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[muito bom]
Eu
recomendo: Derby Girl
Autora: Shauna
Cross
Editora: Galera
Record
Sinopse:
Bliss é menina de
16 anos, que curte rock, que não se encaixa no formato da pequena cidadezinha
onde vive no Texas. Para piorar as coisas o concurso de Miss Bluebonnet (uma
famosa marca de sorvete da cidade) está chegando e sua mãe fará com que ela
participe. Como sua mãe e sua avó foram ganhadoras de edições passadas há uma
expectativa de que Bliss possa se tornar miss, mas não é algo que ela quer e
inclusive ela sente vergonha! Ela simplesmente não se encaixa nesse mundo e
nessa cidade. Quando ela visita a cidade vizinha e vê uma partida de Roller
Derby ela sabe que achou o seu lugar e ela fará de tudo para despistar sua
família e treinar para entrar em um time e participar desse esporte.
Meu cantinho:
Esse livro me
chamou atenção pela capa, ela tem um efeito bem legal na faixa branca como se
fosse esparadrapo, o que eu acho que seria necessário levando em consideração
que andar de patins e fazer tudo o que essas meninas fazem sobre rodas devem
resultar em vários machucados. A lombada desse livro é feia e com excesso de
purpurina, acho até que não combina muito com o enredo do livro, mas não se
pode julgar um livro pela sua lombada!
Assim que eu
troquei esse livro em um sebo a muito tempo atrás eu comecei a ler, mas larguei
de mão já na segunda página do livro, me pareceu que Bliss era uma menina boba,
revoltada com a vida, uma rebelde sem causa. Quando retornei a leitura ela
ainda era boba, mas entendi que toda essa rebeldia se deve ao fato dela ser uma
menina incomum em Bodeen, sua cidadezinha no interior do Texas, o que acaba resultando
em sua acidez para lidar com o estilo de vida da cidade. Na verdade, se paramos
pra pensar isso é totalmente clichê, a menina “esquisita”, roqueira, que gosta
de vestir preto, e que a ex melhor amiga de infância e a atual líder de torcida
sem cérebro da escola (na verdade na hora me lembrei de Raven da série Beijos deVampiros). Sua mãe quer que ela se comporte como uma adolescente normal e seu pai prefere não interferir muito nas decisões da mãe e apenas concorda com ela.
Bliss tem uma única melhor amida na cidade, que também é alguém com o estilo
parecido com o dela e com quem sabemos que ela terá uma briga, mas que tudo se
resolverá no final – porque é assim que esse tipo de livro anda. E claro, não
podíamos esquecer, o garoto, aquele cara lindo e apaixonante com quem ela irá
se envolver.
Apesar do geral
clichê esse livro tem algumas coisas únicas, que eu considero os patins e o
concurso de beleza. A família de Bliss vem ganhando sempre os concursos de
beleza da cidade e ela insiste que Bliss participe pois acredita que ela tem a
capacidade de ganhar, apesar de que sua mãe sempre a obrigou a participar
desses concursos desde pequena e tudo o que ela ganhava era certificados de
participação. Bliss nunca se encaixou em nada de tipo, até conhecer o Roller Derby,
uma competição sobre patins onde é necessário agilidade, saber correr, desviar
e bloquear para marcar pontos. Ela não tem idade suficiente para participar,
mas nada como uma mentirinha. Ela não anda de patins a muito tempo e tem medo
se machucar ao bloquear, mas consegue pegar impulso como ninguém sobre rodas.
As competições são na cidade ao lado, mas nada como aumentar suas notas, mentir
que está fazendo parte de um grupo de estudos enquanto você está pegando carona em um ônibus
cheio de velhinhos indo para o bingo. Apesar de ser um livro de adolescente em
muitos aspectos bobinho e clichê, é um livro fofo, que superou minhas
expectativas e que em muitos momentos a história fica extremamente empolgante!
Terminei o livro com vontade de comprar um par de patins novos e sair por ai
andando!
Volume único.
Assim como você, me interessei pelo livro por causa da capa, achei fofa, mas não gostei muito da história. :/
ResponderExcluirUm dia, quem sabe.
Beijos, flor.
Nataly Nunes
http://critiquinha.com/