28 de março de 2012

The House of Night - Destinada


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[bom]

Eu recomendo: Destinada – The House of Night
Autoras: P.C. Cast & Kristin Cast
Editora: Novo Século

The House of Night:
Destinada é o nono volume dessa série. Ela é composta pelos livros Marcada, TraídaEscolhida, Indomada, CaçadaTentadaQueimadaDespertada. Caso não tenha lido os primeiros livros da saga, o texto a seguir pode conter spoilers.

Sinopse:
Zoey acaba de perder a mãe, precisa voltar para as aulas e arrumar um modo de ficar longe de Neferet e ao mesmo tempo provar que a Grande Sacerdotisa não está mais ao lado da Deusa. Entretanto, Neferet tem feito um bom trabalho em disseminar o caos ao mesmo tempo em que fingi ser do bem, ela afirma que foi perdoada por Nyx de quem recebeu Aurox, um adolescente que serve Neferet e que se transforma em touro – que na verdade foi um presente do touro branco para ela. Zoey sente que Aurox é fruto da magia antiga pois sempre que se aproxima dele a pedra da vidência que ganhou da rainha Sgiach fica quente. Aurox não é o único problema, pois intrigas e medos se infiltram em seu circulo. Damien ainda está abalado pela morte de Jack, as gemêas que deixam de agir como gêmeas, a insegurança que todos tem de que Rephaim possa querer voltar para o lado de Kalona, o que faz com que Stevie Rae esteja sempre brigando com todos para defende-lo. Mas coisas boas podem estar chegando na morada da noite e talvez seja essa a oportunidade de finalmente desmascarar Neferet para o conselho.

