1 de novembro de 2015

Idiomas Literários

Eu tenho um inglês bom, um francês mediano (ou eu gostaria que fosse mediano), um espanhol terrível (dois anos estudando e só lembro como se diz “tenho fome”), um conhecimento básico de runas (pesquisei bastante na época que estava lendo Senhor do Anéis), mas meu dothraki é quase inexistente. Para minha sorte – e sua também – ainda é possível aprender não só esse, mas vários outras línguas estrangeiras dos nossos livros tão amados.

A escola Raybum Tours, no Reino Unido, preparou um infográfico para ajudar todos a terem uma noção básica dos diferentes idiomas literários, para que você possa escolher em qual deseja se aventurar primeiro. Estão listados 25 idiomas, alguns com um vocabulário de cerca de 3.000 palavras para aprendermos! Afinal, nunca se sabe quando vamos nos deparar com um minion, um furby, um elfo, um kriptoniano...

Confira abaixo a lista e se prepare para estudar!








Créditos para a Emily Antonetti, do Meg’s Army Book Club

25 de junho de 2015

Uma baleia no deserto – Participação Dramática Especial – Projeto Drama Queen #36! ♥

Hey pessoal! Estou super sumida aqui do blog! Ultimamente não tenho tido muito tempo para postar, peço mil desculpas! Hoje estou passando aqui rapidinho para compartilhar um texto que escrevi em uma participação especial no Projeto Drama Queen, onde você encontra posts bem dramáticos e exagerados todas as quintas-feiras no blog da Teca: Casos, Acasos e Livros e no blog da Carol: Pequena Jornalista. Se você gostar (e não tem como não gostar) você pode clicar aqui e entrar nesse universo dramático e muito divertido. Se quiser também pode mandar seu texto para as meninas no: projetodramaqueen@gmail.com.

A Teca e a Carol deixaram um recadinho sobre a minha participação:

Drama queen que é drama queen já fez drama por causa de amor. Seja por ter amor, seja por não ter, seja por levar um pé dele, seja por ter vários amores e não saber qual escolher (Taí um drama dos bons!) ou por simplesmente porque o seu amor te enche muito o saco. A verdade é que os relacionamentos (Ou a falta deles) são fontes dos maiores dramas da humanidade.
E com a Dudi não podia ser diferente. Ela, que é super amiga das Drama Queens mor Teca e Carol, faz tempo que quer escrever para o projeto mais legal da blogosfera e finalmente chegou o dia.
Dudi, chega mais que somos todas ouvidos! ;-)


Esse mês teve o Dia dos Namorados, inclusive a Carol fez uma postagem aqui no Drama Queen sobre esse dia tão terrível... Um dia ao qual eu quase não sobrevivi. Acordei cedo para ir trabalhar, voltei tarde para casa, mas foi só ficar a noite sozinha, olhando a felicidade alheia no Instagram, que queria fugir para outro lugar! Além da vontade de matar aquele Santo Antônio que não me deixa casar, mas não quer me assumir!
A verdade é que eu já estou velha e solteira... Mas solteira é só um modo delicado de dizer que eu estou parecida com uma baleia azul encalhada no meio do deserto. Não posso dizer que sou uma baleia encalhada na praia, porque na praia presume-se que há uma esperança de voltar ao mar. Eu estou no meio do deserto sem nenhuma gota de água por perto.
Não basta ser baleia no deserto, eu ainda sou obrigada a ver todo mundo casar, em especial os meus exs. Eu sou uma verdadeira figurinha premiada, você namora comigo, me dispensa e depois de um tempinho você conhece sua alma gêmea, aquela para casar. POR QUE EU NÃO SOU AQUELA PARA CASAR? Por que aquela magrelinha, queridinha da sua mãe foi a que recebeu aquele anelzinho e foi parar no altar? Por que aquela nariguda foi quem você pediu para namorar? Eu sinceramente não consigo entender.
A única situação que fez sentido foi o ex que arrumou um marido, afinal, ele realmente tem algo que eu não posso oferecer. Agora de resto: sou dedicada, sou educada, sou romântica, sou fiel, sou engraçada, sou formada, tenho emprego e as vacinas em dia. Não sou muito boa na cozinha, mas não me importo de pegar o telefone e pedir o jantar.
Estou cansada de ver todo mundo encontrando sua metade da laranja, sua tampa da panela, seu outro pé de meia, sua alma gêmea, seu amor eterno, sua cara metade, o parceiro para todas as fotos nas redes sociais.... Eu estou mais propensa a ganhar na loteria do que encontrar minha metadinha, e olha que eu nem compro um bilhete para jogar!
Para todas as dramáticas encalhadas de plantão, saiba que eu entendo sua dor! Não é fácil escutar coisas como “sua hora vai chegar”, “o que é seu tá guardado”, “antes só do que mal acompanhada”, ou “essa felicidade alheia é tudo falsidade que só aparece nessa data”. Acontece que nada disso é consolo! Não sei vocês, mas eu quero a felicidade verdadeira, com o cara certo, e nesse minuto se for possível, porque esse príncipe encantado já está muito atrasado, e eu odeio esperar!

Dudi Kobayashi 

3 de maio de 2015

Tag: Me blog e Eu! ♥

A fofa da Carol do blog Pequena Jornalista e que escreve comigo lá no Meg’s Army me indicou há alguns dias para responder um tag. Como eu estava super atolada com coisas de faculdade e trampo, acabei deixando para responder no fim de semana passado, justamente quando o meu notebook decidiu entrar em crise existencial e não ligar mais. Ontem ele voltou a vida e hoje finalmente estou aqui respondendo a tag!

{TAG}
Meu Blog e Eu 

1. Por que você criou o blog? 

Eu sempre procurava indicações de livros diferentes, mas as indicações pareciam ser sempre as mesmas, com sinopses iguais que são aquelas enviadas pela editora. Quando você pesquisa no google, os blogs mais acessados são aqueles com mais visualizações, mais seguidores, e consequentemente com mais parcerias, só que essas parcerias as vezes tornam os blogueiros imparciais, sempre querendo puxar sardinha para o lado do parceiro. Eu decidi então que iria criar o meu blog e dar indicações sinceras dos livros que lia. Depois que criei o meu acabei encontrando blogs que davam opiniões sinceras, mas eu já havia começado e adorado, e não quis parar.

2. Como você escolheu o nome do blog? 

Quando eu criei o blog foi um sacrifício escolher o nome. Eu tentei tudo relacionado a livro(s), book(s), leitura, leitora, até que consegui o nome livre “título de livros”. Não era um nome bom, mas eu já estava há mais de vinte minutos tentando nomes e nenhum estava disponível, acabei ficando com ele. Usei esse nome por mais de três anos, até que o ano passado (após levar um pé na bunda), me joguei de cabeça no blog e comecei a reformular tudo, inclusive o layout e o nome. Comecei mudando para “Hey Dudi”, um pouco de Beatles e o meu apelido. Acontece que eu não gostei tanto do layout que havia escolhido, fui em busca de outro e acabei mudando o nome também, que ficou com o meu nome: Dudi Kobayashi. Na verdade Dudi é meu apelido, mas a maioria das pessoas me conhece assim.

3. Quando seu blog foi criado? 

O primeiro post foi ao ar no dia 12 de janeiro de 2011. Eu fiz uma breve apresentação, falando quem eu era e os motivos de estar começando um blog. Desde então tenho postado sempre, em alguns períodos com menos frequência e em outros com postagens diárias, mas sempre aqui!

4. Qual o assunto principal que o seu blog aborda? 

O principal assunto são livros. Depois que eu fiz a reformulação no blog o ano passado (em consequência do pé na bunda que levei), eu passei a fazer uns post diferentes (já que antes eram apenas caixinha de correio e resenhas), mas em sua maioria ainda relacionados com o universo literário. Apenas algumas postagens que falam de filmes ou seriados não têm ligação direta com livros. 

