31 de julho de 2012

Harry Potter e a pedra filosofal

[ótimo]

Eu recomendo: Harry Potter e a Pedra Filosofal
Autora: J. K. Rowling
Editora: Rocco

Sinopse:
Harry Potter perdeu seus pais em um acidente de carro, ele vive com a irmã da sua mãe que é casada com um homem chamado Dusley, com o qual tem um filho roliço chamado Duda. Harry vive com eles uma vida difícil e sem privilégios, dorme no armário debaixo da escada e serve de saco de pancada para seu primo, não tem amigos já que ninguém quer se aproximar dele e conquistar a ira de Duda. Tudo muda quando cartas começam a chegar para Harry e seus tios fazem de tudo para proibi-lo de recebe-las, mas cada vez mais e mais cartas chegam pelo correio. Seus tios tentam fugir para um local isolado, mas Hagrid vem como representante da Escola de Magia e Bruxaria de Hograwts e entrega a Harry a carta na qual diz que ele foi aceito para estudar lá. Verdades são reveladas, seus pais eram bruxos e foram mortos pelo Lord Voldemort e esse bruxo das trevas, ao tentar matar Harry quando bebê acabou enfraquecido e desapareceu deixando Potter com apenas uma cicatriz em forma de raio na testa. Agora Harry vai ingressar nesse mundo novo e mágico, fazer novas amizades e lutar contra a terrível realidade de que Lord Voldemort não desapareceu completamente, que ele quer voltar ao poder e se vingar do menino que sobreviveu.

Meu cantinho:
Harry Potter foi o livro que marcou minha entrada no mundo literário, lógico que eu já havia lido alguns livros antes dele, mas nunca tinha me apaixonado tão perdidamente por uma história. Acho que demorei muito tempo para resenha-lo, pensei em fazer isso na época em que saiu o último filme, uma semana de resenhas do Harry Potter, mas acabei deixando passar. Me sinto até um pouco constrangida por escrever sobre ele porque imagino que seja um livro que praticamente todos já leram – pelo menos aqueles que acessam meu blog, que são pessoas apaixonadas por leitura, com certeza já leram e tem sua opinião muito pessoal. Sei que assim como foi para mim, Harry Potter foi o principio de uma vida de leitor ativo para muitas pessoas e espero fazer jus a essa série quando falar dela por aqui.
Agora que já li toda a série preciso dizer que esse livro não é tão elaborado, em questão de trama, quanto os outros. Acho que por ter lido a saga até o final você acaba percebendo o quanto a situação cresce, os personagens, os problemas, o quanto pequenos detalhes tem conexão e se tornam relevante, assim o primeiro livro acaba parecendo algo um pouco pequeno perto dos outros. Entretanto, para o ínicio de uma saga ele é simplesmente extraordinário! Um menino deslocado, que vive com os tios e com os primos que o maltratam, o modo como ele se sente pequeno e não amado por essa família e como uma carta para a Escola de Magia e Bruxaria de Hograwts pode mudar sua vida e trazer a ele um enorme sentimento de pertencimento. E além de ser bruxo ele não é um bruxo qualquer, ele é aquele que quando criança parou o Lord das Trevas, um bruxo do mau que vinha aterrorizando o planeta – mesmo não tendo o menor conhecimento de como fez isso.
Cada capítulo é uma expectativa, pois assim como Harry não sabemos como funciona esse mundo mágico, os bancos guardados por estranhas criaturas, vassouras mágicas, lojas de varinha, a plataforma mágica para se chegar ao expresso de Hograwts, a comida que se movimenta e pode fugir, os tabuleiros de xadrez que se mechem, as aulas de transfiguração, feitiços, poções, defesa contra a arte das trevas. Tudo é uma surpresa tanto para ele quanto para nós. Mas a mágia também traz perigos maiores, suspeitas, o medo, a possibilidade de que o Lord das Trevas, aquele que não deve ser nomeado, possa ressurgir, Harry Potter e seus amigos vão fazer de tudo para impedir que algo horrível aconteça e que o terror volte a reinar.
E mesmo nesse mundo mágico é possível perceber a normalidade, aquele menino chato que se acha superior e implica com todos, aquela menina nerd que a princípio parece ser uma metida (coitada da Hermione) mas que na verdade só quer bons amigos como qualquer outra pessoa, a construção das relações de amizade, confiança, convivência, relações familiares, vida escolar, entre tantas outras. Os gêmeos particularmente são a minha paixão, desde o momento no qual eles apareceram no livro ajudando Harry com suas malas no expresso de Hograwts ele me conquistaram, e depois eles se mostraram os personagens mais divertidos que eu poderia imaginar! Uma série de situações inusitadas misturados com situações comuns dão a Harry Potter esse caráter tão único e mágico que conquistou milhões de fãs pelo mundo todo.
Se por um acaso você nunca leu Harry Potter esqueça o que as pessoas falam de ruim – que incentivam a bruxaria, que é coisa do demônio – sempre tem essas pessoas e elas não valem a pena ser ouvidas diante de uma obra tão magnífica que preza tanto a relação de família, amizade e amor. Se você viu o filme e nunca leu o livro, esqueça o filme – eu particularmente acho os três primeiros filmes muito ruins e mau feitos. Esse livro é algo que cada pessoa precisa ler e apreciar por sí. É incrível ver Harry e seus amigos crescendo, quem acompanhou a saga desde o começo foi crescendo junto com Harry Potter e isso foi incrível! Se você não teve a oportunidade de crescer junto com ele, ainda vale a pena ler essa série e vê-lo crescendo. Uma leitura mais que indispensável para quem aprecia um bom livro.