Meu cantinho:
Quando comecei a ler preciso confessar que a primeira coisa que pensei foi: essa série não vai acabar nunca? Eu gostei muito do penúltimo livro, mas a verdade é que eu acho que essa série está se prolongando demais! Normalmente quando nos apaixonamos por uma série queremos mais e mais, mas não está sendo exatamente o caso dessa. Sei que muita gente já desistiu dela e muitos outros comentaram comigo como estão cansados e querem ver logo o final. Eu acho que não desisti porque depois de nove livros quero saber como a coisa toda vai acabar!
Destinada pode ser definida em poucas palavras, briguinhas e hormônios. A verdade é que o ritmo desse livro foi bem chato, no sentido de que não há nada que movimente a história, a não ser mais perto do final, o restante do livro são briguinhas entre os amiguinhos e Neferet tentando causar a discórdia. Fui ficando tão indignada conforme ia lendo que fiz uma coisa que normalmente não faço, comecei a anotar em um bloquinho observações sobre o livro para que não esquecesse nada do que precisava escrever para vocês. Então vamos lá!
Para quem leu sabe que no livro passado terminamos com a morte da mãe de Zoey, há uma expectativa de que isso seja bem evidenciado, que a dor e o sofrimento dela sejam expostos e que esse seja um livro com um carga emocional pesada nesse sentido. Errado. Ao meu ver Zoey tem uma reação extremamente falsa acerca da morte da sua mãe, mesmo sabendo que sua mãe está bem no Mundo do Além – visão concedia por Nyx – eu tenho certeza que a dor da perda não é algo fácil de se superar, mas pouco tempo depois ela já está dormindo com o namorado e com outras coisas na cabeça. Ok, eles estão em guerra e o mundo não parou, mas um pouco mais de verdade nesse luto dela seria bem vindo! Sem falar que, ela vê a mãe nos sonhos entrando no mundo do além mas não busca entrar em contato com a vó, ou procurar saber se é verdade e se sim o que aconteceu de fato. Tudo muito falso.
Uma coisa na qual eu tinha percebido uma melhora, mas que ocorreu uma recaída foram os diálogos toscos, coisas bobas, falas inapropriadas. Essa questão me leva a outras três: a necessidade de palavreados chulos como que para dar autencidade a juventude deles, a necessidade de se falar constantemente de sexo e outras obscenidades, como se ser jovem fosse somente os hormônios em ebulição – já falei sobre isso em relação a outros livros da série, e sério, o modo como a sexualidade é abordada as vezes chega a ser grotesca - e a quantidade de propaganda que ajuda nos diálogos toscos. Propaganda você se pergunta? Isso mesmo, pelo menos foi desse modo que eu vi, o personagem está em um dialogo ou em um pensamento sério quanto há as referências e abordagens mais ridículas possíveis fazendo alusão a filmes, seriados e livros. Não pense que é porque eu não gosto das referências que eles usam, muito pelo contrário, eles usaram Harry Potter, Senhor dos Anéis, o seriado True Blood que eu adoro, apesar que também usaram alguns outros que eu não conhecia, em especial filmes antigos e marcas de roupas e lojas. Essas referências as coisas reais deveriam dar uma autenticidade maior ao livro, uma contextualização com o mundo que vivemos, mas a verdade é que o modo que ele é colocado faz com que ele pareça ridículo e forçado. Você está lendo uma cena tensa quanto a personagem faz uma pausa em tudo para falar da marca da taça de cristal e do preço dela porque quase quebrou uma a semanas atrás. Desnecessário.
Quanto aos personagens temos algumas mudanças e uns personagens novos. Os personagens novos são Aurox, que deveria de certa forma trazer um mistério para o enredo mas lógico que todos já sabem de cara a alma de quem ele abriga. A segunda é Shaylin uma menina cega que ao ser marcada é marcada como vampira vermelha, volta a enxergar e ainda ganha um dom que é Visão Verdadeira, um dom raro, que não aparece a mais de 200 anos, mas que é muito neglicenciado na história. Vi também uma incoerência enorme no livro relacionado com ela, que por ver a cor verdadeira das pessoas ela se assustar ao encontrar Neferet, que tem uma cor horrível, e finge um desmaio – sério, ele não é a vampira super poderosa que lê pensamentos, não ia perceber que era um desmaio falso e o real motivo da cena – que ela tem um dom raro da qual ela poderia tirar proveito. Incoerente!
Quanto aos personagens antigos continuo gostando muito de Aphrodite e aquela personalidade dela, apesar que gostava mais dela nos últimos livros em que vi uma maturidade nela – ainda com seu modo esnobe e arrogante. Apesar disso e de sua participação pequena continuo fã dela e preocupada com uma coisa que aparentemente ninguém liga mais: apesar de ter seu dom da visão ela não é mais uma vampira! Quando isso vai ser corrigido? Erik só me dá raiva, ele é uma ameba completa que sabe do que acontece mas não faz nada! Temos uma reviravolta no relacionamento das gêmeas que não estão mais tão iguais assim, Shaunee começa a se afastar por alguns pensamentos divergentes – comecei a gostar muito mais dela e dessa nova personalidade, porque essas duas soavam falsas e artificiais demais. Quando descreve no livro como elas passaram a morte de Jack – chorando e comprando sapatos novos foi o cumulo do absurdo!
Reparei em outras coisas bobas e fora de contexto. Não sei porque raios eles insistem em dizer a cor do refrigerante. Sei que é uma observação estupida, mas sério, para que isso? Tipo: nossa, como queria agora um refrigerante gelado e marrom. Talvez seja algo deles já que vivemos em países diferentes, mas realmente não entendo. Outra coisa esquecida e que antes era tão presente é a sede de sangue, antes havia essa questão, a fome, a perturbação, parece que nem há mais sangue nessa história. Eu só percebi esse fato porque uma única vez no livro inteiro, quando Aphrodite tem uma visão e seus olhos sangram, Zoey vai ajudá-la e pensa que vai sentir fome de sangue, mas percebeu que o cheiro do sangue dela era esquisito. Única referência e nada mais. Acho que a estória está tão longa que até as autoras se esquecem das coisas que elas frisavam tanto no passado.
O que eu mais gostei nesse livro foram os capítulos que tratam de Lenobia, a professora que tem afinidade com cavalos. Buscando trazer o caos para a morada da noite Neferet contrata humanos que de certa forma interferem no trabalho dos professores, para ficar no estabulo Neferet contrata um cowboy com uma enorme paixão por cavalos. Percebemos aos poucos ele se encantando por ela, mas vemos um enorme receio da parte de Lenobia que tem algo a ver com um humano que ela amou no passado.
Achei ridículo que no final do livro está escrito: "Fim. Por enquanto...." Sério? Lógico que não estamos perto do fim se quando o livro acaba – finalmente uma agitação no desfecho – percebemos que agora é que as lutas vão de fato começar. Por favor autoras, acabem logo com isso, parem de matar e ressuscitar as pessoas e coloquem um fim nessa saga. Obrigada!

Continuação:
O décimo volume dessa série ainda não foi lançado no Brasil, ele deve ser lançado no final desse ano nos EUA com o título Hidden.

25 de março de 2012

Jogos Vorazes

[ótimo]

Eu recomendo: Jogos Vorazes
Autora: Suzanne Collins
Editora: Rocco

Sinopse:
Os Jogos Vorazes acontecem todos os anos, devido a rebelião dos treze distritos contra a Capital, rebelião que não foi bem sucedida, a Capital como punição dissolveu o 13º Distrito e todos os anos sorteiam dois jovens de cada distrito restante, um menino e uma menina, entre 12 e 18 anos. Nos Jogos Vorazes eles enfrentam desafios nos mais diversos terrenos, passam necessidades, e tem que enfrentar os outros jovens, chamados de tributos, em lutas até a morte. Katniss sabe que há grandes chances de ser chamada esse ano devido a quantidade de vezes que seu nome entrou na urna para o sorteio, mas ela não esperava ver sua irmã, Prim, que acabou de completar 12 anos, ser chamada. Por ser sua primeira vez só existe um papel com seu nome, e para sua infelicidade esse é o papel sorteado. Katniss então entra como voluntária para assumir o lugar da sua irmã e Peeta, o filho do padeiro é escolhido como o tributo masculino. Como mentor eles terão Haymitch, um velho bêbado, o único tributo do distrito 12 que já sobreviveu aos jogos e ainda está vivo. Cada um deles precisa impressionar o público, aquele que for favorito e tiver notas boas nos treinamentos pode conseguir patrocínios e receber auxílios enquanto estiver na arena, um auxílio pode representar a diferença entre a vida e a morte. Que os jogos vorazes comecem.