5. Quem fez o layout?

Eu peguei um layout pronto da internet e com o meu limitado conhecimento de HTML fiz algumas modificações para ficar mais a minha cara. Eu queria um layout simples, mas bonito, acredito que consegui.

6. Fale um pouco do layout, o que ele representa? 

Como eu disse o layout é simples e não tem muitos elementos chamativos. Acho que o que se destaca é a coroa, que coloquei tanto no nome quanto entre as divisões de postagens. A coroa representa para mim a minha falecida cachorrinha, que se chamava Mel, mas que eu também chamava de princesa, e que era a rainha do meu coração. Minha cachorrinha faleceu ano passado após seis meses lutando contra uma doença autoimune. Eu sei que muitos acham idiotice “nossa, como gostar tanto assim de um cachorro” ou “como um bicho pode ser tão importante na sua vida”. Bem, para essas pessoas eu só posso dizer que sinto muito por vocês nunca terem vivido essa experiência de amor incondicional.

7. Pensa em fazer do blog um trabalho? 

Eu ultimamente tenho deixado meu blog um pouco de lado por falta de tempo. Acordo cinco e meia da manhã todo dia, vou para a faculdade, saio direto e vou para o serviço, volto para a casa oito da noite, onde trabalhos do curso me esperam. Eu quero muito poder me dedicar mais, pois o blog é algo que eu gosto. Na verdade, quando ele começa a virar trabalho, eu acabo me desgastando e fico chateada. Gosto mais da ideia dele ser um espaço para poder escrever livremente, quero sempre vê-lo como lazer e não obrigação. Lógico que se eu pudesse viver exclusivamente do blog, e ele se tornasse um trabalho nesse sentido seria ótimo, mas não sei se isso irá acontecer um dia.

8. O que você diria para as blogueiras que começaram agora? 

Eu acho que o blog precisa de dedicação e atenção. Por mais que eu fique certos períodos sem postar ainda assim meu pensamento volta para ele. Também não faço postagens só para ocupar espaço porque estou algum tempo sem postar. Acho que é preciso compromisso com o que você está escrevendo. Não copie postagens sem dar créditos, respeite o trabalho dos outros blogueiros.

Agora, eu tenho que indicar oito blogs, mas vou indicar apenas um que tem sete blogueiras, o Meg’s Army Book Club. Se mais alguém quiser responder fique a vontade!

20 de abril de 2015

Caixinha de Correio


Oi pessoal! Sei que estou sumida, apesar de conseguir algumas brechas para ler, está meio complicado arrumar tempo para escrever as postagens! Hoje estou passando aqui rapidinho para postar as fotos dos livros que ganhei de presente de aniversário (que foi dia 08 de abril). Como eu fiz uma promessa de que eu não iria mais comprar livros, mas eu queria muito alguns volumes, eu acabei pedindo de presente de aniversário para minha mãe e irmã. Esses dois eu pedi de presente para minha mãe: Para Sir Phillip, com amor, quinto volume da série Os Bridgertons e Paixão ao Entardecer, último volume da série Os Hathaways (vai deixar saudades!).


Para a minha irmã mais velha eu escrevi uma lista de livros que eu queria (esperançosa que ela fosse me dar mais de um), e eu ganhei dela Ordem (infelizmente só ganhei um livro), continuação de Silo - que foi um livro que me surpreendeu muito! Por fim, ganhei da minha amiga Paula-chan (por livre e espontânea vontade, não intimei ela como fiz com a minha família) o livro Charlie and the Chocolate Factory, que tem essa capa super fofa e é ilustrado!


O que acharam dos presentinhos que eu ganhei?

29 de março de 2015

Unhas Literárias

Essa é uma postagem que eu gosto de fazer porque meus leitores gostam muito e eu sempre recebo diversos comentários. Unhas literárias são postagens onde eu trago os trabalhos de fãs talentosos que unem seu amor por livros com suas habilidades em nail arts. Confiram!


Começando com unhas inspiradas na série Diário do Vampiro. Páginas de livros, sangue e presas. O que realmente me impressiona são os pequenos detalhes, entre eles os escritos e a boca aberta na segunda foto mostrando as presas ensanguentadas.


Essas nail arts se inspiram no seriado True Blood, que é baseado nos livros da Série Sookie Stackhouse. O que eu achei impressionante foi a arte do segundo quadro, onde está desenhado um rosto. Fiquei com dúvidas se não seria uma adesivo, mas acredito que não é.


Tirando a última foto com o desenho do brasão, eu não achei as nail arts inspiradas na Série Academia de Vampiros muito elaboradas. Mas apesar da simplicidade os fãs tentaram, e certamente fizeram um trabalho melhor do que eu faria.


Ainda na linha de vampiros não poderia faltar unhas relacionadas a um dos meus livros preferidos: Bento, do André Vianco. Se você está em um busca de vampiros assustadores, esse é o livro que eu recomendo. Gostei muito da primeira foto com as marcas de perfuração da presa escorrendo sangue.


Sangue Quente é um dos meus livros de zumbis preferidos! Apesar de muita gente ter criado preconceito em relação a ele após sua adaptação no cinema – que foi intitulada como “meu namorado é um zumbi” – eu certamente recomendo a leitura. Gostei principalmente dos corações na primeira foto e do rosto do zumbi na última.


Apesar de não ter lido ainda os livros da série Game of Thrones (relacionado a ela li apenas A filosofia de Tyrion Lannister) eu assisto o seriado e gosto muito. Acho que pelo sucesso da série existem mais produtos relacionados a ela no mercado, o que inclui adesivos para unhas, porque acredito que todas as artes nessas fotos sejam adesivos – talvez não a segunda, o que significa que a pessoa tem uma habilidade absurda com os pincéis.


Mais nail arts de Game of Thrones. Certamente a primeira é adesivo, mas as demais são trabalhos feitos a mão, e trabalhos muito bem feitos! Gostei principalmente da terceira com os efeitos das escamas do dragão.


Unhas inspiradas em As crônicas de Nárnia. Amei a segunda e a última foto, gosto muito dos detalhes, onde é possível ver o poste de luz e detalhes do universo que o escritor criou. É um livro muito interessante, mas que infelizmente ainda não resenhei aqui.


Fechando a postagem de hoje um livro que eu nunca li – Laranja Mecânica, mas que todo mundo ama. Eu já vi o filme, mas confesso que não gostei muito, quem sabe um dia leio o livro e mudo de ideia a respeito dessa obra. As unhas feitas pelos fãs definitivamente são elaboradas e bem feitas. O que vocês acharam?

22 de março de 2015

Caixinha de Correio


Para quem não sabe eu fiz uma promessa de ano novo de que faria apenas duas compras de livros esse ano. A minha intenção era fazer uma compra em abril (mês que vem) para o meu aniversário e outra no final do ano, aproveitando as promoções da Black Friday. Acontece que eu viajei para Brasília a trabalho e por indicação da Teca Machado, blogueira no Casos, Acasos e Livros e também no Meg's Army Book Club, acabei visitando a livraria sebinho. É um lugar super interessante, tem um bar, um sebo, e na parte debaixo uma loja cheia de coisas nerds (HQs, mangás, miniaturas, objetos colecionáveis, jogos, etc.). Eu tentei resistir fortemente a vontade de comprar mas não consegui (o que significa que só tenho direito a mais uma compra esse ano). O que me fez realmente cair em tentação foi esse livro Atormentada, que eu queria muito, mas sempre que procurava estava perto dos quarenta reais, e eu paguei somente dezoito reais (e nenhum dos livros dessa compra ultrapassou esse valor). Refém da Obsessão é na verdade o segundo livro de uma série chamada O Ladrão de Alma, mas eu infelizmente não tenho o primeiro livro. Eu recebi a indicação dessa série e estou muito curiosa, o livro estava em bom estado e barato por isso não resisti.


