19 de dezembro de 2016

Lançamento do livro Je T’aime, Paris, da escritora Teca Machado


Conheci a Teca Machado na faculdade, ela foi a minha veterana no curso de Comunicação Social (e tenho quase certeza que ela foi uma das pessoas que me deu uma torta na cara em um dos trotes que levei). Na faculdade não tivemos muito contato, foi apenas depois de acabado o curso que nosso amor por leitura nos uniu. A Teca foi quem ligou um monte de aficionadas por livros, se tornando a peça principal na criação do nosso amado clube do livro, Meg’sArmy Book Club.
Em 2013 a Teca lançou seu livro I Love New York, que eu resenhei aqui no blog. Agora ela está lançando seu mais novo livro, também do gênero chick-lit, Je T’aime, Paris. Ele não é exatamente uma continuação de I Love New York, já que as histórias são independentes, mas alguns personagens seu livro de estreia aparecem no seu novo lançamento. Eu percebo como os livros da Stephanie Perkins, no qual em cada história temos um casal principal, mas os personagens de seus outros livros fazem breves aparições para matar a saudade que os leitores têm deles.

Eu, Teca, e a Larissa, integrantes do Meg's Army.

Je T’aime, Paris foi lançado oficialmente no dia 12 de dezembro em Brasília, onde a Teca mora hoje. Contudo, ela não podia deixar a família cuiabana de fora e hoje fez o seu lançamento aqui na cidade! E claro que eu não poderia deixar de prestigiar essa minha amiga querida, leitora voraz, escritora cativante e amiga da madrugada para quando acabo de ler um livro e preciso de alguém para desabafar!
Eu só fiquei triste porque esse ainda não é o livro do Juan, o personagem que eu mais gostei em I Love New York. Mas a Teca já me disse que o livro dele já está em produção - Te Quiero, Madrid - e se dermos sorte ano que vem já tem publicação nova! Como comprei o livro hoje ainda não tive tempo de ler para resenhar para vocês (leio rápido, só que não tanto assim), mas em breve espero publicar minha opinião sobre ele aqui no blog.

Minha dedicatória  

Confira abaixo a sinopse do livro:

O que você faria para salvar um grande amor e alguns milhões de euros?

Com um pai milionário encrencado com a Justiça e seus bens bloqueados, Ana Helena precisa aprender a viver com poucos recursos e decide se refugiar em Paris. Peraí! Como viver com pouco dinheiro em Paris? Não tem jeito! Arles acaba sendo a alternativa mais modesta. Mas a tranquilidade dessa pacata, porém charmosa, cidade do interior da França logo dá lugar a um turbilhão de acontecimentos envolvendo um novo amor, obras de arte importantes e homens tão ambiciosos que farão de tudo para colocar as mãos no que desejam.
A grande aventura leva Ana Helena de volta a Paris, com perseguições alucinadas, romance, estratégia, muita ação, drama e reviravoltas. O que você faria para salvar um grande amor e alguns milhões de euros?

Para saber mais sobre a Teca veja a página oficial dela no facebook clicando aqui. Ela também tem um blog chamado Casos, Acasos e Livros. O I Love New York está no skoob aqui, e para adicionar Je T’aime na sua lista de desejados clique aqui. Para comprar o livro você pode falar direto com a Teca, mandando uma mensagem no blog ou na página dela. Se preferir, ele também está a venda em ebook na Amazon.

16 de dezembro de 2016

Nesse natal, presenteie o Papai Noel!


Logo, logo é natal! A árvore está montada, as luzes estão piscando em todos os lugares, e o clima festivo está no ar. No dia 24 de dezembro o bom velhinho irá passar na casa de todos os bons meninos e meninas deixando presentes. Mas o que o Papai Noel ganha? Em alguns lugares biscoitos e leite quente, mas eu faço uma sugestão diferente: nesse natal presenteie o papai Noel com um livro!
Como assim? Bem, deixe me apresentar a vocês esse Papai Noel Cuiabano, também conhecido como Clovis Rezende de Matos. Ele tem um projeto muito bacana chamado Inclusão Literária, no qual com seu carro ele leva seu amor pela leitura para todo o Estado de Mato Grosso. Eu acho essa iniciativa maravilhosa já que às vezes tudo o que falta para uma pessoa é uma pequena oportunidade para adentrar nesse universo maravilho que eu tanto amo!


