[ótimo]
Eu recomendo: A maldição do tigre
Autor: Colleen Houck
Editora: Arqueiro
Sinopse:
Kelsey vive no Oregon e está procurando um emprego nas férias para ajudar a pagar sua faculdade. Ela não esperava ser contratada para trabalhar no circo que está passando pela cidade, levantar caixas, trabalhar na bilheteria, vender balões nos intervalos e alimentar o tigre branco, Dhiren, umas das principais atrações do circo. Kelsey se sente atraída por Ren (como o apelidou) com seus belos olhos azuis, passa seu tempo livre ao seu lado, lendo poemas, conversando e de modo corajoso, lhe fazendo carinho. Ren é comprado pelo sr.Kadam, que deseja leva-lo de volta a Índia para uma reserva de tigres e contrata Kelsey para acompanhar Ren até a Índia e alimenta-lo, já que sr.Kadam não poderia fazer toda a viagem ao lado deles. No meio do caminho, durante uma parada para o almoço, Kelsey é abandonada com Ren (um tigre soltou no meio da rua), ela acaba seguindo o tigre no meio da mata, ate parar em uma cabana. Lá ela descobre que na verdade Dhiren é um príncipe amaldiçoado que pode passar poucos minutos em sua forma humana por dia, nessa cabana um xamã revela que Kelsey é a escolhida de Durga, uma deusa, para quebrar a maldição.
Meu cantinho:
A maldição do tigre, assim como Derby Girl e Sereia, são livro que estão a muito tempo comigo, minha caixinha de correio é de janeiro do ano passado! Mas minha meta é acabar com esses livros para comprar livros novos! A verdade é que eu não esperava tanto desse livro, mas ele é muito empolgante! Comprei em parte por conta dessa capa linda, maravilhosa – sério, é uma das capas mais linda que eu já vi, e o conteúdo é tão bom quanto!
O único defeito que eu achei nessa narrativa é o detalhamento excessivo de lugares desnecessários. O livro nos leva a Índia, a lugares desconhecidos, por isso quando o autor perde tempo detalhando o banheiro do jatinho que leva nossos personagens a Índia, eu acho que ele podia estar aproveitando para falar de espaços mais interessantes para o leitor. Não vou dizer que não entendo ele, quando estamos escrevendo e temos uma imagem em nossa cabeça queremos passar aquilo para o leitor, mas pode ficar cansativo e bobo detalhar um espaço que nem tem peso na história.
O livro é um conjunto de coisas novas, uma cultura nova, detalhes novos, personagens bem construídos e únicos. Lembro que quando comecei a ler achei bacana, pois ele começa na Índia, contando como o príncipe Dhiren é amaldiçoado com a forma de tigre. Quando nos dias atuais a história vai parar no Oregon, eu pensei: poxa, o livro perdeu, mas me enganei, o Oregon é só passagem e o restante da história se passa na Índia. A cultura, os deuses, as conversas entre Kadam e Kelsey foram muito ricas e interessantes.
Kelsey parece ser um tipo de pessoa um tanto quanto centrada e madura, e o leitor vê isso pelos seus comportamentos e pelas dificuldades que ela passou em sua infância com a morte dos seus pais, mas não sei porque motivos, o autor fez ele parecer uma adolescente imatura no final do livro. Ela está se apaixonando por Ren, mas se sente insegura de se aproximar dele e se machucar, já que sofreu muito com a perda de seus pais e isso a marcou, ela também se sente insegura quanto a sua fortuna, seu status e sua beleza, mas a verdade é que ela está totalmente envolvida por Ren e quando se dá conta começa a trata-lo com frieza e se afastar, já que ela e passa a acreditar que assim que ele recuperar por completo sua forma humana ele perderá seu interesse por ela, então ela fica repetindo para sí que o certo é voltar para o Oregon, para namorar um nerd que nunca vai terminar com ela. Nada nessa vida é certo, ela não entende que o nerd pode larga-la e que Ren pode querer ficar com ela sua vida toda. Eu até entendo a insegurança dela, já que Ren é carinhoso, atencioso, aquele cavalheiro a moda antiga, encantador, respeitoso. Se Ren fosse um personagem da vida real eu ia querer roubá-lo de Kelsey, na verdade fiquei pensando em ir a Índia encontrar um príncipe assim, mesmo amaldiçoado, não tem problemas com isso já que amo felinos! Mas no final, Kelsey larga essa baboseira de insegurança de lado e fala coisas coerentes, motivos pelos quais eu posso concordar com as decisões dela, o que só prepara o terreno para o próximo livro da série!
Quero fechar essa resenha falando das minhas assimilações que pouco contribuem para esse texto, mas que quero compartilhar mesmo assim. Quando o autor começa a descrever o xamã, sua aparência, suas ações, sua pronuncia de inglês, eu imaginei ele como o xamã do filme Comer, Rezar e Amar, não teve como não associar! Outra referência esdruxula minha foi a da cena na qual Kelsey, enfrentando desafios para ajudar Ren na quebra da maldição, precisa montar Ren em movimento para atravessar uma armadilha – não lembro o nome do filme, mas tem um filme que passava sempre na sessão da tarde, onde o cavalo vinha correndo uma rampa, a mulher ficava lá no topo, ela montava ele em movimento e os dois caiam dentro d’água. Ok, fiz referências estranhas e só decidi compartilhar aqui porque estou escrevendo essa resenha sonolenta, tarde da noite! Mas é isso, é um bom livro que eu recomendo!
Continuação:
[Atualizado] O próximo livro da série é O resgate do tigre. Você pode conferir a resenha dele clicando aqui.
Eu não dava nada por este livro, sinceramente, mas estão falando tão bem! Super curiosa! haha
ResponderExcluirBeijos,
Nataly Nunes
http://critiquinha.com/
Essa série é uma das minhas preferidas, tipo, beeeeeem la perto do topo! Muito boa a resenha.
ResponderExcluirBeijos,
http://a-song-of-fire.blogspot.com.br/