A ascensão dos nove é a continuação de Eu sou o número quatro, que eu consegui através de uma troca no skoob, mas ainda não li. O livro estava custando quatorze reais e estava muito bem cuidado, decidi levar. Louca pelo Garoto é o terceiro livro da série O Diário de Bridget Jones. Eu já li o primeiro livro – que nunca resenhei aqui – e amei, é muito parecido com o filme; mas nunca tive a oportunidade de ler o segundo. Eu já recebi um spoiler tremendo desse terceiro livro (como você pode Helen Fielding?), mas isso apenas me deixou mais curiosa para ler.


O que acharam da minha caixinha de correio de hoje? Bem menor do que geralmente é, não?

15 de março de 2015

Simplesmente Acontece

[ótimo]

Eu recomendo: Simplesmente Acontece
Autora: Cecelia Ahern
Editora: Novo Conceito


Sinopse:

Alex e Rosie se conhecem quando tem apenas 7 anos e logo se tornam melhores amigos. Apesar de alguns problemas e brigas bobas, eles compartilham tudo e sabem que sempre podem contar um com o outro. O tempo vai passando e essa amizade apenas se fortalece, mesmo com os diversos problemas que cada um tem que enfrentar, como a distância, relacionamentos, família, o contato entre os dois nunca deixa de existir. Conforme o tempo passa fica óbvio que o sentimento entre eles é maior que de uma amizade, mas mesmo assim os desencontros da vida sempre os mantém separados. Eles se casam, tem filhos, se separam, vivem traições, desempregos, brigas, que sempre os impedem de ficar juntos, por mais que seja o que os dois desejam.

Meu cantinho:
A Teca dos blogs Casos Acasos e Livros e Meg's Army, falou super bem desse livro, e de como ela estava empolgada para ver a adaptação no cinema. Lógico que no impulso eu comprei o livro (isso no final do ano passado, já que ainda estou cumprindo a minha promessa de ano novo e não comprei nenhum livro esses meses) e minha intenção era de ler antes do lançamento do filme. Acontece que eu quase não tendo tempo para ler (vocês devem ter percebido que passei mais de um mês sem postar aqui) porque estou atolada com o serviço e agora voltei para a faculdade. Não li muita desde que o ano começou, mas quando eu vi que Simplesmente Acontece estava no cinema eu decidi pegar o livro para ler. Acabou que eu vi o filme antes de acabar a leitura (mas já estava bem perto do final), mas não me senti prejudicada porque o filme muda bastante e, apesar de ser muito bom, o livro é bem melhor.
Simplesmente acontece é escrito todo através de e-mails, cartas, cartões, bilhetes, conversas em sala de bate papo ou em chats. Acho incrível quem faz trabalhos desse tipo, pois eu acredito que seja complicado transmitir tudo o que está acontecendo através dessas mensagens, apesar da autora fazer um trabalho esplêndido como se não houvesse qualquer dificuldade nisso. O livro é bem grosso e a princípio assusta, você acredita que levará um bom tempo para terminar a leitura, mas a verdade é que em uma tarde eu rapidamente devorei metade do livro.
Esse livro nos conta a história de dois melhores amigos, Alex e Rosie, que se conheceram quando crianças. Eles passam pela fase de “meninas são nojentas”, brigas de crianças, entram na adolescência, e apesar de namoros e outras pessoas, eles nunca se distanciam. Por isso, quando Alex se vê obrigado a mudar de país por conta do emprego do pai, Rosie não pensa duas vezes em se candidatar a uma vaga em uma universidade no mesmo país do amigo. Contudo, algo realmente inesperado acontece e Rosie vê sua vida virar de cabeça para baixo, ela é obrigada a desistir de seus sonhos e fica presa no seu país. Eu não posso dizer que fato é esse, caso contrário acabaria revelando alguns spoilers, mas a verdade é que esse acontecimento norteia grande parte dos fatos que se seguem. O que eu posso dizer é que eles nunca perdem contato, Rosie e Alex continuam trocando cartas, e-mails, cartões, mensagens, e fica óbvio que o sentimento que existe entre os dois é maior do que uma simples amizade. Acontece que tudo parece conspirar contra esses dois! Foi impossível não se lembrar do livro Um Dia, pois a quantidade de desencontros que esse casal tem é absurdo! A angústia que eu sentia lendo era enorme. Tudo estava ali exposto, tudo tão simples, bastava uma mensagem, um enter, alguém sussurrar alguma coisa, alguém conspirar, uma iniciativa, uma carta entregue, um eu te amo, um incentivo, mas nada disso acontecia. Pelo contrário, quando um deles parecia decidido a falar algo alguém jogava uma perspectiva ruim (eu particularmente queria esganar Phil). O pior é que o tempo ia passando e eu achava que realmente não haveria final feliz, ou que seria tarde demais. Em um momento eles estão com dezoito anos, depois na casa dos vinte, dos trinta, dos quarenta (e nesse momento algo importante acontece e você acha que tudo será resolvido), e o tempo só passa e as folhas começam a acabar e a angústia só consome o leitor. Confesso que não foi o final que eu queria, acho que o tempo passou demais para os dois, eles viveram casamentos, separações, traições, filhos, entre diversas outras coisas, que apenas adiaram o momento deles estarem junto com quem realmente amam. Apesar disso, é um livro bom que nos faz refletir sobre coisas que deixamos passar, relacionamentos que mantemos por hábito, conveniência, ou qualquer outro motivo que não seja amor; que consome nosso tempo de viver coisas boas. Achamos que não, mas o tempo passa muito rápido, e não podemos fazer e viver coisas que não nos fazem feliz, pois uma hora o tempo irá acabar.
É um livro de amor, repleto de desencontros, que angústia o leitor que vê o tempo passar, mas não vê o final feliz. É um trabalho maravilhoso, que nos faz refletir, que eu recomendo a todos.

Volume único.

8 de fevereiro de 2015

O presente do meu grande amor

[ótimo]

Eu recomendo: O presente do meu grande amor
Autores: Holly Black, Ally Carter, Matt De La Peña, Gayle Forman, Jenny Han, David Levithan, Kelly Link, Myra McEntire, Stephanie Perkins, Rainbow Rowell, Laini Taylor, Kiersten White.
Editora: Intrínseca

Sinopse:
Nesse livro organizo por Stephanie Perkins, temo uma coletânea de doze contos de história de natal. Temos “Meias-Noites” da Rainbow Rowell, “A Dama e a Raposa” de Kelly Link, “Anjos na neve” de Matt De La Peña, “Encontre-me na estrela do norte” de Jenny Han, “É um milagre de Yule, Charlie Brown”, de Stephanie Perkis, “Papai Noel por um dia” de David Levithan, “Krampuslauf” de Holly Black, “O que diabo você fez, Sophie Roth?” de Gayle Forman, “Baldes de cervejas e menino Jesus” de Myra McEntire, “Bem-vindo a Christmas, Califórnia” de Kiersten White, “Estrela de Belém” de Ally Carter, e por fim “A garota que despertou o sonhador” de Laini Taylor.