Meu cantinho:
Quando li a muitos meses atrás uma resenha de jogos vorazes na internet não foi um livro que me atraiu, a capa parecia ser sem graça, não me lembro exatamente o que eu li, mas pensei que deveria ser um livro muito entediante. Agora com o lançamento do filme baseado no livro, todos começaram a falar muito, eu ouvi muitos elogios e decidi que iria ler o livro antes de ir no cinema ver o filme.
Eu preciso dizer que esse livro é maravilhoso e que me arrancou lágrimas! A verdade é que escrevendo aqui no meu cantinho, onde tenho o espaço para falar do que eu gostei e do que eu não gostei, eu não consigo enumerar o que foi bom (sem conseguir pensar em nada ruim) porque o livro todo é maravilhoso!
O desespero e angustia dos personagens são tão reais, quando Katniss conta a história dela, a morte do pai que trabalhava nas minas, o desequilibro da mãe, como ela quase morre de fome, como não sabe o que fazer, como está desesperada ao ver sua pobre irmã mais nova definhar, como ela recebe ajuda do filho do padeiro que clandestinamente lhe da dois pães e por isso leva uma surra da mãe. Como Katniss se aventura além das cercas da cidade, entrando na perigosa floresta buscando caçar com o arco e flecha feitos pelo seu pai quando ainda era vivo, para poder sustentar sua família, sendo uma menina com menos de doze anos na época! A agonia com que ouve o nome da sua irmã ser chamada para os jogos, o fato de se voluntariar, buscando manter sua expressão inalterada e escondendo as lágrimas para esconder suas fraquezas e não se tornar um alvo fácil durante os jogos. O silêncio da cidade, o apoio que ela recebe. O pouco tempo que tem para se despedir dos que lhe são queridos, o medo de que sua mãe entre em colapso novamente caso algo lhe aconteça, o terror de que sua irmã possa passar fome. O leitor entra tão facilmente no livro, se envolve de maneira tão rápida e intensa que não tem como não gostar!
Katniss é uma menina que teve que amadurecer antes do tempo, que por isso tem um ódio da sua mãe, que parou de viver após a morte de seu pai. A única coisa que lhe traz alegria é sua pequena irmã Prim. Ela acaba as vezes sendo uma personagem rude, grossa, mas que tem muita coragem. As vezes eu achava ela um tanto quanto ingênua, mas eu parava e me corrigia, a verdade é que ela só tem quatorze anos, essa ingenuidade é sua verdadeira face e o que deveria me surpreender é a maturidade que ela acabou desenvolvendo.
Peeta foi me conquistando aos poucos, de menino calado, meio mau encarado, para alguém doce, gentil, inteligente e apaixonado. Ele me conquistou completamente e me vi muitas vezes aflita nos jogos pensando como seu fim poderia estar próximo.
A autora conseguiu criar personagens muito distintos, muito bem elaborados, e apesar de termos um foco em Katniss e em parte em Peeta, os tributos do 12ºDistrito, a verdade é que os personagens secundários também encantam! O ódio e asco que a princípio eu sentia de Haymitch, mas aos poucos vou entendendo o personagem e até me afeiçoando a ele. Como alguns tributos conseguem despertar meu total ódio (em especial os carreiristas), admiração (a pequena Rue e também Tresh apesar de sua pequena participação) ou apoio (como a cara de raposa, gostava da esperteza dela), como algumas mortes foram doloridas e inesperadas. 
Um livro maravilhoso, intenso, cativante, voraz!

Continuação:
[Atualizado] O próximo livro da série é Em Chamas. Você pode ler a resenha dele clicando aqui.

21 de março de 2012

Caixinha de correio



O preço de uma lição foi uma compra por impulso, quando li a resenha achei bem interessante e fiquei com vontade de lê-lo, mas eu tenho uma lista de prioridades na frente dele, só que ele estava tão barato que acabei comprando! Terra dos sonhos é o terceiro livro da série Riley Bloom da autora Alyson Nöel, é um livro que pretendo ler logo!


Sendo Nikki é o segundo livro da série Cabeça de Vento da minha querida autora Meg Cabot, eu já li esse livro na net, mas precisei compra-lo! Vou reler ele em breve e postar a resenha aqui! Quanto a Jogos Vorazes vou ler o mais rápido possível já que logo vamos ter o filme no cinema!


Beijada por um anjo é o quinto livro dessa trilogia (estranho isso não?) e estou ansiosa para ler, empolguei muito com o último livro! Também chegou Destinada da série The House of Night, sinceramente não sei que livro é esse, só sei que essa série é endless e apesar do útlimo livro ter sido bom acho que a autora precisa terminar logo essa saga antes que as pessoas desistam dela.