Continuação:
[Atualizado] O próximo livro da série é Harry Potter e a Câmara Secreta. Você já pode ler a resenha desse livro clicando aqui.

24 de julho de 2012

Deslembrança

[ótimo]

Eu recomendo: Deslembranças
Autora: Cat Patrick
Editora: Intrínseca

Sinopse:
O cérebro de London se reinicia todo dia e ela esquece tudo o que aconteceu no dia anterior, suas únicas lembranças são das coisas e pessoas que fazem parte do seu futuro, já que ela consegue ver o que se passa lá na frente. Ter que lidar com situações diárias é bem complicado, toda noite ela precisa escrever um bilhete para sí e toda manhã precisa reler tudo, que roupas usou, que deveres os professores passaram, o que ela conversou no dia anterior e qualquer tipo de coisa que seja relevante e ela deveria lembrar. As coisas ficam mais complicadas quando o aluno novo Luke parece se interessar por ela, mas ele não está no futuro dela e por isso ela acorda toda manhã e não lembra quem ele é. Para piorar sua melhor amiga está se envolvendo com um professor e ela sabe com essa terrível história vai acabar, o que gera uma briga entre as duas. Seus pais são separados, ela vive com a mãe e a busca pelo pai pode acabar revelando antigos segredos de sua família. Para piorar tem essa visão de um enterro que tem perturbado suas noites de sono e ela só pode supor quem é a pessoa que vai morrer.