Meu cantinho:
Eu comecei a ler esse livro no final do ano passado e gostei muito, mas acabei passando outros livros na frente e só retomei a leitura esse ano. Eu gostei muito desse livro, geralmente quando eu leio coletâneas, tem sempre um que se destaca enquanto a maioria deixa a desejar, o que não aconteceu com esse livro. Eu conheço diversos dos escritores que compõem esse livro, já li trabalho deles, ou já ouvi falar coisas positivas. Quem reuniu esse grupo foi muito feliz, pois são todos escritores de qualidade, com trabalhos maravilhosos. A seguir vou falar um pouco de cada um dos trabalhos deles.
Começando com “Meias-Noites” da Rainbow Rowell. Dela eu já li Elanor&Park e Fangirl. Ela é o tipo de autora da qual eu não sei o que esperar, ela sempre me encanta ao mesmo tempo em que confunde gerando sentimentos ambíguos em relação aos personagens. Essa história não foi diferente, eu confesso que gostei muito do conto, dos personagens, ao mesmo tempo em que odeio algumas atitudes deles – mas acho que isso no fim, só os torna mais reais, pois eles parecem mais humanos. Ela começa na meia-noite de 31 de dezembro 2014, nos apresenta Mags que aparentemente está de coração partido por conta de Noel. Depois disso, ela apresenta a meia-noite do mesmo dia de anos anteriores e podemos conhecê-los um pouco mais. Mags e Noel são amigos com personalidade muito diferentes, mas que se dão muito bem juntos. Acontece que Mags parece nutrir sentimentos além da amizade por Noel, mas toda meia-noite de cada ano novo ele escolher entrar beijando outra menina, enquanto ela fica sozinha. Eu não gosto de Noel por não perceber o sentimento de Mags, ou fingir não perceber durante tanto tempo, e não gosto de Mags por não conseguir de fato lutar por quem ela gosta. Ao mesmo tempo adoro a personalidade despojada de Noel e me agrada muito o jeito doce da Mags. Um conto que me causa sentimentos conflitantes, mas do qual eu definitivamente gostei.
Em seguida temos “A Dama e a Raposa” de Kelly Link. Eu não conhecia a autora, mas gostei muito do conto dela, ela mistura mistério e um pouco da magia de natal. Ela nos apresenta Miranda, uma garota que sempre passa o natal com a família Honeywell, por ser afilhada da Elspeth, que vem de família abastada, totalmente diferente da realidade em que vive. Toda noite de natal, quando neva, ela se depara com um jovem rapaz, Fenny, que fica do lado de fora, olhando para dentro da casa. Conforme os anos passam, ela espera ansiosamente seu encontro com ele, torce para que o natal chegue logo e para que haja neve, caso contrário ele não aparece. Miranda vai amadurecendo e envelhecendo, mas Fenny parece parado no tempo. Ela se apaixona por ele e ele parece corresponder, agora ela precisa descobrir o que o levou para fora desse mundo e como fazê-lo ficar além das noites de natal. Eu confesso que o final do conto não foi tudo o que eu esperava, mas o desenrolar do conto foi sim muito interessante.
“Anjos na neve” de Matt De La Peña foi outro conto do qual eu gostei do desenrolar, mas que me decepcionou um pouco quanto ao final, pois passa uma sensação de inacabado. Shy é um rapaz que conseguiu uma vaga na universidade por sua inteligência, mas que passa por dificuldades financeiras para se manter, e morre de medo de decepcionar os pais. Ele aceita cuidar do apartamento do seu chefe e da gata enquanto eles viajam no natal, acontece que uma nevasca o deixa preso dentro do prédio, sem qualquer dinheiro (pois seu chefe não pagou adiantado) e sem qualquer comida, além de alguns potes de iorgute que estão na geladeira. Ele começa a passar fome e a repensar suas escolhas, quando uma das vizinhas de seu chefe, Haley, aparece com problema no encanamento e precisa de um lugar para tomar banho. Haley é desconfiada quanto a integridade de Shy, enquanto ele é orgulhoso para compartilhar seus problemas e pedir ajuda. Juntos eles compartilham as conversas mais estranhas e quando por fim seus problemas são expostos um está pronto para ajudar ao outro.
O conto “Encontre-me na estrela do norte” de Jenny Han foi o mais natalino no sentido mágico. Ela traz a história de Natty, uma menina de descendência oriental que foi abandonada por sua mãe no trenó do Papai Noel, que a adotou como filha. Hoje ela vive no Polo Norte, onde nenhuma garota humana jamais morou, ela vive cercada por duendes e acaba se apaixonando por um deles: Flynn. Ele parece não perceber Natty, e é sempre visto Elinor, uma duende linda, e juntos eles parecem formar um par perfeito. Natty tem que lidar constantemente com os comentários maldosos de Elinor sobre ela não ter um parceiro humano, mas a verdade é que ela já conheceu um rapaz uma vez quando saiu com Papai Noel e inclusive o beijou, mas seus sentimentos pertencem a Flynn. Esse conto foi particularmente curto, e eu fiquei encantada, apesar do final um tanto quanto triste que abriu um rombo no meu peito.
Eu adoro a Sthephanie Perkis, sou louca por Anna e o Beijo Francês, assim como por Lola e o garoto da casa ao lado. Lógico que o conto dela, “É um milagre de Yule, Charlie Brown”, também não fica para trás em qualidade. Foi definitivamente um dos contos que eu mais gostei! Marigold não está vivendo o melhor momento da sua vida, principalmente nessa época festiva, já que depois que seu pai largou sua mãe – porque ele tinha outra família – eles nunca mais comemoraram o Natal. Marigold faz curtas de comédia, e geralmente dubla todos, mas ela está tentando chamar a atenção de um estúdio em Atlanta, e precisa da voz de North. Ele é um dos rapazes da Família Drummond, que vende pinheiros no Natal em um terreno perto do seu apartamento. Quando ela ouve sua voz pela primeira vez, percebe que precisa dele como dublador. Ela tenta se aproximar dele e acaba saindo com uma árvore de natal gigante, que não tem como carregar, e sequer tem espaço no apartamento desorganizado onde vive, mas North a ajuda com a árvore, com o espaço, e alegra o natal de Marigold como a muito tempo não acontecia. É um conto divertido e terno ao mesmo tempo, definitivamente recomendo a leitura dele.
David Levithan é um dos meus autores preferidos, quando eu vi que ele tinha um conto nesse livro eu sabia que eu precisava tê-lo. Acontece que eu acabei me decepcionando um pouco com “Papai Noel por um dia”. O conto dele foi muito triste, muito trágico e muito sombrio. O rapaz se fantasia de Papai Noel para que a irmã do namorado (que não assumiu ele para a família) não se dê conta que o Papai Noel não existe, agora que o pai que fazia esse papel abandonou a família. No meio da noite ele se depara com a outra irmã rancorosa, com a mãe devastada e fica com medo de buscar aquele que ama. Geralmente você espera que um conto de natal seja contentamento, mas eu achei uma história muito pesada e triste.
O conto “Krampuslauf” de Holly Black foi outro mágico e um tanto quanto esquisito. Ele começa com um trio de amigas que vão bolar uma festa para desmascarar o namorado de uma delas que está traindo a garota. Acontece que elas começam a empolgar na festa e querem fazer um super evento e por acaso uma delas convida um garoto fantasiado de Krampus, o companheiro demoníaco do Papai Noel que transforma totalmente a noite - porque na verdade ele não é um garoto e seu corpo não é um fantasia. O conto foi estranho, tem um desenrolar um tanto quanto desconectado, acho que foi um dos que eu menos gostei.
“O que diabo você fez, Sophie Roth?” de Gayle Forman, foi um conto muito fofo que me surpreendeu. Sophie Roth é uma menina que indaga uma vez atrás da outra sobre o que ela está fazendo, porque parece que ela só comete um erro atrás do outro. Por ganhar uma bolsa integral ela acaba indo para uma universidade em uma cidade no meio do nada, onde todos parecem achar que ela é esquisita. Ela acaba ficando presa lá por conta dos preços da passagem e vai perder o Chanucá com sua família, e não tem ninguém para falar sobre isso, pois ali todos sabem apenas o que é o natal. Evitando ficar sozinha ela saí andando pela cidade quando esbarra com Russell. Um cara bacana, que parece entendê-la, não a acha estranha, e apesar de alguns “O que diabo você fez, Sophie Roth?” ela não coloca tudo a perder e recebe um verdadeiro milagre.
“Baldes de cervejas e menino Jesus” de Myra McEntire, foi um conto fofinho, engraçadinho, mas nada excepcional. Nele somos apresentados para Vaughn, um menino que teve problemas na infância e por conta disso acabou virando o típico “garoto problema”. Ele tem uma mente maligna que se amplia e consegue visualizar planos para as mais diversas traquinagens. Acontece que um desses planos tem conseqüências graves, com um pacote de bombinhas ele coloca fogo na igreja e a “opção” que o juizado de menores oferece é trabalho voluntário para a igreja que ele ajudou a queimar. Ele precisa ajudar a organizar todo o cenário da peça de fim de ano, que também foi queimada. Acontece que durante a peça, tudo parece dar errado, e Vaughn tem a chance de usar seu cérebro engenhoso para bolar um plano que ajude a todos, e quem sabe ainda conquistar Gracie, a filha do pastor da igreja, por quem ele está apaixonado.
O conto “Bem-vindo a Christmas, Califórnia” de Kiersten White, foi um conto bonito por falar a respeito de laços familiares, ter um foco no amor de uma família. A mãe de Maria fugiu do pai dela quando ela ainda era pequena, ela se estabeleceu na pequena Christmas e lá se casou com outro homem. Acontece que ela se vê como uma intrusa nessa família e junta todo o dinheiro que pode para fugir daquela cidade. Quando o novo cozinheiro da lanchonete da mãe chega a cidade, ela se vê encantada por um cara com um dom culinário, que sabe exatamente o que cozinhar pra lhe fazer feliz. Através desse dom e das conversas com ele, ela se abre com a mãe e descobre que nem tudo é como ela imaginava ser. Definitivamente um conto belíssimo, não falo mais sobre ele para não revelar spoilers, mas certamente me conquistou!
O conto “Estrela de Belém” de Ally Carter foi uma história bem diferente. Uma menina está fugindo do mundo, e no aeroporto ela se depara com uma garota desesperada, querendo ir para Nova York encontrar o namorado que ela ama, quando sua passagem a leva para o namorado com quem ela não quer estar. Ela gentilmente troca sua passagem com a garota, sem saber aonde irá parar. Ela então se depara com uma família, que mora totalmente isolada, que acha que ela é irlandesa, e com o namorado lindo de outra menina. Ela precisa desesperadamente fugir, mas o sentimento de aconchego e de amor de todas aquelas pessoas faz com que ela resista a ir embora. Achei interessante o final, porque não suspeitava do motivo pela qual ela estava fugindo, o fechamento foi certamente interessante.
Por fim temos “A garota que despertou o sonhador” de Laini Taylor, que foi um dos contos mais absurdos desse livro, o que é bem a cara da autora. Ela nos traz Neve, uma menina órfã, de cabelos rosa, que tem uma única chance de sobreviver: achar alguém que se interesse em casar com ela, caso contrário, quando se tornar maior de idade, certamente morrerá de fome naquela ilha. Acontece que o terrível pastor passa a cortejá-la, um homem ruim, que já desposou diversas mulheres, e todas morreram de forma terrível. Ela então pede forças a uma antiga entidade esquecida, e desperta um ser que está disposto ajudá-la, e que se encanta com sua pureza. Um conto diferente, com um final bem singular.
No geral todos os contos são muito interessantes, uma coletânea maravilhosa que vale a pena adquirir. Certamente recomendo a leitura.