Foto pessoal do arquivo do Clovis de Matos

Eu já conhecia o Clovis de rosto (o rosto do Papai Noel) e já tinha ouvido falar por cima de seu projeto. Ano passado eu tive a oportunidade de conhecê-lo quando para uma disciplina da faculdade precisei fazer fotos dele para uma matéria que um colega estava escrevendo. Fiquei encantada com esse senhor que abriu mão de toda a sua biblioteca pessoal para poder compartilhá-la sem custo algum com aqueles que precisam.
Mas não foi apenas sua biblioteca que ele abriu mão, mas também o seu tempo e seu dinheiro que ele usa para custear a gasolina, alimentação e estádia de suas viagens. O dinheiro que consegue trabalhando como Papai Noel todo final de ano também é revertido para o projeto. E lá vai ele compartilhando seu amor...
Clóvis não é um Papai Noel apenas porque se parece com um, e se veste como um, mas porque ele de fato é esse bom velhinho em suas melhores características: dedicação, carinho, amor ao próximo, esperança. E é por todos esses sentimentos bons que Clóvis representa que eu estou aqui pedindo que nesse natal façamos algo por esse Papai Noel: doe um livro, uma história em quadrinho, um mangá ou um gibi. Faça o bem e ajude-o a fazer também!
Como você pode fazer essa doação? Você pode entrar em contato com o Clóvis pela sua página Inclusão Literária, você pode entrar em contato comigo por comentário aqui ou inbox no facebook e insta. Se você não for de Cuiabá pode mandar para mim pelo correio que eu farei os livros chegarem pra ele!

Juliana Kobayashi (ajudante do Papai Noel)
Rua Buenos Aires, nº 410, Ed. American Park, apto. 1402
Bairro Jardim das Américas
CEP: 78060-634
Cuiabá –MT

Se você for de Cuiabá podemos marcar um lugar bacana para que eu busque os livrou ou você pode passar aqui no meu prédio e só deixar os livro para Juliana do apto.1402 na portaria! O importante é que possamos ajudar essa iniciativa super bacana!
Eu mesma já estou separando alguns livros para doar! Mas um destaque especial nas minhas doações é o livro “O Presente do meu grande amor” (a foto no começo desse post) com doze histórias de natal (casando com a ocasião) organizadas por uma autora muito fofa que é a Stephanie Perkins. Eu sou apaixonada por diversos contos desse livro e fico feliz de saber que o Clóvis levará essa história maravilhosa para outras pessoas!

Conto com todos vocês para ajudar esse Projeto! 

11 de dezembro de 2016

A arte do Descaso

[bom]

Título: A arte do descaso
Autora: Cristina Tardáguila
Editora: Intrínseca

Sinopse:
O livro, baseado em fatos reais, relata o maior roubo de arte no Brasil. O assalto ocorreu em pleno carnaval, no Museu da Chácara do Céu, localizado no Rio de Janeiro, no qual trabalhos de artistas renomados como Salvador Dalí, Picasso, Monet e Matisse foram perdidos. A autora investiga e revela o despreparo da polícia e de outras autoridades, os erros cometidos, a falta de insfraestrutura, e outras situações que deixaram esse crime impune. Além disso, relata casos internacionais traçando um comparativo, revelando a eficiência de outros países diante de situações semelhantes.