A torre negra – volume 1 – O pistoleiro eu consegui através de uma troca no skoob! Ainda ganhei mimos, marca páginas, um livreto e um cartão postal! Adoro trocar livros com as pessoas da Bahia, eles sempre me mandam presentinhos! Só estou com receio de ler e me apaixonar e ter que comprar a continuação porque são todos extremamente caros!

Sei que ando trocando e comprando mais livros do que tenho tempo para ler. Estou aqui admitindo publicamente que tenho um problema e vou tentar parar de comprar livros (vou continuar trocando), mas já aviso que fiz uma outra compra dois dias depois dessa e que logo deve ter outra caixinha de correio com quatro novos livrinhos, livros que eu estou louca para ler, todos lançamentos! Aguardem!

19 de março de 2012

Série Riley Bloom - Luminoso

[muito bom]

Eu recomendo: Luminoso – Série Riley Bloom
Autora: Alyson Noel
Editora: Intrínseca

Série Riley Bloom:
O primeiro livro dessa série é Radiante, se você não leu o texto a seguir pode conter spoilers.

Sinopse:
Riley ganhou suas férias depois do trabalho bem sucedido e escolhe passá-las nas ilhas onde seus pais tiveram sua lua de mel. Ela está perdida em seus pensamentos ao mesmo tempo em que está brincando de jogar gravetos para Buttercup, quando um outro cão cruza seu caminho, agora um cão infernal, que assusta Riley e que depois vai embora. Bodhi aparece em seguida esclarecendo sobre o cão e que estes costumam guardar sepulturas e túmulos e não gostam que as pessoas se aproximem. Ela decide seguir o cão mesmo sobre os avisos de Bodhi de que essa não é uma missão designada a ela e que ela não deveria intervir, mas Riley decide exercer seu livre-arbítrio e vai atrás da fera. O que ela encontra é a dona do cão, uma jovem, chamada Rebecca, que apesar de bela esconde dentro de sí muita raiva, ela traz a tona as piores experiências das pessoas para que essas sintam raiva e assim se alimenta e se fortalece com esse sentimento. Riley consegue escapar, volta para a praia, e decide finalmente seguir o conselho de Bodhi, mas é tarde demais, ele acaba sendo atraído por uma das artimanhas de Rebecca e Buttercup acaba sendo pego junto com ele. Resta a Riley, juntamente com príncipe Kanta, um estranho fantasma, que passou da realeza para um simples escravo do pai de Rebecca, que sofreu nas mãos de seu senhor, mas que também gerou uma revolta que não só matou seu patrão como também Rebecca, resgatarem Bodhi, Buttercup, todos os escravos que são mantidos sobre os tormentos gerados pelos poderes de Rebecca e quem sabe salvar também essa menina atormentada por sua raiva.

Meu cantinho:
Esse livro foi ainda melhor que o primeiro, em Luminoso até ser realizada toda a ambientação, até Riley ser designada a sua mais nova tarefa já estamos na metade do livro. Não que ele tenha sido chato ou enfadonho por conta disso, Riley é uma menina até certo ponto divertida (as vezes acho ela muito irritante) e ela narra o livro de uma maneira que flui, é muito fácil ler e se perder, não ver o tempo passar. Nesse livro não temos esse período meio “parado”, já que temos Riley curtindo suas férias na praia quando ela se depara com um cachorro infernal e decide ir atrás dele para fazê-lo cruzar a ponte. 
Achei muito interessante todo esse desenrolar histórico que esse livro tem, o fato dele se aprofundar na história dos fantasmas que estão sendo abordados, mostrar ambos os lados, tanto dos escravos quanto da filha do senhor e contextualiza-lo de maneira tão atraente.
Como já disse acima as vezes Riley consegue ser um pouco irritante, as vezes ela se repete um pouco demais (o que eu creio ser um erro da autora e não de Riley), apesar disso, gostei muito de uma atitude dela, quando Kanta decide mostrar seu lado da história, ele leva ela a uma cabana (Bodhi e Buttercup ainda no poder de Rebecca) e oferece para Riley um chá de memória onde ela vê tudo o que aconteceu no passado dele. Eu me perguntei: sério, os amigos dela estão aprisionados revivendo os piores pesadelos deles, é mesmo necessário essa pausa para o chá ? E eu gostei muito do fato de Riley ter feito essa pergunta a Kanta e ter demonstrado a impaciência que também me afligia. Kanta explica tudo para ela (não vou revelar aqui seus motivos para não dar spoilers) e eu gostei da realidade da situação (não os fantasmas e cães do inferno) onde não tem aquela enrolação toda, a pausa para a revelação da história, quando o mundo está desabando ao redor. Entenderam? É que nem quando a sailor moon ou algum dos cavaleiros dos zodíacos vai atacar seu inimigo e para lançar seu golpe e necessário toda uma dancinha que leva uns bons minutos e enquanto isso o bandido só fica lá parado, vendo a dança e esperando ser vencido. Não tem isso nesse livro (algo que já percebi em alguns outros livros), eu achei que teria, mas não teve e Riley ainda apontou essa falta! Gostei muito!
A única coisa que eu não gostei muito desse livro, que é uma característica que eu percebi também em Os Imortais, é essa coisa de sentimentos, de luz, amor, perdão que supera tudo. Sabe, eu achei muito interessante o modo como Riley acabou convencendo os garotos brilhantes no livro passado, achei verdadeiro, ela compartilhando as experiências e sentimentos dela. Nesse livro o modo como Riley vence as bolhas de raiva e liberta cada pessoa é um tanto quanto espiritual demais, naquele lema de a esperança supera e o amor vence tudo. Gostei da ideia que Riley tem no final para lidar com Rebecca, mas como ela vai aos poucos salvando os escravos eu achei um tanto quanto batido.
Uma coisa que eu gostei nesse livro foi o final que deixa um gostinho de suspense para o próximo, tanto quanto as consequências dos atos de Riley, de delimitar para ela uma missão própria, quanto a possível conexão que teremos entre essa série e a outra série já lançada da autora Os Imortais. 

