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[ótimo]
Eu
recomendo: Abandono
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera
Sinopse:
Aos 15 anos Percie
tem uma experiência de quase morte, onde ao tentar salvar um passarinho, ela
caí dentro da piscina e se afoga. Ao acordar ela está em um lugar estranho e é
encaminhada para uma fila para pegar uma barca. É quando ela vê John, que conheceu
quando era apenas uma criança no dia do enterro de seu avô, montado em um
cavalo negro. Ela tenta pará-lo, falar com ele, mas ele não parece se lembrar
dela, até que ela consegue explicar quem ela é. Ele então a leva para outro
lugar, um grande aposento, no qual ele lhe dá um lindo colar para lhe proteger
do mau e explica que agora ela ficará lá com ele. Ela não se conforma quando
percebe que terá que ficar lá com ele pois morreu, ela quer rever sua mãe, por
isso ela foge dele, pega uma escada e volta para a mundo dos vivos. Desde então
ela nunca mais foi a mesma e sempre que corre perigo John aparece para
socorrê-la, mas eles nunca conversam. Um desses incidentes que ela sofre, faz
com que sua mãe decida levá-la para um lugar mais calmo, a ilha onde nasceu, o
lugar onde Percie viu John pela primeira vez. Ela deseja encontrá-lo, o que ela
não sabe é que inimigos buscam atingir John e pretendem usá-la para esse
objetivo.
Meu cantinho:
Nesse livro MegCabot faz uma adaptação moderna do que seria o conto de Perséfone, no qual
Hades, o deus do submundo, sequestra a jovem para ela seja sua esposa. Entretanto,
não espere uma semelhança tão grande com a mitologia, pois Meg trabalha de uma
forma completamente nova em cima desse mito.
Nossa personagem é
Pierce, que quando criança foi para a ilha onde sua mãe nasceu, para o enterro
do seu avô, e lá viu John pela primeira vez. Quando sua mãe e avó a deixaram
sozinha, ela saiu atrás de uma pomba machucada, mas que acabou se assustando e
em uma tentativa de fuga acabou morrendo. Ela começa a chorar e é quando John
aparece e traz a pomba de volta a vida, ela mal pode acreditar. Quando já está
mais velha e tem 15 anos, ela tropeça, bate a cabeça, cai dentro da piscina, se
enrosca na rede de proteção e não consegue sair. Quando acorda ela está no
submundo, ela é enviada para uma pequena fila a espera de uma barca, em
contraposição a uma fila maior, com pessoas desesperadas, querendo passar pela
fila dela. Apesar de parecer estar em uma situação melhor do que outras
pessoas, ela ainda está assustada, sem entender o que aconteceu, por isso
quando vê um rosto familiar ela corre em sua direção sem pestanejar. Ela viu
John, montando em um cavalo negro, cavalgando entre as duas filas (exatamente
com o mesmo rosto de quando se conheceram anos atrás). Quando ela entra no
caminho e o para, ele não a reconhece, fica falando que não será persuadido,
que já ouviu inúmeras histórias e começa a levar ela para a fila oposta a qual
estava. Assustada ela fica sem saber o que dizer, até que um homem diz que se
ela vai mudar de fila, ele pode ir preencher o lugar dela que ficou vago. É
então que John percebe que ela não estava na fila de pessoas condenadas, que
ela não queria falar com ele buscando uma escapatória, que ela só estava
perdida, que se lembrou dele no dia do cemitério, é quando ele a reconhece, a
tira de lá. Ele a leva para um lugar confortável, lhe dá um lindo colar de
presente com um cristal cinza, que serve como proteção, e quando ela o coloca,
ela passa a ver duas escadas. John explica que ela está morta, que ela não pode
voltar, que ela terá que ficar naquele lugar com ele, e que também não pode
mais seguir em frente pois perdeu a barca. Falando assim parece até que ele foi
seco, ou rude, mas ele é extremamente carinhoso e preocupado com ela, e também
acaba revelando suas próprias dores de estar preso naquela situação, dele
próprio não poder retornar e ver sua mãe. Mas ele garante que irá protegê-la,
mesmo porque as párias vão tentar fazer algum mal a ela, enquanto tenta
acalmá-la, tudo que ela pensa é que precisa rever sua mãe, por isso engana
John, demonstrando aceitação para em seguida jogar chá quente na cara dele e
correr pela escada que viu, e quando acorda está em seu corpo. Graças a
hipotermia que sofreu ao cair na água gelada ela foi capaz de retornar ao seu
corpo, que foi reavivado mesmo depois de muito tempo debaixo d’água.