Meu cantinho:
Antes de começar a falar do livro preciso fazer duas observações: a primeira sobre a foto, espero que tenham gostado! Os desenhos ao fundo são meus e tentarei fazer algumas fotos diferentes de agora em diante. A segunda observação é: eu voltei! Depois de mais de um ano (literalmente) sem fazer postagem aqui no blog - faculdade, trabalhos, serviço, estudo, preguiça - estou aqui perto do fim do ano para fazer a primeira postagem do ano! Vou tentar escrever por aqui de tempos em tempo e não esperar o fim de 2017 chegar para aparecer aqui novamente. Agora vamos ao livro!
A arte do descaso é um livro reportagem da jornalista Cristina Tardáguila que investiga o que de acordo com o FBI é o maior roubo de arte do Brasil, que está entre os dez maiores do mundo.  O interesse da autora pelo tema ocorreu quando ela percebeu que após cinco anos decorrido o crime, ele foi esquecido pelas mídias e pelas autoridades, sem qualquer solução, apesar de sua gravidade em escala mundial. 
Para as pessoas que amam arte e entendem a importância dela para a cultura e história da humanidade, esse livro é triste, porém essencial. Para aqueles que não conhecem ou apreciam arte, mas reconhecem nomes como Salvador Dalí, Picasso, Monet e Matisse, é preciso ler o livro para reconhecer o descaso do Brasil com o trabalho desses artistas mundialmente conhecidos. Já para as pessoas que não se importam com arte, cultura, história, e nunca sequer escutaram falar de Picasso, entendam que mais de 10 milhões de dólares (valor correspondente ao ano de 2006), foram facilmente arrancados de um museu e pouco se fez para reavê-lo. 
A autora começa o livro narrando o assalto ocorrido em pleno carnaval, no Museu da Chácara do Céu, no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro. A cena do crime é reconstituída por Cristina com base em informações retiradas do inquérito policial registrado, procurando recriar a cena com a maior imparcialidade possível. O relato conta que na tarde do dia 24 de fevereiro de 2006, quatro homens armados entram no museu, rendem os seguranças e os visitantes, fazendo um total de nove reféns. Eles desligam as câmeras e o sistema de vigilância, e em meia hora fogem com cinco obras de arte de grande valor, importância, e que não eram cobertas por um seguro. 
As peças eram um óleo sobre tela Marine, de Monet, valendo mais de 2 milhões na época do roubo; a tela Le jardin du Luxembourg de Matisse, avaliado em mais de 3 milhões de dólares; o óleo sobre madeira Les deux balcons de Salvador Dalí, avaliado também em mais de 3 milhões; a pintura a óleo La danse de Picasso, que valia 2 milhões de dólares quando roubada; e a última obra foi o livro de gravura Toros que reunia quinze pranchas de ilustrações do Picasso, mas que não foi roubado na íntegra, já que parte do trabalho estava em restauração, por isso seu valor no mercado está próximo a zero. Para aqueles que não conhecem as peças, a autora descreve seu tamanho, peso, cores, quando foram produzidas, citando um breve histórico do autor, seu valor, suas peculiaridades, além de outras considerações como a relevância daquele trabalho para o Brasil e para o mundo, e como elas foram parar no museu. Cristina também ilustra seu livro com foto dos museus e das obras que foram levadas.
Após relatar a cena do crime, a escritora começa a descrever seus desdobramentos com base em relatos e entrevistas de testemunhas, nos quais a demora, falta de conhecimento, capacitação e esforço das autoridades são evidentes, destacando a falta de estrutura do poder público para situações como essa. Os erros da polícia têm início na demora para chegar ao local do ocorrido, assim como a não interdição do espaço que permitiu a livre circulação de pessoas no local, comprometendo a cena do crime. Quando a polícia tenta informar outras instituições que tenham controle sobre as possíveis rotas de fuga aéreas e terrestres, as informações encaminhadas são vagas e não são atualizadas posteriormente. Nem todos os reféns foram ouvidos, muitos eram turistas estrangeiros, e não havia ninguém capaz de se comunicar em inglês, e nenhuma instrução foi passada. Dos quatro assaltantes apenas dois tem retrato falado, e a polícia não sabe explicar porque não foram feitos retratos dos outros dois. Com o passar do tempo os erros continuam, escutas que não são autorizadas e não são gravadas, falta de esforço para localizar possíveis suspeitos, erros que levam a polícia a ficar sem linhas de investigação, burocracias, falta de empenho, e o prazo de prescrição cada vez mais próximo.
Conforme demonstra a autora, os crimes de roubo de arte são os mais lucrativos do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e armas. Apesar disso, pouco se faz aqui no Brasil, assim como em outros lugares, para mudar essa situação, já que há pouca comoção popular sobre o assunto e muitos consideram arte algo supérfluo e dispensável. Além disso, poucos casos são julgados e as penas são relativamente brandas. Com tudo o que é apontado no decorrer da leitura, e se baseando em experiências positivas de outros países, percebemos que é necessário, em primeiro lugar uma ação efetiva e a vontade do governo de mudar esse cenário. É preciso criar órgãos especializados, que trabalhem em rede, que sejam capacitados com conhecimentos mínimos na área, que haja uma catalogação do acervo existente no país, que a segurança seja proporcional ao seu valor histórico e cultural, e que a opinião pública defenda essa causa.
Cristina Tardáguila fez um grande trabalho de coleta de informações, detalhamento, e contextualização. Diferente da polícia ela falou com todas as pessoas presente durante o ocorrido, escutou a polícia federal, peritos, jornalistas, críticos de arte, especialistas em segurança do museu, servidores públicos, entre outras fontes. Ela fez ligações entre possíveis suspeitos que a própria polícia não fez, avaliou as informações disponíveis cuidadosamente, percebeu as falhas cometidas pelas autoridades assim como possíveis linhas de investigação. Sempre que faz referências a pesquisas ou estudos, ela cita diretamente a fonte e onde podemos encontrar aqueles dados mais detalhados. Quando realiza entrevistas ela sempre contextualiza o personagem, falando se sua formações, história, possível envolvimentos, momentos em que os entrevistou, suas expressões faciais e sentimentos que pareciam exprimir. Dessa forma, foi possível perceber o esforço da escritora para relatar com fidelidade o caso. Contudo, como uma jornalista, que deveria procurar analisar os fatos com imparcialidade e evitar um envolvimento pessoal com o tema pesquisado, a autora revela em diversas passagens situações que percebo como uma obsessão pelo tema. 
Por exemplo, Cristina relata que construiu uma maqueta em casa do Museu, para visualizar melhor os acontecimentos e construir hipóteses dos desdobramentos que não foi possível através dos relatos ou perícia. Quando saía com amigos seu assunto preferido era o crime, e quando alguém sugeria algo que ela não havia pensado, ela se sentava diante da maquete para testar as possibilidades. Além disso, ela conta que eram recorrentes os sonhos com o assalto, seja no papel de testemunha ou finalmente descobrindo onde as obras estavam. Em determinados momentos, quando parece estar próxima de alguma evidência, mas não consegue de fato alcançá-las, a jornalista faz conjecturas que parecem imparciais.
É compreensível que ao passar mais de dois anos apurando, fortemente envolvida nesse acontecimento, seja difícil de afastar emocionalmente e manter a imparcialidade. A questão é que seu trabalho como um livro reportagem fica comprometido diante desses fatos. A própria autora, em seus últimos capítulos, diz que chega um momento em que precisa voltar ao seu papel de jornalista, abandonar o “apego emocional”, o “turbilhão de emoções” assim como a “memória das horas dedicadas à investigação” e enfim estruturar sua reportagem.
Outro fato que me incomodou bastante foi o modo como esse livro foi apresentado ao público. Meu primeiro contato com essa obra foi através de resenhas publicadas na internet. Em quase todas, inclusive no título, era ressaltado que Cristina solucionou o maior crime de roubo de obras de artes do país, que enfrentou diversas situações de riscos assim como viajou para o exterior seguindo possíveis pistas da localização das peças roubadas. Todas essas afirmações são falsas, e quem as escreveu obviamente não leu o livro. 
Cristina encerra seu livro com um apelo, falando que era seu desejo solucionar o caso, mas que esse não foi possível, mas que ainda há tempo, pois o crime não prescreveu. Para tanto, seria necessária uma ação por parte do governo, e acredito que com sua fala e outras situações narradas no livro, a pressão popular é de fundamental importância para que as engrenagens se movam. Portanto, ela não solucionou o maior roubo de arte do país, mas gostaria que seu trabalho levasse a isso. Sobre as situações de riscos, elas são quase inexistentes. Seu trabalho de apuração envolve poucas situações perigosas, o que inclusive leva o leitor a certa monotonia na leitura nos primeiros capítulos. Acredito que a situação de risco em questão foi seu encontro com um homem acusando anteriormente de participação em outro crime, que aconteceu no mesmo museu, onde uma mesma tela foi roubada anteriormente (e na ocasião recuperada). Ela vai encontrar esse homem, em companhia de outro jornalista, em uma igreja que ele agora frequenta. Não descarto que a situação poderia ter sido perigosa, mas quando lemos a cena sem qualquer tensão ou perigo aparente, as “diversas situações de riscos” não parecem condizentes. Por fim, ressalto que a autora não viajou em momento algum atrás de qualquer pista do paradeiro das obras roubadas, ele viaja para participar de encontros, conversar com especialistas, conhecedores ou órgãos que trabalhem com roubo de arte. 
Referente ao trabalho estético do livro, a Editora Intrínseca está de parabéns com outro trabalho de grande qualidade. Com sua capa vermelha e detalhes em dourado na capa, o livro segue todo um padrão em dourado nos detalhes internos, como divisões de capítulos, numeração de página e letras capitulares que demonstra certo requinte que condiz com o tema abordado. A fonte, o espaçamento, a coloração da página e o trabalho de revisão foram adequados, possibilitando uma leitura agradável. O único problema detectado nesse aspecto foi que infelizmente o meu exemplar teve sua capa descolada do miolo, algo raro nos livros da Intrínseca, mas que aconteceu.
Resumindo, alguns erros no acabamento, certa lentidão na narrativa, e sem nada muito “emocionante”. Contudo, é um livro interessante para que tenhamos conhecimento da realidade que nos cerca, e do descaso que a arte enfrenta no nosso país e no mundo. A autora em diversos momentos faz referência a casos ocorrido no Brasil assim como em outros países, o que nos faz perceber como a situação geral é precária. Ela relata casos famosos bem sucedidos como O Grito de Edvar Munch, e outros tristes onde peças raras são destruídas para encobrir o crime. A autora demonstra que o poder público precisa agir e a opinião pública precisa de manifestar. Mais de 10 milhões de dólares foram levados de um museu, talvez as obras tenham sido queimadas, um segurança viu um Picasso ser derrubado e rasgado, o mundo perde um pedaço da história, mas ainda há tempo.