Meu cantinho:
Eu já tinha escutado resenhas positivas desse livro (o que me deixou animada) e resenhas negativas (o que me deixou com um pé atrás), algumas pessoas falaram que se decepcionaram com esse livro, mas eu não entendi o porque, já que o livro é esplendido! Não tem diálogos forçados, não tem passagens desnecessárias, não tem atitudes fingidas (no sentido de os personagens parecem de fato reais dentro das situações que os cercam), fiquei tentando encontrar possíveis furos no enredo, mas não consegui. É um livro único, com um tema central bem diferente o que torna a leitura ainda mais gostosa!
Fico imaginando como a vida de London deve ser difícil, não lembrar de nada que aconteceu ontem e só lembrar das coisas que fazem parte do seu futuro, portanto se alguém morre, não faz mais parte da sua vida, não importa o quanto aquela pessoa seja importante, ela simplesmente some das suas lembranças. Sem falar das complicações do dia-a-dia, você não lembra exatamente o que fez, que roupas usou, o que conversou, a não ser que isso traga alguma implicação importante no futuro. Fiquei pensando se poderia haver furos no modo como a autora construiu esse problema da personagem, mas ela organizou e pensou em tudo para que não houvesse falhas.
O interessante é que ele não tem um único foco, o livro tem a questão amorosa de Luke e London, por algum motivo ele não está no futuro dela, portanto ela não se lembra dele e a cada manhã tem que ler seus bilhetes e se esforçar para não cometer nenhum erro; tem a questão da separação de seus pais por motivos que ela desconhece, além do fato de sua mãe mentir sobre ele, já que ela acha fotos antigas e descobre que ele tentou entrar em contato com ela, mas sua mãe impediu; ela tem o problema com sua melhor amiga que está se envolvendo com um professor casado o que – no futuro conforme London prevê – ela vai tentar cometer suicídio quando ele não larga a esposa para ficar com ela; somado a tudo isso ela tem seu problema com a memória, no qual ela não lembra nada no passado, sendo assim precisa se esforçar redobrado para que ninguém perceba, e ela também sabe o que vai acontecer no futuro e precisa lidar com uma quantidade de informação que ninguém deveria saber. O livro tem a questão central que é o dom de London, mas a leitura flui porque tem outros focos de acontecimento.
Uma das coisas mais intrigantes do livro é a visão da London sobre o enterro, sua visão do cemitério. A princípio ela acha que é sua mãe, até que percebe que sua mãe está do lado dela e ela não consegue descobrir quem está de fato morto. Eu fiquei pensando que seria Luke, já que ela não o via em seu futuro e teve esse sonho pela primeira vez quando o conheceu, mas depois as suspeitas vão se direcionando para o pai dela e depois tudo muda de rumo completamente para revelar um grande segredo. O livro inteiro é maravilhoso e a escritora ainda surpreende a todos no final fechando tudo com chave de ouro. Recomendo!
PS: A menina da capa não é muito bonita, mas o quadro no geral é muito bonito, o fundo, o efeito, as letras. Não cheguei de ver a capa original, mas essa com certeza não fica para traz! 

Volume único.

21 de julho de 2012

Beber, jogar, f@#er

[péssimo]

Eu recomendo: Beber, jogar e f@#er
Autor: Andrew Gottlieb
Editora: Planeta

Sinopse:
Beber, jogar e f@#er – A jornada de um homem em busca da diversão na Irlanda, em Las Vegas e na Tailândia, conta as aventuras de Bob que depois de ser traído e abandonado por sua mulher, sentindo-se miserável ele tenta achar alguém para acompanha-lo na aventura, mas não encontra ninguém com coragem (ou solteiro), portanto ele saí sozinho viajando pelo mundo, bebendo descontroladamente, jogando e se divertindo pela Tailândia.