Contudo, desde que
voltou as coisas nunca mais foram a mesma. Sua mãe e seu pai brigaram por conta
do seu acidente e acabaram se separando. Pierce tenta voltar a sua vida normal,
mas ela não se envolve mais com as coisas como antes, não presta atenção nas
aulas, se afasta das amigas, começa a viver em um caixão de vidro, como ela
mesma denominou. Os inúmeros psicólogos tentam convencê-la que tudo o que ela
viveu no submundo não é real, explicam coisas como estresse, questões
neurológicas, mas ela sabe o que viveu pois em seu pescoço está preso o colar
que ganhou de John. O diamante que muda de cor conforme se aproxima de uma
pessoa, o colar que deveria protegê-la. Entretanto, ela só se envolve em
situações complicadas desde que voltou do mundo dos vivos e em todas as vezes
foi John quem apareceu para salva-lá. Alguns leitores podem considerar um pouco
confuso porque a personagem vai e volta na sua estória, ela está no presente e
aos poucos vai revelando momentos do seu passado e esclarecendo as dúvidas dos
leitores. Eu não achei tão confuso assim, acho interessante, porque o leitor
acaba ficando preso ao enredo, querendo mais detalhes e que ela esclareça
melhor tudo o que já aconteceu com ela. Eu fiquei particularmente muito curiosa
sobre o último incidente que ocorreu, no qual John a salva, mas que também é o
motivo pelo qual é convidada a se retirar do colégio, e que faz com sua mãe
opte por voltar a ilha onde nasceu, Isla Huesos, para tentar um novo começo,
novos amigos, novo colégio, novos ares. Acontece que esse é o lugar onde ela
viu John pela primeira vez, onde ela volta a encontrá-lo, onde pode conversar
com ele como nunca pode. Há desentendimentos, mistérios, problemas na família,
assassinatos, até que Pierce consegue mais informações sobre John, sobre a
importância do colar que recebeu, e do perigo que ela é para todos,
principalmente para ele.
Eu sou muitíssimo
suspeita para falar dos livros da Cabot, mas sinceramente, achei esse outro
trabalho maravilhoso dela, um trabalho mais maduro, muito interessante, com
romance, mistérios e questões sobrenaturais. Tudo construído para prender o
leitor da primeira a última página, e fazer com que ele implore pela
continuação.
Continuação:
O próximo livro da
trilogia é Submundo, não achei informações de quando ele será lançado no
Brasil.
Oi, Juliana!
ResponderExcluirAcredita que eu NUNCA li Meg Cabot? Sou uma ET! :O
Tem tanto livro da Meg que não sei nem por onde começar, mas tenho uma curiosidade especial por O Diário da Princesa.
Beijo,
Sofia - Lendo de Tudo
Oi Ju, nunca mais li nada da Meg, mas tenho sentido falta. Nunca imaginei que esse livro resgatava o mito da Persefone, gostei da história, acho que tentarei ler.
ResponderExcluirUm beijo.
Hum.... gostei demais dessa resenha e dessa história.... eu amo a Meg, gosto muito dos livros dela relacionado ao sobrenatural... Li a série a mediadora em PDF e amei... comprei toda a coleção para ler de novo... rs... esse com certeza esta indo para minha lista de desejados do skoob urgente... Gostei muito da sinopse, da capa e da premissa da história... você foi tão concisa na resenha que me ganhou rsrsrs... Xero!!!
ResponderExcluirhttp://minhasescriturasdih.blogspot.com.br/
Meu irmão - que nunca foi dado ao hábito de leitura - devorou há alguns meses toda a série d'A Mediadora. Toda, do começo ao fim, numa velocidade de tempo absurda pra alguém que não tem o costume de ler.
ResponderExcluirIsso me fez pensar muito sobre Meg Cabot, e considerar a lê-la muito, muito em breve. Essa autora parece ter uma magia pouco vista, que vai dos livros chick lit até remakes mitológicos. Sou pessoalmente apaixonado pela lenda de Perséfone, e foi isso que me fez arregalar os olhos quando comecei a ler sua resenha. Acho muito legal as contextualizações e remodelagens mitológicas que andam sendo feitas - isso é algo que admiro muito na obra do Riordan -, mas sempre fico um pouquinho com o pé atrás. Só um pouquinho. Nada que me impeça de ler - tanto que acabei de adicionar Abandono para a lista de futuras leituras. ^^
Valeu a resenha, moça! Tô seguindo o Blog. ^^
Beijão!
Achou o Quê?:
http://achouoque.blogspot.com.br/
Nunca li nada de Cabot!
ResponderExcluirEspero ler em breve algum dela e devo começar por esse!
Beijinhos
Rizia - Livroterapias
Achei a capa linda, mas realmente não me interesso por histórias sobrenaturais, especialmente quando os personagens estão mortos, não sei, não me desce e nada que tenha em volta pra florear a história consegue me fazer esquecer que o personagem está morto.
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