Volume único.

3 de fevereiro de 2015

Caixinha de Correio


Hey pessoal! Eu estou super ocupada com o serviço, organizando meus estudos e sem tanto tempo para ler e para postar. Hoje eu estou dando uma passada aqui mega rápida para mostrar alguns livrinhos novos que chegaram para mim.
Começando com o volume final da trilogia iniciada com Feita de Fumaça e Ossos, Sonhos com Deuses e Monstros. Estou muito curiosa para saber como ela vai continuar, desde que o livro chegou estou louca para começar a ler, mas o tempo está curto. Esse livro faz parte de uma compra que fiz ano passado, mas só chegou agora! Os livros da magia – O Convite, e o primeiro volume de uma série na qual a Rowling se inspirou para escrever Harry Potter. Por conta desses comentários eu sempre fui curiosa para tê-los em mãos, fiquei muito feliz quando consegui trocá-lo.


Assim que descobri que o seriado seria cancelado, eu fui correndo procurar alguém para trocar comigo os livros da série As Feiticeiras de East End para saber o que acontece em seguida. Para a minha tristeza o livro veio com os cantinhos amassados, mas ainda assim estou empolgada. Por fim, Terrível Encanto, um livro do qual ouvi falar super bem. Outro que consegui por troca no skoob.


O que acharam dos meus livrinhos?

30 de janeiro de 2015

O Sal da Vida

[ruim]

Eu recomendo: O sal da vida
Autora: Françoise Héritier 
Editora: Valentina

Sinopse:
Françoise Héritier recebe um cartão de um amigo, extremamente dedicado ao trabalho, que sente que está roubando seu período de férias, como se fosse culpado por descansar. Ela então escreve um carta em resposta, falando do pouco tempo que nos resta para o lazer, e que é preciso viver esse tempo bem, e aproveitar as diversas coisas do dia-a-dia, que são pequenos pontos de felicidade e prazer, que podem ser considerados como “o sal da vida”.

Meu cantinho:
Quando eu comprei esse livro eu estava muito curiosa, eu havia lido diversas coisas positivas, mas ainda assim não sabia bem o que esperar – só sabia que a expectativa estava alta. Quando o livro chegou, eu me assustei um pouco: ele era muito fininho. Até esse momento, era tudo preconceito meu, por achar que um livro fino não poderia ser tão bom, ou se desenvolver tão bem. Quando eu comecei a ler eu achei interessante, a abertura do livro me despertou certa curiosidade, mas conforme e a leitura prosseguia, eu me vi decepcionada, e levei quase duas semanas para ler um livro de cem páginas, com uma fonte gigante e um espaçamento maior ainda.
Quando a autora inicia o livro, ela fala um pouco de como ele surgiu, de que ele seria uma enumeração de coisas boas, que a vida dela poderia não ter tido tantos tormentos e ser muito diferente da vida de outras pessoas pelas diversas possibilidades que ela teve, mas que ainda assim ele raramente abriria para a vida privada dela, e que esse material seria uma coletânea das pequenas coisas do nosso dia-a-dia, da nossa vivência, que seria dariam esse sal a vida. Até esse momento eu não estava tão empolgada, mas é no trecho seguinte que a autora me captura e fez crescer a expectativa em mim. Ela começa a escrever essa carta em resposta a um cartão que recebeu, de um senhor muito esforçado e dedicado ao trabalho, que sente estar “roubando suas férias”. Ela começa então a falar, diante da expectativa de vida dos franceses, quanto tempo gastamos com higiene, com trabalho, dormindo, com tratamento de saúde, transporte, comendo, realizando serviços domésticos, entre outros, e de que o tempo nosso para lazer, se divertir, ir ao teatro, cinema, ler um bom livro, viajar, criar, namorar é de apenas 1h30 por dia durante o período considerado economicamente ativo da vida. Então você se da conta de que é preciso aproveitar e valorizar esse pouco tempo que se tem, e fazer o que se ama, o que se gosta.
Passado esse trecho que me conquistou, ela inicia o restante do livro com datas e geralmente um parágrafo que se estende até quatro folhas no qual ela escreve sem pausas sobre coisas que acredita ser o “sal da vida”. Acontece que eu achei um livro muito pessoal, e muito significativo para a autora, que sabe o quanto cada uma daquelas pequenas coisas tem peso em sua vida. Por mais que ela tenha dito que sua vida privada não estaria presente, ela está sim ali. E como eu disse anteriormente, ela teve uma vida privilegiada, por conta disso, as inúmeras referências a países e culturas diferentes soam irreais para alguns. Além disso, ela faz muita referência a autores, obras literárias, atores, filmes que eu não conheço, portanto havia passagens longas que não faziam qualquer sentido para mim.
Houve um ou dois momentos em que ao ler algo que ela escreveu eu fiz uma ligação com vivências pessoais minhas. Ela falava de bater corda na infância e eu me lembrei como brincava com elástico no colégio. Fora isso, o texto dela foi apenas uma coletânea extensa de vivências da autora. Portanto quanto você se depara com trechos como (abri o livro de forma aleatória e copiei): “ganhar um pote de marrom-glacê, ter visto Edwige Fuillère e Jean Marais, que poderia ter ficado ridículo num culote de camurça e suspensórios, mas que não ficou, em Águia com Duas Cabeças, de Cocteau, no Teatro Hébertot, ter colhido narcisos no interior da França, ter sentido o cheiro forte de um bode, ter contemplado durante horas as duas cromolitografias clássicas de Idades da Vida (...)”, eu ficada enfadada, e segui a leitura por pura obrigação.
Talvez, se o leitor tiver uma vida parecida com a autora ele consiga fazer mais associações com a sua própria vida, e relembrar coisas até então esquecidas, e viver momentos de nostalgia. Mas para mim, foi apenas uma leitura vazia, finalizada por obrigação.