Volume único.

1 de novembro de 2015

Idiomas Literários

Eu tenho um inglês bom, um francês mediano (ou eu gostaria que fosse mediano), um espanhol terrível (dois anos estudando e só lembro como se diz “tenho fome”), um conhecimento básico de runas (pesquisei bastante na época que estava lendo Senhor do Anéis), mas meu dothraki é quase inexistente. Para minha sorte – e sua também – ainda é possível aprender não só esse, mas vários outras línguas estrangeiras dos nossos livros tão amados.

A escola Raybum Tours, no Reino Unido, preparou um infográfico para ajudar todos a terem uma noção básica dos diferentes idiomas literários, para que você possa escolher em qual deseja se aventurar primeiro. Estão listados 25 idiomas, alguns com um vocabulário de cerca de 3.000 palavras para aprendermos! Afinal, nunca se sabe quando vamos nos deparar com um minion, um furby, um elfo, um kriptoniano...

Confira abaixo a lista e se prepare para estudar!








Créditos para a Emily Antonetti, do Meg’s Army Book Club

25 de junho de 2015

Uma baleia no deserto – Participação Dramática Especial – Projeto Drama Queen #36! ♥

Hey pessoal! Estou super sumida aqui do blog! Ultimamente não tenho tido muito tempo para postar, peço mil desculpas! Hoje estou passando aqui rapidinho para compartilhar um texto que escrevi em uma participação especial no Projeto Drama Queen, onde você encontra posts bem dramáticos e exagerados todas as quintas-feiras no blog da Teca: Casos, Acasos e Livros e no blog da Carol: Pequena Jornalista. Se você gostar (e não tem como não gostar) você pode clicar aqui e entrar nesse universo dramático e muito divertido. Se quiser também pode mandar seu texto para as meninas no: projetodramaqueen@gmail.com.