Continuação:
[Atualizado] O próximo livro dessa série é Terra dos Sonhos. Você pode ler a resenha dele clicando aqui.

18 de março de 2012

Série Riley Bloom - Radiante

[muito bom]

Eu recomendo: Radiante – Série Riley Bloom
Autora: Alyson Noël
Editora: Intrínseca

Sinopse:
Riley está vivendo Aqui&Agora, ela não está exatamente feliz, sente saudades da terra, da irmã, e agora ela terá que ir para uma escola nova, para o qual seus pais estão super empolgados mas que ela sabe que nunca chegará aos pés da sua antiga escola e amigos. Acontece que tudo é ainda mais difícil do que ela poderia imaginar, ela não sabe o que está acontecendo, o que precisa fazer, o que esperar. Riley descobre que tem um guia, Bodhi, um garoto com armações grossas e cabelos sebosos que ela define como “bobão”. Ele a leva para ver o Conselho, um grupo de anjos que conversam com ela que, ao ver o vídeo de sua vida, percebe que ela passou boa parte da sua vida seguindo sua irmã mais velha e se sente prejudicada por não ter tido mais tempo de vida. A reunião é para definir uma nova função para ela, ela acaba se tornando uma apanhadora de almas, que vai voltar a terra para buscar almas que precisam de um “empurrãozinho” para ir para o outro lado.

Meu cantinho:
Acho que comecei a ler esse livro sem muita expectativa, já comprei a algum tempo e não tinha muita vontade de ler. Decidi lê-lo porque estou sem muito tempo e estou optando por livros leves e curtos. A verdade é que me surpreendi muito com esse livro porque logo me vi envolvida na leitura e ansiosa para saber como as coisas continuariam. Essa é a segunda série publicada no Brasil da autora Alyson Noël e eu preciso admitir que, pelo o que já li nesse primeiro livro, é provável que essa série seja ainda melhor que a série Os imortais. Sempre que eu lia os livros da série Os imortais conseguia ver vários pontos que me desagradavam, mas não consegui ver nada disso nesse primeiro livro da série Riley Bloom. Uma das coisas que as vezes me chateava nos livros dela eram as falas meio deslocadas, principalmente infantis. Isso não é um problema nesse livro já que quem narra é a própria Riley, uma menina de doze anos e por isso tem toda a liberdade para agir como criança. Gosto do fato de ser uma leitura leve, onde os capítulos vão passando rápido e quando você vê já está em mais da metade do livro. 
Gosto dos personagens, Riley é aquela menina meio pentelha, que fala demais, que age como uma típica pré-adolescente de doze anos que infelizmente morreu muito cedo e que se vê um tanto quanto injustiçada. As vezes chega a ser um pouco irritante como qualquer menina da idade dela, mas acho que isso só da mais veracidade a personagem. Também adorei o outro personagem desse livro, Bodhi, ele contrasta tanto em personalidade com Riley o que torna tudo ainda mais divertido. A polidez dele, a falta de papas na língua dela (o que piora com a materialização de pensamentos dela), só faz com que tudo fique mais hilário! Outra coisa muito bacana no livro é a participação de Buttercup, adoro esse cachorro amarelo e adorei o fato dele poder participar juntamente com Riley do trabalho dela! 
A única coisa que eu não gostei tanto nesse livro foi a certa facilidade e rapidez com que Riley lida com o fantasma de sua primeira missão, entendo que ela ainda assim passa por situações difíceis, mas mesmo assim tudo ocorre de maneira muito rápida. É interessante que o livro não termine ali, ainda temos mais coisas a serem resolvidas e dessa vez entendemos o papel de Bodhi e os desafios que ele tem que enfrentar, mas mesmo assim acho que a situação poderia ter sido um pouco mais complicada, difícil, penosa. Apesar desse detalhe preciso dizer que estou esperando muito dessa série, acho que ela só vai melhorar e estou muito ansiosa para ver as próximas missões de Riley e espero que as dificuldades delas aumentem o que com certeza vai tornar o enredo mais rico!

Continuação:
[Atualizado] O próximo livro da série é Luminoso. Você pode ler a resenha dele clicando aqui.