Volume único.

24 de janeiro de 2015

Tudo é possível

[regular]

Eu recomendo: Tudo é possível
Autor: Allan Percy
Editora: Sextante

Sinopse:
Nesse livro Allan Percy traz 75 leis das possibilidades, trazendo os mais diversos exemplos, entre pessoas famosas, grandes empresas, filósofos, pensadores, líderes religiosos. Através da história de cada um deles, ele demonstra como a vida oferece possibilidades diárias, e como devemos agir para percebê-las e aproveitar essas oportunidades.

Meu cantinho:
Esse livro de Allan Percy é diferente dos demais trabalhos que eu li do autor, a principal diferença é que ele não se baseia em um único autor. Eu achei que isso seria um ponto positivo, já que a meu ver, em alguns outros livros, ele tirava lições das obras ou aforismo de um determinado autor, que não tinha relação alguma com o que foi dito ou que contradizia totalmente a vida que esse personagem levou. Nesse livro Allan Percy traz diversas personalidades famosas como Steve Jobs, Dan Brown, Coco Chanel, Bruce Lee, Bill Gates entre outros; empresas grandes como Coca-cola, YouTube, grandes pensadores como Buda, além de fábulas, grandes escritores, psicólogos, jornalistas, entre outros. Muitas das histórias eu já conhecia, não sei se elas já são de conhecimento de todos, já que muitas delas eu vi na minha época de faculdade, enquanto cursava publicidade. Grandes empresas, pessoas, ou produtos e suas histórias de sucesso. Muitos deles que surgiram de acidentes, ao acaso, ou por grande persistência. Contudo, as histórias que eu não conhecia foram interessantes, me deparei com algumas situações curiosas.
O livro segue o seguinte formato: ele traz um título, depois ele discorre sobre uma história, fábula, exemplo, e fecha todo a sua ideia em uma caixa com uma lei da possibilidade. Eu acho que assim como acontece em algumas de suas outras obras, o texto que ele traz e a ideia que ele desenvolve, nem sempre parece condizente com a lição final que ele deseja passar. Mas preciso admitir que isso acontece bem menos do que em alguns de seus outros trabalhos. Ele fala principalmente sobre como aproveitar as oportunidades, decidir correr riscos, acreditar em si para que a sua vida mude e você alcance seus objetivos. Ele recorre sempre a alguns pontos, o que pode ser cansativo. Você vai ler e reler sobre superação, hábitos, limites, possibilidades, impossível versus possível, ser visionário e acidentes que podem ser oportunidades. Como eu li Kafka para sobrecarregados e pouco tempo depois li esse livro, eu percebi que tinham alguns trechos muito parecidos, até as mesmas citações. Acho que faltou um pouco mais de criatividade do autor nesse aspecto.
Geralmente, apesar das críticas, eu recomendo o trabalho do autor pelas lições que podemos tirar, contudo, eu particularmente aproveitei muito pouca coisa desse livro. Eu achei as lições muito repetitivas, parecidas, e que pouco se adéquam a situação de vida que eu tenho nesse momento. Acredito que quem está desestimulado, ou que precisa de um empurrão e uma palavra animadora para perseguir algum sonho, para tentar alcançar algo diferente em sua vida, esse pode ser um livro interessante.

Volume único.

18 de janeiro de 2015

Coraline

[muito bom]

Eu recomendo: Coraline
Autor: Neil Gaiman, ilustrado por Dave McKean
Editora: Rocco

Sinopse:
Coraline, e não Caroline, como seus vizinhos gostam de chamá-la, é um menina de cabelo azul, que acabou de se mudar com os pais em um apartamento antigo. Ela gosta de explorar, às vezes interrompe sua exploração para conversar com as vizinhas velhinhas e tagarelas que vivem perdidas no passado, as senhoritas Spink e Forcible. Além delas, tem o estranho vizinho de cima, que cuida de ratos e está treinando-os para apresentações de circo. Em um dia de chuva, sem nada para fazer, morrendo de tédio e como sempre, sem receber qualquer atenção por parte dos pais, ela decide explorar a casa, mais especificamente a sala, um cômodo com uma estranha porta que dá para uma parede de tijolos. Contudo, quando abre novamente essa porta ela encontra um túnel, que a leva para outro mundo, onde há outra mãe que deseja que Coraline fique ali. A outra mãe atende todos os desejos dela e lhe dá tudo o que ela quer, em troca ela quer que Caroline permaneça com ela e costure sobre seus olhos botões.