Meu cantinho:
Fiz essa troca no sebo e já saí de lá pensando se tinha feito de fato uma boa troca. Não é um livro direcionado ao público feminino, percebesse pelo nome e pela breve descrição no verso, mas achei que uma leitura diferente não faria mal, de fato não fez mal, mas não fez bem e não me acrescentou em nada! Preciso dizer que não terminei o livro, não tenho o hábito de resenhar livros que não leio por completo, normalmente se desisto deles completamente troco no skoob ou em sebo e eles nem aparecem por aqui (o que pode ser negativo já tem alguns livros que gostaria de alertar meus leitores para nunca chegarem perto), mas eu li uma parte significativa desse livro e acredito que ele não mudará muito até o final e que estou apta a resenhá-lo. 
O livro tem de fato uma capa com elementos condizentes, o beber é escrito com tampinhas de garrafa, o jogar com fichas e o f@#er com camisinhas. Entretanto, não posso dizer que é criativa, já que ele visivelmente copiou a ideia da capa de Comer, rezar e amar, que eu nunca li, mas já vi a capa e o filme. Ele começa com uma introdução ou “0” no qual ele explica como o livro funciona, a divisão dos capítulos relacionados a quantidades de números que tem numa roleta de aposta (36) e os números extras, “0” esse capítulo inicial e outro “00” no qual ele fala de onde surgiu a ideia de viajar pelo mundo. É uma forma de organização interessante e criativa, ponto para o livro.
Ele começa a primeira parte do livro no qual Bob está na Irlanda onde ele fala que todos bebem a todo momento, acho um pouco pejorativo o modo como ele fala das pessoas nessa cidade, parece que não resta ninguém sóbrio! Acho triste quando ele conta um pouco da vida dele com a mulher, como ele fazia tudo por ela e ela num surto diz que não é suficiente, mas que na verdade era tudo uma desculpa para ir morar com outro cara. E é nesse momento de fragilidade na sua vida efetiva que ele tira um ano de folga do serviço para sair pelo mundo e fazer o que tem vontade, mas que segundo ele seria uma reflexão para “descobrir o que deu de errado”, para quebrar um ciclo e só voltar quando tiver a certeza que a sua vida não é uma merda. Na verdade ele estava mau, não dava valor algum a vida dela e foi fazer o que deu vontade para tentar esquecer seus problemas, como se beber, jogar ou dormir com pessoas estranhas soluciona-se algo de fato. 
Confesso que no começo o livro me arrancava umas risadas, ele faz muito piadinha de tudo e você acaba rindo de algumas coisas, mas uma hora a coisa começa a ficar apelativa, e acho que para manter o ritmo da leitura ele se força a ser cômico, mas sem sucesso, com frases como: “minha mulher me olhou como se eu tivesse peidado na salada”.
Acho que é provável que alguns homens gostem desse tipo de leitura (acho muito difícil mulheres apreciarem tanto assim esse gênero), mas acho ele muito estúpido, grosseiro, onde companhias ruins parecem bons amigos, onde uma pessoa se gaba de ir a seis pubs diferentes por dia e tomar trinta e dois tipos de cerveja e uísques diferentes... e como o personagem está bêbedo a narrativa muitas vezes fica confusa no meio dos delírios dele. Conheço algumas pessoas que me lembram esse personagem principal, mas essas pessoas não costumam chegar perto de livros.

Volume único.

9 de julho de 2012

Caixinha de correio


Eu vi o filme "Para Sempre", me apaixonei, e queria desesperadamente o livro, mas como estou impedida de comprar livros pela falta de grana e quantidade de leitura acumulada, acabei pedindo ele de amigo secreto no meu curso de francês. Nietzsche para estressados na realidade faz parte da minha última caixinha de correio, mas quando fui tirar as fotos não percebi que havia deixado ele de lado, então estou postando hoje para vocês.



Mau começo (finalmente vou poder começar essa série) e Garoto encontra Garota (da minha adorada Meg Cabot) foram livros que consegui através de trocas no skoob. Peço desculpas por não estar postando com frequência, com trabalho e mestrado não tenho tido tempo para ler (só porque comprei livros ótimos!).