14 de março de 2012

A abadia de Northanger

[muito bom]

Eu recomendo: A abadia de Northanger
Autora: Jane Austen
Editora: L&PM Pocket

Sinopse:
Catherine Morland, de dezessete anos é uma menina doce e ingênua, que vive no campo, que não tem vícios, mas não é tão prendada em certos ofícios, e não é tão bela quanto muitas outras, mas que também não é desagradável. Uma menina de coração puro que saí do seu pequeno vilarejo para passar uma temporada em Bath graças ao convite da sra. Allen, a mulher do sr. Allen donos de uma das propriedades mais valiosas do vilarejo, que precisa dessa viagem por conta de sua saúde. O inicio de sua estádia em Bath não se mostra uma das mais promissoras, apesar das festividades constantes, dos bailes, das lojas e das pessoas, do movimento que ela não encontra no lugar onde mora, é muito triste não ter quaisquer conhecidos além do sr. e sra. Allen. Tudo muda quando a sra. Allen encontra uma antiga conhecida, a sra. Thorpe, logo sua filha mais velha Isabella se torna a melhor amiga de Catherine e ela descobre que seu irmão James é amigo do irmão dela, John Thorpe. Temos o visível interesse de John em Catherine, mas essa está extremamente interessada no sr. Henry Tilney, um jovem que conheceu em um baile e que lhe tirou para dançar. Se aproximar desse jovem rapaz sem demonstrar seu óbvio interesse é muito difícil e ela busca logo fazer amizade com a irmã mais nova dele, a bela Elanor. Nesse meio tempo Catherine se vê envolvida em vários inconvenientes por parte do jovem John Thorpe e também num possível romance entre seu irmão James e Isabella.

Meu cantinho:
Primeiro: que saudades de postar aqui! Meu tempo tem sido consumido e pouco me sobra para desfrutar de um bom livro, mas assim que pude devorei esse livro e vim correndo postar a resenha para vocês.
Estava lendo esse livro e confesso que o começo da leitura foi um tanto quanto enfadonha, Jane Austen escreve livros de romances de época, a época em que viveu, e os acontecimentos no começo do livro são um tanto quanto parados, Catherine indo para Bath, olhando a paisagem, tendo conversas extremamente vazias com a sra. Allen, bailes onde não acontece nada (a não ser uma dança com o sr.Henry Tilney, mas que nos dias que se seguem não é encontrado em lugar nenhum). Confesso que a escrita desse livro me surpreendeu, a diferença entre esse livro e Orgulho e Preconceito, um dos meus livros preferidos dessa autora (mas que nunca resenhei aqui) é evidente. Achei a escrita muito dispersa em alguns pontos e um tanto quanto sem conexões em outros, as vezes a autora começa a discorrer sobre suas opiniões pessoais acerca de livros, de obras de romances e outras coisas, fugindo um pouco do ritmo da leitura. O enredo fica de fato interessante um pouco antes da metade do livro e justamente por conta de um dos piores personagens do livro. John Thorpe é um jovem irritante, tagarela, que mente sempre para parecer melhor, para ostentar conhecimento que não tem, para se vangloriar de situações diante da inocência de Catherine que não sabe que pessoas tão falsas podem existir. Mas a verdade é que o livro seguia de maneira bem monótona, e tudo correria de maneira bem tranquila e fluída se não fosse por ele, apesar de odiar suas atitudes, suas falas, sua arrogância, a verdade é que a estória fica mais movimentada devido as suas ações. No final do livro descobrimos que sua impertinência teve um papel fundamental no enredo que nem poderíamos imaginar.
Uma personagem que me irritou muito (além de John é claro) foi sua irmã Isabella. Sua falsidade era evidente desde o princípio, sua arrogância, suas tentativas de demonstrar indiferença a certas coisas, seu amor efusivo a uma pessoa que conheceu a tão pouco tempo, suas chantagens emocionais, suas ações que rapidamente contradiziam suas falas. Suas atitudes me irritavam muito e a inocência de Catherine, achando que ela era de fato sua amiga me despertava um enorme desespero! Senti muito raiva dela diante do rumo que seu relacionamento com James tomou (ele me parecia um rapaz muito bondoso e apaixonado) mas creio que ela de fato teve o que merecia!
Gostei muito de Henry Tilney, achei ele um homem muito respeitoso, inteligente e gentil. Confesso que esperava um pouco mais de sentimentos nesse romance, tanto por parte dele quanto por parte de Catherine. Sei que para a época não são admitidas determinadas coisas que hoje em dia são tão comuns, a verdade é que nos livros de Jane Austen não a toques, abraços ou beijos, tudo é muito recatado, o romance se dá através de conversas, visitas e danças em bailes, tudo muito casto. Mas confesso que o final, quando a autora descreve os sentimentos dos dois e Tilney discorre sobre como seus sentimentos por ela sugiram achei uma total falta de romantismo, e na própria heroína eu senti uma ausência de fortes emoções e sentimentos. Apesar disso gostei muito do desenrolar do livro e sempre esperava ansiosa pelo momento em que eles fossem ficar juntos.
Uma observação que podem me fazer para quem leu a resenha acima e reparou no nome do livro é que eu não cito a Abadia de Northanger, isso porque a abadia não é citada até depois da metade do livro, e só temos mais detalhes dessa abadia no perto do final do livro quando a personagem principal é convidada a passar uma temperada nesse local. A verdade é que achei o nome do livro um tanto quanto impróprio, um lugar que é pouco citado e que não é de fato tão importante quanto outros lugares, situações e personagens. Também queria fazer uma ressalva, muitas resenhas que eu li dão uma importância enorme a abadia, sobre um mistério de uma morte que poderia ter ocorrido nessa antiga construção, que lembra Catherine alguns dos romances que ele tanto ama ler. A verdade é que o mistério é em boa parte fruto do medo e da imaginação dela, isso fica claro desde o momento em que esse assunto surge no livro, por isso não esperem muitas revelações, espionagem ou grandes acontecimentos. Essas questões acerca da abadia não devem durar mais do que três capítulos e definitivamente não são o foco dessa estória.
Não é minha obra preferida da Austen, e não sei se recomendaria aos leitores que conhecessem seu trabalho por essa obra. Ela pode ser um tanto quanto enfadonha no começo e pode desencorajar as pessoas que busquem suas outras obras. O problema é que quem leu Razão e Sensibilidade e Orgulho e Preconceito percebem como nesse primeiro trabalho da autora era um tanto quanto inexperiente na sua escrita e que os livros não predem tanto a atenção quanto esses outros. Ainda assim é um livro que passado o começo evolui de maneira significativa e que merece ser conhecido por ser um dos primeiros trabalhos dessa autora que cresce em sua escrita de maneira tão genial.
PS: Sei que essa minha capa é horrível, mas essa versão pocket tem um valor muito mais em conta, e como sou compradora compulsiva qualquer dinheiro que economizo com um livro serve para comprar outro. Mas esse livro tem outras capas mais bonitas (um pouco mais caros) por isso não fiquem desestimulados por conta dela!