Meu cantinho:
Eu assisti ao filme Coraline há muito tempo atrás e fiquei assustada. Coraline é uma garotinha que acaba em um mundo sombrio onde uma criatura deseja que ela permaneça ali e que no lugar de seus olhos costure botões. Essa ideia me é extremamente assustadora e eu acabei ficando curiosa para ler o livro, queria saber se ele era realmente destinado a um público infantil, pois apesar da adaptação ser uma animação, eu não o considerava um filme de criança. O livro Coraline é um dos primeiros trabalhos de Neil Gaiman de fato voltado a um público infanto-juvenil, mas não se engane pelo direcionamento de público, e se você é daqueles que não gosta de histórias assustadoras, esse definitivamente não é seu livro.
Coraline mora com os pais, mas esses parecem não dar muita atenção a ela, ao mesmo tempo em que ela impõe barreiras entre os dois com seus hábitos e manias. Eles recentemente se mudaram para um apartamento antigo, e sempre que pode ela tenta sair para explorar, conversar com as vizinhas, fazer algo interessante. Acontece que em alguns dias de chuva ela acaba ficando presa dentro de casa e é quando decidi brincar em uma das salas. Em uma das paredes da sala existe uam porta, que quando aberta da para uma parede de tijolos. A mãe dela acredita que isso seja resultado de uma reforma para adaptar para os apartamentos ao lado. Acontece que Coraline decide abrir essa porta quando está ali sozinha e descobre uma passagem para outro mundo. Até esse momento você deve estar pensando que esse livro se assemelha com Alice no País das Maravilhas, com uma garotinha que encontra uma passagem para um mundo mágico, mas a meu ver, Coraline é um livro bem mais assustador, interessante, cativantes, bem escrito, no qual o amadurecimento da personagem principal é evidente. Eu confesso que a princípio eu não gostei tanto da personagem, dos erros que ela comete, da infantilidade (errada eu, já que ele é apenas uma menina de 13 anos), mas conforme ela vai enfrentando as dificuldades, crescendo e aprendendo importantes lições, ela foi me cativando. Essas lições que o livro traz é um dos pontos mais interessantes, ele fala sobre coragem, sobre enfrentar seus medos, sobre valorizar o que é realmente importante, como sua família ao invés de coisas materiais.
Quando Coraline passa para esse outro mundo ela encontra uma réplica da sua casa, do seu pais, dos seus vizinhos e uma outra mãe. Essa outra mãe está sempre presente, querendo agradá-la, oferece tudo o que a menina deseja. Acontece que para que Coraline fique naquele mundo para sempre ela precisa costurar botões no lugar dos seus olhos, coisa que ela não deseja fazer. Contudo, a outra mãe começa a se mostrar um verdadeiro monstro e captura os verdadeiros pais dela para prendê-la ali. Coraline então propõe um jogo, caso ganhe terá seus pais de volta, mas caso perca irá finalmente costurar em seus olhos os botões. 
Todos os personagens são bem construídos e desenvolvidos, até mesmo os personagens figurantes como os vizinhos são bem trabalhados, o mesmo serve para os animais, como os ratos e gatos. Pode parecer estranho falar que os animais são bem construídos, mas eles têm papeis relevantes no enredo, e cada um com uma personalidade bem distinta e interessante.
O livro é um curto, com um espaçamento bom e contêm ilustrações. Algumas das ilustrações do livro não são tão bonitas, mas outras são bem assustadoras (eu não me animava de ficar encarando elas por muito tempo). Eu não acho a capa desse livro bonita, mas acho interessante o efeito de brilho que revelam mãos tentando pegar Coraline. Apesar de ser rotulado como um livro infanto-juvenil, eu acho um livro interessante que atende a diversos públicos. Neil Gaiman é um autor muito famoso, mas até esse momento eu nunca tinha tido contato com nenhum trabalho dele. Baseando-me em Coraline eu certamente vou buscar outros trabalhos do autor.

Volume único.

14 de janeiro de 2015

Um novo modo de ler e sentir: ficção sensorial

(Imagem: reprodução/Scifi2scifab - MIT Media Lab - "The Girl Who Was Plugged In")
Quem nunca sentiu uma angústia lendo um livro, um aperto do no estômago, um arrepio que sobe pela espinha? Muitos escritores maravilhosos conseguem nos prender e causar sensações, mas nem sempre conseguimos sentir tudo como o personagem sente. Acontece que isso agora é possível, sentir o embalo das ondas, um forte pulsar, um aperto, uma contração, frio, retração, isso por conta de um projeto ousado que utiliza tecnologia para transformar os “sentimentos literários” em “sensações físicas”.

Imagem: reprodução/Scifi2scifab - MIT Media Lab - "The Girl Who Was Plugged In")

Pesquisadores do MIT Media Lab, nos Estados Unidos, desenvolveram um dispositivo, composto por um livro que traz a história de "The Girl Who Was Plugged In" e um colete, que ao ser colocado no corpo do usuário é capaz de alterar as características físicas dele. Esse dispositivo associado à leitura faz com que o portador sinta todas as emoções, desejos e sensações que o protagonista da obra está vivendo, referente a passagem que o leitor está lendo. Os livros já são capazes de induzir a emoções e empatias por meio das palavras, mas esse projeto utiliza uma combinação de sensores e atuadores em rede como um novo meio de transporte de enredo, humor e emoção. 

(Imagem: reprodução/Scifi2scifab - MIT Media Lab - "The Girl Who Was Plugged In")

A "sensory fiction" (traduzido livremente como "ficção sensorial") proporciona uma experiência imersiva na narrativa elaborada sob medida para o leitor. O livro e a vestimenta utilizam uma combinação de componentes distintos, que juntos são capazes de alcançar o efeito desejado. O processo de envio de informações para o traje é discreto e permite alterar a taxa de batimentos cardíacos do usuário, criar constrições e causar, até mesmo, flutuação de temperatura. Por exemplo, se o protagonista está se sentindo nervoso, o mecanismo vibra ao mesmo tempo em que o autor está falando sobre um estômago embrulhado - ocasionando um sentimento de ansiedade. 

(Imagem: reprodução/Scifi2scifab - MIT Media Lab - "The Girl Who Was Plugged In")

Para alcançar esse objetivo, a capa do livro é composta por 150 LEDs programáveis para manipular a luz ambiente com base nos distintos cenário e humor apresentados na obra; há um dispositivo de aquecimento pessoal que foi desenvolvido para atuar na mudança de temperatura da pele - por meio de uma junção Peltier fixada na clavícula; a vibração é a responsável por influenciar a frequência cardíaca; além de existir um mecanismo de som e um sistema de compressão - para transmitir uma sensação de aperto ou relaxamento por meio de airbags pressurizados.
A história do protótipo utilizado pela equipe para demonstrar a funcionalidade do dispositivo, "The Girl Who Was Plugged In" (1973), é de autoria da escritora de ficção científica Alice Sheldon - sob o pseudônimo de James Tiptree Jr. A trama se passa no futuro e narra a história de Philadelphia Burke, uma garota de 17 anos que - após uma tentativa de suicídio por causa de sua aparência disforme - é chamada para participar de uma experiência conhecida como "Remote". Um projeto corporativo que permitirá que ela, P. Burke, controle um outro corpo feminino após uma série de modificações e implantes eletrônicos. Delphi, como é conhecido o seu receptáculo, foi cultivada sem cérebro em laboratório a partir de um embrião modificado em um útero artificial. 
Felix Heibeck, Alexis Hope e Julie Legault são os pesquisadores responsáveis pelo invento que pretende produzir uma nova maneira de se criar e experimentar histórias. Apesar de ainda não possuírem nenhum plano de comercializar esse dispositivo, o aumento no consumo de e-books demonstra que é uma questão de tempo até que a "ficção sensorial" se torne presente na vida dos leitores.

Assista ao vídeo.

Eu tomei conhecimento desse projeto através de uma postagem da Emily Antonetti no Meg’s Army. Vocês gostariam de viver essa experiência sensorial ao ler um livro?

11 de janeiro de 2015

Kafka para sobrecarregados

[regular]

Eu recomendo: Kafka para sobrecarregados
Autor: Allan Percy
Editora: Sextante

Sinopse:
Nesse livro Allan Percy usa como base frases e trechos das obras escritas por Franz Kafka para auxiliar aquelas pessoas sobrecarregadas, que não conseguem encontrar um equilíbrio na vida. Ele faz também referência a outros estudos, autores, traz pesquisas, contos, parábolas e aforismos que possam contribuir para o entendimento da lição final. Além disso, o autor traz diversas curiosidades da vida de Kafka, uma pequena biografia para quem não conhece muito do autor.