A Teca e a Carol deixaram um recadinho sobre a minha participação:

Drama queen que é drama queen já fez drama por causa de amor. Seja por ter amor, seja por não ter, seja por levar um pé dele, seja por ter vários amores e não saber qual escolher (Taí um drama dos bons!) ou por simplesmente porque o seu amor te enche muito o saco. A verdade é que os relacionamentos (Ou a falta deles) são fontes dos maiores dramas da humanidade.
E com a Dudi não podia ser diferente. Ela, que é super amiga das Drama Queens mor Teca e Carol, faz tempo que quer escrever para o projeto mais legal da blogosfera e finalmente chegou o dia.
Dudi, chega mais que somos todas ouvidos! ;-)


Esse mês teve o Dia dos Namorados, inclusive a Carol fez uma postagem aqui no Drama Queen sobre esse dia tão terrível... Um dia ao qual eu quase não sobrevivi. Acordei cedo para ir trabalhar, voltei tarde para casa, mas foi só ficar a noite sozinha, olhando a felicidade alheia no Instagram, que queria fugir para outro lugar! Além da vontade de matar aquele Santo Antônio que não me deixa casar, mas não quer me assumir!
A verdade é que eu já estou velha e solteira... Mas solteira é só um modo delicado de dizer que eu estou parecida com uma baleia azul encalhada no meio do deserto. Não posso dizer que sou uma baleia encalhada na praia, porque na praia presume-se que há uma esperança de voltar ao mar. Eu estou no meio do deserto sem nenhuma gota de água por perto.
Não basta ser baleia no deserto, eu ainda sou obrigada a ver todo mundo casar, em especial os meus exs. Eu sou uma verdadeira figurinha premiada, você namora comigo, me dispensa e depois de um tempinho você conhece sua alma gêmea, aquela para casar. POR QUE EU NÃO SOU AQUELA PARA CASAR? Por que aquela magrelinha, queridinha da sua mãe foi a que recebeu aquele anelzinho e foi parar no altar? Por que aquela nariguda foi quem você pediu para namorar? Eu sinceramente não consigo entender.
A única situação que fez sentido foi o ex que arrumou um marido, afinal, ele realmente tem algo que eu não posso oferecer. Agora de resto: sou dedicada, sou educada, sou romântica, sou fiel, sou engraçada, sou formada, tenho emprego e as vacinas em dia. Não sou muito boa na cozinha, mas não me importo de pegar o telefone e pedir o jantar.
Estou cansada de ver todo mundo encontrando sua metade da laranja, sua tampa da panela, seu outro pé de meia, sua alma gêmea, seu amor eterno, sua cara metade, o parceiro para todas as fotos nas redes sociais.... Eu estou mais propensa a ganhar na loteria do que encontrar minha metadinha, e olha que eu nem compro um bilhete para jogar!
Para todas as dramáticas encalhadas de plantão, saiba que eu entendo sua dor! Não é fácil escutar coisas como “sua hora vai chegar”, “o que é seu tá guardado”, “antes só do que mal acompanhada”, ou “essa felicidade alheia é tudo falsidade que só aparece nessa data”. Acontece que nada disso é consolo! Não sei vocês, mas eu quero a felicidade verdadeira, com o cara certo, e nesse minuto se for possível, porque esse príncipe encantado já está muito atrasado, e eu odeio esperar!

Dudi Kobayashi 

3 de maio de 2015

Tag: Me blog e Eu! ♥

A fofa da Carol do blog Pequena Jornalista e que escreve comigo lá no Meg’s Army me indicou há alguns dias para responder um tag. Como eu estava super atolada com coisas de faculdade e trampo, acabei deixando para responder no fim de semana passado, justamente quando o meu notebook decidiu entrar em crise existencial e não ligar mais. Ontem ele voltou a vida e hoje finalmente estou aqui respondendo a tag!

{TAG}
Meu Blog e Eu 

1. Por que você criou o blog? 

Eu sempre procurava indicações de livros diferentes, mas as indicações pareciam ser sempre as mesmas, com sinopses iguais que são aquelas enviadas pela editora. Quando você pesquisa no google, os blogs mais acessados são aqueles com mais visualizações, mais seguidores, e consequentemente com mais parcerias, só que essas parcerias as vezes tornam os blogueiros imparciais, sempre querendo puxar sardinha para o lado do parceiro. Eu decidi então que iria criar o meu blog e dar indicações sinceras dos livros que lia. Depois que criei o meu acabei encontrando blogs que davam opiniões sinceras, mas eu já havia começado e adorado, e não quis parar.