Volume único.

9 de março de 2012

Caixinha de correio



Uma caixinha de correio no qual meus livros não chegaram pelo correio! Na verdade estou colocando aqui para mostrar minhas novas aquisições! Consegui esses livros em um projeto do meu mestrado no qual realizamos uma intervenção urbana e entre as ações tivesmo uma banca de livro no qual cada pessoa podia levar um livro para casa de graça! Eu fazia parte (fiquei trabalhando na banca) e não pude resistir e acabei pegando mais de um livro!
Melancia da Marian Keyes e A arte da guerra de Sun Tzu.




Também peguei O rosto atrás do véu e Gossip Girls volume 4, eu tenho na verdade o volume um e dois na versão vira-vira da saraiva, mas ainda não li.
Aproveito a postagem para pedir desculpa pelo sumiço! O mestrado está corrido e eu não tenho tempo para ler nada além do material necessário para minha dissertação! Ontem comecei a ler A abadia de Northanger da minha querida Jane Austen, assim que eu acabar: resenha!

3 de março de 2012

Louras Zumbis

[muito bom]

Eu recomendo: Louras Zumbis
Autor: Brian James
Editora: Galera Record

Sinopse:
Hannah está mudando de cidade novamente, dessa vez para Maplecrest, uma cidade pequena do interior, onde quase todas as casas estão a venda e a cidade parece abandonada. É sempre assim, fugindo dos credores, ela e o seu pai vão passando de cidade em cidade, onde ela tem sempre que começar tudo de novo, colégio novo, amizade novas, expectativas e a promessa de seu pai de que são um time e que dessa vez vai ser melhor. Mas seu pai se mostra errado, porque já no primeiro dia de aula a única pessoa que conversa com ela é Luke, que lhe dá estranhos avisos a respeito das Louras, as líderes de torcidas, todas com seus cabelos sedosos e loiros, todas belas, pálidas e iguais. Conforme o tempo passa a situação piora, ela sofre bullying de alguns dos membros, e Luke revela sua teoria, elas são todas zumbis, que se mantém belas matando as pessoas da cidade, por isso ela está cada vez mais vazia: estão sendo todos mortos pelas Louras Zumbis. Hannah não acredita nessa teoria, ela não só acha que Luke é um nerd que anda lendo muitas revisitinhas em quadrinho como ela também vai tentar se tornar uma líder de torcida.