Meu cantinho:
Apesar de eu não achar os livros do Allan Percy nada de extraordinário, ainda acha que em diversos momentos ele trás questões importantes, reflexões, que podem ajudar o leitor. No caso desse livro, ele se foca em ajudar as pessoas a encontrem equilíbrio. Supostamente ele desenvolve esse trabalho destrinchando citações, trechos de obra de Franz Kafka, que estariam cheias de lições para essas pessoas que estão constantemente sobrecarregadas e não conseguem, nas mais diversas áreas da vida, não acumular cargas pesadas.
Contudo, de todos os trabalhos de Allan, eu acredito que esse foi o mais “forçado” de todos. Eu já falei a respeito de trabalhos anteriores dele como Nietsche para estressados e Oscar Wilde para inquietos, e uma das coisas que não gostava nesses trabalhos era quando ele colocava uma citação e parecia interpretá-la de um modo absurdo, e tirava dela uma lição. A impressão que eu tive é que as lições que ele tira das frases de Kafka não tem qualquer relação uma com a outra. Espero que não entendam errado: ele oferece sim lições muito importantes, traz referências, parábolas, curiosidades entre diversas outras coisas através das quais ele auxilia as pessoas a encontrarem equilibro na sua vida. Acontece que ele se propõe a fazer isso utilizando como base textos de Franz Kafka, o que não é o que acontece, já que na maioria dos casos não há qualquer conexão entre a citação e o texto desenvolvido por Allan Percy.
O que eu achei muito interessante no livro, como aconteceu com o último que li dele, foi descobrir um pouco mais sobre o autor no qual ele se baseia. Eu li de Kafka apenas A Metamorfose (que nunca resenhei aqui) e fiquei simplesmente deslumbrada com o trabalho do autor. Allan traz uma pequena biografia da vida dele, além de citar outras curiosidades no decorrer do livro. Quando passei a conhecer um pouco mais sobre a realidade Kafka, percebi que Percy cometeu outro erro: ele caiu em contradição. Ele pegava uma frase do autor, fazia uma referência a sua vida e extraia uma lição, quando de fato Kafka nunca aplicou aquilo para si. Ele era tímido, oprimido pelo pai, viveu diversos problemas e conturbações ao longo da vida e esteve longe de aplicar os ensinamentos de Allan Percy a ela.
A verdade é que esse livro de Allan serve como uma base de orientação para quem tenta se sobrecarregar menos nos diversos setores da vida. Ele é um livro de auto-ajuda, que usa como referência grandes autores apenas para chamar atenção, pois geralmente a frase ou as atitudes em vida desses autores divergem da lição final que ele busca passar.

Volume único.

9 de janeiro de 2015

Andross prorroga prazo para recebimento de textos para participação em antologias.

Aqueles que desejam se tornar escritores publicados têm agora um novo incentivo para tirar seus escritos das gavetas. A Andross Editora prorrogou o recebimento de textos para avaliação e possível publicação em suas antologias literárias. Qualquer pessoa pode participar. Basta acessar o site www.andross.com.br, ler o regulamento de participação e submeter seu texto à avaliação. As inscrições agora vão até 28 de fevereiro de 2015. O lançamento dos livros será no evento Livros em Pauta, em maio de 2015.

As antologias em andamentos para as quais você pode submeter seus trabalhos são:

ALÉM DAS CRUZADAS - Contos sobre a era medieval
ORGANIZADORES: Carol Chiovatto & Bruno Anselmi Matangrano

SINOPSE: Antigamente bardos difundiam a história de seu povo em poemas musicados em alaúdes. Por intermédio de suas obras, conhecemos hoje histórias de guerreiros de terras longínquas, amores proibidos entre nobreza e plebeus, a tristeza da Peste Negra e as dores da Santa Inquisição. Mas também conhecemos histórias mágicas, como a do jovem que se tornou rei por tirar uma espada da pedra, ou de criaturas encantadas que cospem fogo. Em "Além das Cruzadas", bardos modernos lançam novos olhares na Era das Trevas, mesclando a Idade Média real com a imaginária.


Leia mais sobre o livro Além das cruzadas - Contos sobre a era medieval clicando aqui.

SEDE - Contos distópicos sobre um futuro sem água
ORGANIZADORA: Paola Giometti

SINOPSE: 2013: o clima seco além do normal não chamou atenção do governo. 2014: com menos de 3% de capacidade do reservatório de água da capital paulista, o governo declarou que está tudo sob controle. 2017: a água quase desapareceu das regiões sudeste e nordeste do país, com uma parcela pequena de pessoas com acesso a ela. 2049: a população brasileira caiu vertiginosamente para 8%. O ano atual é 2065. A falta de um recurso tão essencial nivelou pobres e ricos em uma única categoria: sobreviventes. A conhecida frase em um futuro não muito distante nunca foi tão aterrorizante. 


Leia mais sobre o livro SEDE - Contos distópicos sobre um futuro sem água clicando aqui.


VIAGENS DE PAPEL - Contos e crônicas de temática livre
ORGANIZADOR: Roberto de Sousa Causo

SINOPSE: Quem lê desfruta de experiências reservadas somente àqueles que escolhem viver intensamente. Quem lê viaja. E vai longe... Descobre terras desconhecidas, muitas vezes, inimaginadas. Os autores do livro VIAGENS DE PAPEL desempenham brilhantemente sua função de agente de viagens e propõem pacotes diversos, capazes de agradar ao turista mais exigente. E lembre-se: o que importa não é o destino e sim a própria viagem.



Leia mais sobre o livro Viagens de Papel - Contos e crônicas de temática livre clicando aqui.


LEGADO DE SANGUE - Contos sobrenaturais, de suspense e de terror
ORGANIZADOR: Alfer Medeiros

SINOPSE: Poe, Lovecraft, Shelley, Stoker e outras lendas da literatura de horror não produziram só histórias para assustar. Esses mestres criaram formas de prender o leitor em pesadelos escritos, habitados pelos monstros mais horrendos que uma mente pode conceber. Inspirados nessa herança literária, os autores de “Legado de Sangue” se propuseram a continuar a tradição e criaram contos que surpreendem e assustam tanto quanto um ser que espreita na escuridão, esperando por sua vítima.


Leia mais sobre o livro Legado de Sangue - Contos sobrenaturais, de suspense e de terror clicando aqui.


DE REPENTE, NÓS - Contos de amor
ORGANIZADOR: Leandro Schulai

SINOPSE: Há quem espere a vida inteira pelo seu amor, e desiste de esperar. Há também aqueles que são convictos em viver casados consigo mesmos. Em ambos os casos, o destino (ou o acaso) faz uma reviravolta e, de repente, o eu vira nós, sem mais nem menos. Pode ser para sempre ou eterno enquanto dure. Mas enquanto os dois estão amarrados um no outro é difícil desatar esse nó que só o amor pode proporcionar.




AS QUATRO ESTAÇÕES - Antologia de poemas
ORGANIZADOR: Edson Rossatto

SINOPSE: Há aqueles que sentem solidão no inverno, enquanto outros aproveitam a companhia e um bom conhaque. Também existem os que se deixam cortar para renascerem com as flores da primavera. Não são poucos os que esperam o ano todo pela alegria do verão. E o outono, junto com os frutos e Folhas secas, traz ainda momentos de reflexão. As quatro estações provocam sentimentos, suscitam palavras, afloram desejos... Os poemas deste livro são frutos de reflexões, que não apenas grafaram alegrias da vida, mas também a tristeza da solidão que só quem ama sozinho é capaz de sentir.



IMAGINARIUM - Contos fantásticos
ORGANIZADOR: Alex Mir

SINOPSE: Existe uma zona no mais profundo abismo da mente humana, onde o real e o onírico coexistem, e o piscar de olhos confunde a compreensão. Esse lugar é chamado de IMAGINARIUM, e nele passam a maior parte do tempo aqueles que desconstroem a realidade para criar mundos completamente avessos ao conhecido. As histórias deste livro foram escritas não por aqueles que apenas visitam esse lugar, mas sim por aqueles que moram lá.



Para conhecer mais o trabalho da Editora, vocês podem assistir à entrevista do diretor editorial da Andross, o escritor Edson Rossatto:


Notícia boa para quem tem seus textos guardados! Não fique parado e tente publicá-los!