2. Como você escolheu o nome do blog? 

Quando eu criei o blog foi um sacrifício escolher o nome. Eu tentei tudo relacionado a livro(s), book(s), leitura, leitora, até que consegui o nome livre “título de livros”. Não era um nome bom, mas eu já estava há mais de vinte minutos tentando nomes e nenhum estava disponível, acabei ficando com ele. Usei esse nome por mais de três anos, até que o ano passado (após levar um pé na bunda), me joguei de cabeça no blog e comecei a reformular tudo, inclusive o layout e o nome. Comecei mudando para “Hey Dudi”, um pouco de Beatles e o meu apelido. Acontece que eu não gostei tanto do layout que havia escolhido, fui em busca de outro e acabei mudando o nome também, que ficou com o meu nome: Dudi Kobayashi. Na verdade Dudi é meu apelido, mas a maioria das pessoas me conhece assim.

3. Quando seu blog foi criado? 

O primeiro post foi ao ar no dia 12 de janeiro de 2011. Eu fiz uma breve apresentação, falando quem eu era e os motivos de estar começando um blog. Desde então tenho postado sempre, em alguns períodos com menos frequência e em outros com postagens diárias, mas sempre aqui!

4. Qual o assunto principal que o seu blog aborda? 

O principal assunto são livros. Depois que eu fiz a reformulação no blog o ano passado (em consequência do pé na bunda que levei), eu passei a fazer uns post diferentes (já que antes eram apenas caixinha de correio e resenhas), mas em sua maioria ainda relacionados com o universo literário. Apenas algumas postagens que falam de filmes ou seriados não têm ligação direta com livros. 

5. Quem fez o layout?

Eu peguei um layout pronto da internet e com o meu limitado conhecimento de HTML fiz algumas modificações para ficar mais a minha cara. Eu queria um layout simples, mas bonito, acredito que consegui.

6. Fale um pouco do layout, o que ele representa? 

Como eu disse o layout é simples e não tem muitos elementos chamativos. Acho que o que se destaca é a coroa, que coloquei tanto no nome quanto entre as divisões de postagens. A coroa representa para mim a minha falecida cachorrinha, que se chamava Mel, mas que eu também chamava de princesa, e que era a rainha do meu coração. Minha cachorrinha faleceu ano passado após seis meses lutando contra uma doença autoimune. Eu sei que muitos acham idiotice “nossa, como gostar tanto assim de um cachorro” ou “como um bicho pode ser tão importante na sua vida”. Bem, para essas pessoas eu só posso dizer que sinto muito por vocês nunca terem vivido essa experiência de amor incondicional.

7. Pensa em fazer do blog um trabalho? 

Eu ultimamente tenho deixado meu blog um pouco de lado por falta de tempo. Acordo cinco e meia da manhã todo dia, vou para a faculdade, saio direto e vou para o serviço, volto para a casa oito da noite, onde trabalhos do curso me esperam. Eu quero muito poder me dedicar mais, pois o blog é algo que eu gosto. Na verdade, quando ele começa a virar trabalho, eu acabo me desgastando e fico chateada. Gosto mais da ideia dele ser um espaço para poder escrever livremente, quero sempre vê-lo como lazer e não obrigação. Lógico que se eu pudesse viver exclusivamente do blog, e ele se tornasse um trabalho nesse sentido seria ótimo, mas não sei se isso irá acontecer um dia.

8. O que você diria para as blogueiras que começaram agora? 

Eu acho que o blog precisa de dedicação e atenção. Por mais que eu fique certos períodos sem postar ainda assim meu pensamento volta para ele. Também não faço postagens só para ocupar espaço porque estou algum tempo sem postar. Acho que é preciso compromisso com o que você está escrevendo. Não copie postagens sem dar créditos, respeite o trabalho dos outros blogueiros.

Agora, eu tenho que indicar oito blogs, mas vou indicar apenas um que tem sete blogueiras, o Meg’s Army Book Club. Se mais alguém quiser responder fique a vontade!

20 de abril de 2015

Caixinha de Correio


Oi pessoal! Sei que estou sumida, apesar de conseguir algumas brechas para ler, está meio complicado arrumar tempo para escrever as postagens! Hoje estou passando aqui rapidinho para postar as fotos dos livros que ganhei de presente de aniversário (que foi dia 08 de abril). Como eu fiz uma promessa de que eu não iria mais comprar livros, mas eu queria muito alguns volumes, eu acabei pedindo de presente de aniversário para minha mãe e irmã. Esses dois eu pedi de presente para minha mãe: Para Sir Phillip, com amor, quinto volume da série Os Bridgertons e Paixão ao Entardecer, último volume da série Os Hathaways (vai deixar saudades!).


Para a minha irmã mais velha eu escrevi uma lista de livros que eu queria (esperançosa que ela fosse me dar mais de um), e eu ganhei dela Ordem (infelizmente só ganhei um livro), continuação de Silo - que foi um livro que me surpreendeu muito! Por fim, ganhei da minha amiga Paula-chan (por livre e espontânea vontade, não intimei ela como fiz com a minha família) o livro Charlie and the Chocolate Factory, que tem essa capa super fofa e é ilustrado!


O que acharam dos presentinhos que eu ganhei?