Meu cantinho:
Quando eu comprei esse livro aqui em casa todo mundo que via a capa dele começava a rir de mim, do tipo: Louras Zumbis? Que livro é esse? Eu sei que pelo nome parece ser algo estupido, mas eu havia lido uma resenha num blog parceiro e fiquei muito interessada, sem falar que eu acho essa capa fantástica! O livro é de fato muito bom, com mais aspectos positivos do que negativos, mas ainda assim com alguns pequenos pontos que não gostei e que me impediram de dar uma avalição “ótima” para ele. 
O autor tem uma escrita muito gostosa, assim que comecei a ler percebi que ele escrevia de maneira natural, a personagem principal é uma menina, adolescente, que tem que mudar sempre por conta de seu pai, que sempre enfrenta dificuldades, que tem que lidar com a solidão quando seu pai lhe abandona para procurar empregos, que sabe exatamente como funcionam as panelinhas no colégio e como é difícil, a cada nova adaptação, e como é pior ainda fazer amizade e do dia para a noite ter que mudar para a cidade sem poder falar com ninguém. Achei interessante o autor ser um homem, mas conseguir descrever também questões da vida de uma adolescente de 16 anos sem que a personagem parecesse deslocada, forçada ou superficial. Na verdade assim que comecei a ler percebi que era um livro que eu iria gostar muito. 
Um das coisas que gostei foi o mistério envolvendo a mudança constante de Hannah e seu pai, sabemos que são por conta dos credores, mas não sabemos como tudo começou, se há algo mais por traz. É um ponto em que o autor não fala tanto a princípio, já que quem narra o livro é Hannah e no começo ela só pensa como não está feliz que a situação esteja se repetindo, mas quando ela revela o porque eu achei muito interessante, como as coisas são contraditórias nessa vida e sinceramente, minha visão a respeito do pai dela mudou bastante. Na verdade esse ponto é meio que uma trama secundária, mas acho que o livro é bacana por trazes outros conflitos além do principal.
Outra coisa muito interessante nesse livro é a dúvida que fica no ar, porque não sabemos mesmo se as líderes são zumbis ou não. No começo parece realmente tudo uma coisa maluca inventada por Luke que usa sua revista em quadrinhos como guia sobre como os zumbis se comportam e tudo mais, mas algumas coisas vão acontecendo e Hannah fica se perguntando se existe mesmo algo errado na cidade ou se ela está paranoica de novo como fica toda vez em que seu pai arruma um emprego e tem que passar dias fora trabalhando, deixando ela sozinha.
Gostei muito do final, acho que por ler sempre livros voltado para um público feminino e escrito por mulheres, meio que percebi um “padrão” nas narrativas, acho que já espera que o final fosse de uma determinada forma. Acontece que o final foi completamente inesperado, há uma oscilação entre as situações indo bem e indo mal e quando você percebe o livro acaba de uma forma que me deixa sem palavras. Inusitado, o que faz com que ganhe pontos comigo!
Até agora só falei das coisas positivas, então vamos falar do que eu não gostei muito... primeiro, achei que faltou um pouco mais de profundidade nos personagens. Tirando Hannah que é a personagem principal, que narra a história, que é com quem temos mais contato, os outros personagens são todos relatados de maneira muito superficial, até mesmo Luke que tem um papel extremamente significativo no livro não foi descrito ou teve seus pensamentos e sentimentos expostos de maneira mais profundas ao leitor. Há uma descrição básica de sua aparência, sabemos que ele tem sentimentos por Hannah, que percebe que ela pode ser a próxima a ser recrutada pelas Louras, e como já teve uma amiga que sofreu com esse destino, prefere se manter firme e lutar para que ela não tenha o mesmo fim. Fora isso, não sei mais nada sobre ele e olha que adorei esse personagem pelo pouco que vi, imagine se houvesse uma descrição mais detalhada! Com certeza a trama seria mais rica e a relação com o leitor seria muito melhor.
Não gostei do fato de Hannah, que já passou por várias escolas, que sabia a principio analisar tudo friamente, que sabia como agir para se afastar dos problemas que se tem quando se é uma aluna nova, mas que mesmo isso não tenha impedido que ela sofresse vários trotes por algumas das líderes, ainda assim querer fazer parte delas! Ok, eu imagino que toda essa coisa de ser popular seja extremamente tentadora, ainda mais para quem tem dificuldade até de fazer amizade por estar sempre mudando, mas mesmo assim, depois de tudo o que ela passou, dos trotes, dos boatos, das agressões ela ainda quer ser amiga dessas meninas? Mesmo sabendo que isso vai custar sua amizade com a única pessoa que parece realmente se preocupar com ela e que foi o único que se dignou a falar com ela quando ela se mudou para a escola nova? Acho extremamente errado, não gostei disso, mas imagino que é isso o que quase todas as meninas de 16 anos sonham, ser popular, ter amigas populares e ficar perto dos meninos populares. Real, mas não que eu tenha gostado!
Outra coisa que não gostei é sobre o que acontece no depósito, quem ler vai chegar nessa cena e vai entender que tudo ficou de maneira bem superficial, não sei, acho que gostaria de uma explicação melhor sobre como a coisa toda funcionava. Não posso falar muito mais para não fornecer spoilers, mas eu realmente acho que um dos pontos principais do livro ficou sem uma boa explicação.
Acho que em quase 90% das resenhas que li desse livro, as opiniões não foram muito positivas. Eu sei que ele tem lá seus problemas e que é um pouco estranho líderes de torcidas zumbis, mas é algo diferente, que me chamou atenção por isso e não acho que ele seja assim tão ruim como tantos dizem. Realmente acredito que é livro ao qual se deve dar uma chance!

Volume único.

A verdade é que o final da brecha para que haja continuação, acontece que eu pesquisei e não achei nada a respeito.