1 de julho de 2012

Príncipe Sombrio - Os Cárpatos

[bom]

Eu recomendo: Príncipe Sombrio - Os Cárpatos
Autora: Christine Feehan
Editora: Universo dos Livros

Sinopse:
Mikhail Dubrinsky é o príncipe de sua raça, os Cárpatos. Os homens dessa raça são fortes, guerreiros, que encontram prazer pela luta e pela morte, mas que se não encontrarem uma parceira, a mulher que trará luz para sua vida, eles podem acabar caindo na escuridão e se tornando um vampiro sanguinário como contam as lendas dos humanos. Mikhail está perdendo a batalha e com medo de se tornar uma besta, prefere se entregar a luz do sol, quando toma essa decisão, Raven, uma humana, percebe sua dor e entra em contato com ele por telepatia e o impede de cometer suicídio. Ele instantaneamente se interessa por essa mulher forte e bondosa, mas ela é humana e para trazê-la ao seu mundo ele poderia acabar ocasionando a morte dela. Tudo piora quando caçadores de vampiros matam sua irmã e começam a caça-lo e Raven decide que quer ajuda-lo, para total desespero de Mikhail que a quer em segurança total.

Meu cantinho:
Comecei a ler esse livro e pequenos errinhos me incomodaram, uma hora foi um travessão, depois uns errinhos de digitação (por exemplo, ao invés de “fraca” foi escrito “franca”), depois continuei a leitura e fui achando mais coisas, palavras escritas juntas, como “saberde” ao invés de “saber de”, ou “estamos juntamos”, depois tem troca de nome de personagens, se você ler um “Mikhail se agarrou ao marido” não se assuste, era para ser Monique. Quando achava que a coisa não podia piorar eu percebi que tem um erro enorme no final do livro! Na página 407 temos Gregori pedindo que lhe tragam terra, a terra é entregue a ele, ele começa a trabalhar como curandeiro e depois eles percebem humanos se aproximando. No final da mesma página temos Gregori pedindo a terra de novo e Aidan, um Cárpato, anuncia sua chegada e diz que foi buscar a melhor terra, mas que ela ficava longe, na página seguinte ele entrega a terra a Gregori que começa a trabalhar como curandeiro e novamente é anunciada a chegada de humanos. Foi muito estranho porque percebi que já havia lido e fiquei pensando: mas eu já não li isso? Pequenos erros como esses acabam quebrando a leitura, sem falar que houve uma quantidade muito grande de erros, o que não deveria ocorrer na publicação de um livro que passa por tantas revisões.


O livro tem algumas outras coisas que não me agradam, acho algumas passagens meio bruscas, as mudanças de acontecimentos, de cenas, atitudes, de pensamentos muitas vezes acontecem de maneira muito rápida e confunde um pouco o leitor. Os pensamentos dos personagens também se repetem muito, exemplo: uma hora temos uma crise de Raven sobre os sentimentos, se são reais ou não, mas ela sabe que sem ele não pode viver, ela se conforma, eles fazem amor e no próximo capítulo ela já está em dúvida de novo sobre esses sentimentos arrebatadores. No final do livro, quando você acha que não tem mais dúvidas, ela se indaga novamente sobre como isso pode acontecer e eu particularmente não aguentava mais! Falando sobre fazer amor, no começo achei a cena intensa e interessante, mas depois elas vão se repetindo, acontece sempre a mesma coisa da mesma forma, os mesmos toques, mesmos pensamentos e em quase todo os capítulos. Acho que houve sexo em excesso e que isso acabou se tornando forçado e até mesmo monótono. 
A princípio eu achei que seria algo do nível de A Irmandade da Adaga Negra, apesar de tratar de vampiros que criam vínculos fortíssimos com as mulheres pelas quais se apaixonam, apesar de terem linguagem própria (ambas as séries inclusive tem um glossário no final do livro), não tem comparação! IAN é muito melhor, essa série é muito mais imatura, muito mais enrolada e bem menos cativante. Vou continuar lendo essa série porque tem um personagem, o Gregori que me lembra de certa forma Zsadist, com aquele lado sombrio, o tipo de personagem que eu adoro!
Minha ressalva: se você não gosta de séries longas nem comece essa, lá fora ela já tem mais de vinte livros publicados (e sinceramente não sei se já finalizou).

Continuação:
[Atualizado] O próximo livro da série é Desejo Sombrio. Você pode conferir a resenha dele clicando aqui.