29 de março de 2015

Unhas Literárias

Essa é uma postagem que eu gosto de fazer porque meus leitores gostam muito e eu sempre recebo diversos comentários. Unhas literárias são postagens onde eu trago os trabalhos de fãs talentosos que unem seu amor por livros com suas habilidades em nail arts. Confiram!


Começando com unhas inspiradas na série Diário do Vampiro. Páginas de livros, sangue e presas. O que realmente me impressiona são os pequenos detalhes, entre eles os escritos e a boca aberta na segunda foto mostrando as presas ensanguentadas.


Essas nail arts se inspiram no seriado True Blood, que é baseado nos livros da Série Sookie Stackhouse. O que eu achei impressionante foi a arte do segundo quadro, onde está desenhado um rosto. Fiquei com dúvidas se não seria uma adesivo, mas acredito que não é.


Tirando a última foto com o desenho do brasão, eu não achei as nail arts inspiradas na Série Academia de Vampiros muito elaboradas. Mas apesar da simplicidade os fãs tentaram, e certamente fizeram um trabalho melhor do que eu faria.


Ainda na linha de vampiros não poderia faltar unhas relacionadas a um dos meus livros preferidos: Bento, do André Vianco. Se você está em um busca de vampiros assustadores, esse é o livro que eu recomendo. Gostei muito da primeira foto com as marcas de perfuração da presa escorrendo sangue.


Sangue Quente é um dos meus livros de zumbis preferidos! Apesar de muita gente ter criado preconceito em relação a ele após sua adaptação no cinema – que foi intitulada como “meu namorado é um zumbi” – eu certamente recomendo a leitura. Gostei principalmente dos corações na primeira foto e do rosto do zumbi na última.


Apesar de não ter lido ainda os livros da série Game of Thrones (relacionado a ela li apenas A filosofia de Tyrion Lannister) eu assisto o seriado e gosto muito. Acho que pelo sucesso da série existem mais produtos relacionados a ela no mercado, o que inclui adesivos para unhas, porque acredito que todas as artes nessas fotos sejam adesivos – talvez não a segunda, o que significa que a pessoa tem uma habilidade absurda com os pincéis.


Mais nail arts de Game of Thrones. Certamente a primeira é adesivo, mas as demais são trabalhos feitos a mão, e trabalhos muito bem feitos! Gostei principalmente da terceira com os efeitos das escamas do dragão.


Unhas inspiradas em As crônicas de Nárnia. Amei a segunda e a última foto, gosto muito dos detalhes, onde é possível ver o poste de luz e detalhes do universo que o escritor criou. É um livro muito interessante, mas que infelizmente ainda não resenhei aqui.


Fechando a postagem de hoje um livro que eu nunca li – Laranja Mecânica, mas que todo mundo ama. Eu já vi o filme, mas confesso que não gostei muito, quem sabe um dia leio o livro e mudo de ideia a respeito dessa obra. As unhas feitas pelos fãs definitivamente são elaboradas e bem feitas. O que vocês acharam?

22 de março de 2015

Caixinha de Correio


Para quem não sabe eu fiz uma promessa de ano novo de que faria apenas duas compras de livros esse ano. A minha intenção era fazer uma compra em abril (mês que vem) para o meu aniversário e outra no final do ano, aproveitando as promoções da Black Friday. Acontece que eu viajei para Brasília a trabalho e por indicação da Teca Machado, blogueira no Casos, Acasos e Livros e também no Meg's Army Book Club, acabei visitando a livraria sebinho. É um lugar super interessante, tem um bar, um sebo, e na parte debaixo uma loja cheia de coisas nerds (HQs, mangás, miniaturas, objetos colecionáveis, jogos, etc.). Eu tentei resistir fortemente a vontade de comprar mas não consegui (o que significa que só tenho direito a mais uma compra esse ano). O que me fez realmente cair em tentação foi esse livro Atormentada, que eu queria muito, mas sempre que procurava estava perto dos quarenta reais, e eu paguei somente dezoito reais (e nenhum dos livros dessa compra ultrapassou esse valor). Refém da Obsessão é na verdade o segundo livro de uma série chamada O Ladrão de Alma, mas eu infelizmente não tenho o primeiro livro. Eu recebi a indicação dessa série e estou muito curiosa, o livro estava em bom estado e barato por isso não resisti.


A ascensão dos nove é a continuação de Eu sou o número quatro, que eu consegui através de uma troca no skoob, mas ainda não li. O livro estava custando quatorze reais e estava muito bem cuidado, decidi levar. Louca pelo Garoto é o terceiro livro da série O Diário de Bridget Jones. Eu já li o primeiro livro – que nunca resenhei aqui – e amei, é muito parecido com o filme; mas nunca tive a oportunidade de ler o segundo. Eu já recebi um spoiler tremendo desse terceiro livro (como você pode Helen Fielding?), mas isso apenas me deixou mais curiosa para ler.


O que acharam da minha caixinha de correio de hoje? Bem menor do que geralmente é, não?

