[bom]
Eu recomendo: Lições sobre amar e viver
Autor: Morrie Schwartz
Editora: Sextante
Sinopse:
Morrie Schwartz foi um professor brilhante, que marcou a vida de seus alunos. Infelizmente ele desenvolveu uma doença terminal que fez com que ele aprendesse a lidar com as limitações, dependência, frustrações, debilidades, mas sempre buscando ver o lado positivo, aprendendo a apreciar as coisas boas da vida. Morrie ficou conhecido quando Mitch Albom escreveu seu livro A última grande lição, no qual falava sobre seu reencontro com seu professor quando descobre que este está doente e as lições que aprende com ele em seus momentos finais. Em Lições sobre amar e viver, agora temos Morrie falando sobre suas experiências e as lições que aprendeu durante toda a sua vida.
Meu cantinho:
Eu comprei esse livro a muitos anos atrás, antes de ter o blog, porque era um livro escrito por Morrie Schwartz, o professor do livro A última grande lição (que apesar de amar eu ainda não resenhei aqui no blog). Eu simplesmente me apaixonei por Mitch Albom e por essa figura tão peculiar que era seu professor e por isso na época fui correndo comprar seu livro. Diferente dos livros do Mitch Albom que trazem assuntos para refletir, mas não parecem livros de auto ajuda, o livro de Morrie é definitivamente um livro de auto ajuda.
Morrie Schwartz enfrentou uma doença degenerativa que o levou a morte, mas apesar de estar enfrentando essa terrível doença terminal ele era capaz de levar uma palavra de sabedoria e conforto para outros. Em seu livro ele traz essas palavras para aqueles que estão em situação semelhantes a sua. Ele fala sobre as limitações físicas e como lidar com elas, assim como com as frustrações decorrente dessas e outras limitações. Explica que é necessário aprender a lamentar de uma forma saudável, não apenas as pessoas que deixaremos para trás, mas lamentar a si, as suas dores, chorar, sozinho e na companhia de quem se ama, como uma forma de homenagear a vida. Buscar a aceitação, que nunca é um processo fácil, mesmo sabendo que todos estão destinados a morrer um dia, principalmente aceitação no caso em que ele enfrenta, onde o processo de dependência se agrava, onde ele perde seus movimentos e não é capaz de fazer nada a respeito além de aceitar suas condições. Ser capaz de rever o passado, aprender a perdoar, a esquecer antigos ressentimentos, relacionar-se com as pessoas, fazer novas amizades, restabelecer antigas relações, manter as atuais. Não desanimar diante de uma doença, um falecimento, ou outra situação grave, manter sempre um interesse pela vida, se envolver em atividades prazerosas, fazer coisas que se gosta. Não desanimar diante da doença, de limitações, ou pensar que não se é capaz ou que a culpa é sua, é preciso ser generoso consigo mesmo, desculpar-se, aceitar-se, perdoa-se. Além disso, ele traz outras reflexões sobre sua mente, emoções, sobre espiritualidade e sobre a morte.
O livro é bem fininho, tem uma revisão e uma diagramação boa. O livro é bom, mas para um público bem específico, quem não gosta de livros de auto ajuda definitivamente não vai apreciar essa leitura. Esse foi um livro bom para mim por conta do momento que eu estava vivendo, eu havia sofrido uma grande perda, e apesar de nem tudo servir para mim (como lidar com limitações físicas, por exemplo) muita coisa me foi útil para lidar um pouco com a dor e a morte, que é inevitável a todos. Entretanto, foi mesmo um livro de momento e relendo-o vejo que não cabe mais tanto para mim, por isso decidi trocá-lo no skoob. Em breve devo mostrar aqui a caixinha de correio com minhas novas aquisições.
Volume único.
Eu definitivamente não gosto muito de livros de auto ajuda, tem alguns livros que são motivacionais, são um tipo de auto ajuda disfarçadas em histórias bonitas e nesse caso são até legais, mas no geral não é um gênero que eu procure ler.
ResponderExcluirfiquei com muita vontade de ler por causa da sua resenha!
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