15 de março de 2015

Simplesmente Acontece

[ótimo]

Eu recomendo: Simplesmente Acontece
Autora: Cecelia Ahern
Editora: Novo Conceito


Sinopse:

Alex e Rosie se conhecem quando tem apenas 7 anos e logo se tornam melhores amigos. Apesar de alguns problemas e brigas bobas, eles compartilham tudo e sabem que sempre podem contar um com o outro. O tempo vai passando e essa amizade apenas se fortalece, mesmo com os diversos problemas que cada um tem que enfrentar, como a distância, relacionamentos, família, o contato entre os dois nunca deixa de existir. Conforme o tempo passa fica óbvio que o sentimento entre eles é maior que de uma amizade, mas mesmo assim os desencontros da vida sempre os mantém separados. Eles se casam, tem filhos, se separam, vivem traições, desempregos, brigas, que sempre os impedem de ficar juntos, por mais que seja o que os dois desejam.

Meu cantinho:
A Teca dos blogs Casos Acasos e Livros e Meg's Army, falou super bem desse livro, e de como ela estava empolgada para ver a adaptação no cinema. Lógico que no impulso eu comprei o livro (isso no final do ano passado, já que ainda estou cumprindo a minha promessa de ano novo e não comprei nenhum livro esses meses) e minha intenção era de ler antes do lançamento do filme. Acontece que eu quase não tendo tempo para ler (vocês devem ter percebido que passei mais de um mês sem postar aqui) porque estou atolada com o serviço e agora voltei para a faculdade. Não li muita desde que o ano começou, mas quando eu vi que Simplesmente Acontece estava no cinema eu decidi pegar o livro para ler. Acabou que eu vi o filme antes de acabar a leitura (mas já estava bem perto do final), mas não me senti prejudicada porque o filme muda bastante e, apesar de ser muito bom, o livro é bem melhor.
Simplesmente acontece é escrito todo através de e-mails, cartas, cartões, bilhetes, conversas em sala de bate papo ou em chats. Acho incrível quem faz trabalhos desse tipo, pois eu acredito que seja complicado transmitir tudo o que está acontecendo através dessas mensagens, apesar da autora fazer um trabalho esplêndido como se não houvesse qualquer dificuldade nisso. O livro é bem grosso e a princípio assusta, você acredita que levará um bom tempo para terminar a leitura, mas a verdade é que em uma tarde eu rapidamente devorei metade do livro.
Esse livro nos conta a história de dois melhores amigos, Alex e Rosie, que se conheceram quando crianças. Eles passam pela fase de “meninas são nojentas”, brigas de crianças, entram na adolescência, e apesar de namoros e outras pessoas, eles nunca se distanciam. Por isso, quando Alex se vê obrigado a mudar de país por conta do emprego do pai, Rosie não pensa duas vezes em se candidatar a uma vaga em uma universidade no mesmo país do amigo. Contudo, algo realmente inesperado acontece e Rosie vê sua vida virar de cabeça para baixo, ela é obrigada a desistir de seus sonhos e fica presa no seu país. Eu não posso dizer que fato é esse, caso contrário acabaria revelando alguns spoilers, mas a verdade é que esse acontecimento norteia grande parte dos fatos que se seguem. O que eu posso dizer é que eles nunca perdem contato, Rosie e Alex continuam trocando cartas, e-mails, cartões, mensagens, e fica óbvio que o sentimento que existe entre os dois é maior do que uma simples amizade. Acontece que tudo parece conspirar contra esses dois! Foi impossível não se lembrar do livro Um Dia, pois a quantidade de desencontros que esse casal tem é absurdo! A angústia que eu sentia lendo era enorme. Tudo estava ali exposto, tudo tão simples, bastava uma mensagem, um enter, alguém sussurrar alguma coisa, alguém conspirar, uma iniciativa, uma carta entregue, um eu te amo, um incentivo, mas nada disso acontecia. Pelo contrário, quando um deles parecia decidido a falar algo alguém jogava uma perspectiva ruim (eu particularmente queria esganar Phil). O pior é que o tempo ia passando e eu achava que realmente não haveria final feliz, ou que seria tarde demais. Em um momento eles estão com dezoito anos, depois na casa dos vinte, dos trinta, dos quarenta (e nesse momento algo importante acontece e você acha que tudo será resolvido), e o tempo só passa e as folhas começam a acabar e a angústia só consome o leitor. Confesso que não foi o final que eu queria, acho que o tempo passou demais para os dois, eles viveram casamentos, separações, traições, filhos, entre diversas outras coisas, que apenas adiaram o momento deles estarem junto com quem realmente amam. Apesar disso, é um livro bom que nos faz refletir sobre coisas que deixamos passar, relacionamentos que mantemos por hábito, conveniência, ou qualquer outro motivo que não seja amor; que consome nosso tempo de viver coisas boas. Achamos que não, mas o tempo passa muito rápido, e não podemos fazer e viver coisas que não nos fazem feliz, pois uma hora o tempo irá acabar.
É um livro de amor, repleto de desencontros, que angústia o leitor que vê o tempo passar, mas não vê o final feliz. É um trabalho maravilhoso, que nos faz refletir, que eu recomendo a todos.

Volume único.