31 de outubro de 2014

Precisamos falar sobre o Kevin

We need to talk about Kevin (2012)
Dirigido por Lynne Ramsay

Eu comprei o livro há algum tempo, mas ainda não tive a oportunidade de ler. Eu sempre tive muita curiosidade nessa leitura porque, diante das sinopses que li, percebia que ele quebrava a imagem da criança como ser puro. Kevin era uma criança com tendências sociopatas. Eu sabia que tinha o filme (o meu livro tem a capa inspirada na película), mas nunca procurei para assisti-lo. Acontece que minha irmã recentemente assinou netflix e vimos que esse filme estava disponível, eu não resisti e assisti.


Eu confesso que fiquei um tanto quanto decepcionada pelo filme, tanto pela forma como ele foi construído quanto pela trama em si, e torço de coração que o livro seja melhor. O filme começa mostrando a mãe de Kevin, Eva (interpretada por Tilda Swinton), uma pessoa arrasada, acuada, que se vê em busca de um emprego. As cenas do passado distante, do passado recente e do presente se misturam. Algumas cenas são complicadas de entender, muitas delas não fazem sentido nem mesmo depois que você vê o filme todo, são apenas cenas desconexas da vida de Eva antes de ser mãe. O que percebemos nas cenas do presente é que algo terrível aconteceu e que a cidade a vê como culpada. Eva está sofrendo muito por conta de algo que não fez, mas algo relacionado ao seu filho Kevin.


Depois desse começo um tanto quanto confuso de cenas intercaladas o filme começa a seguir uma ordem e as cenas passam a fazer maior sentido. Somos apresentados ao passado de Eva, como ela conhece Franklin (interpretado por John C. Reilly) e eles ficam juntos e ela fica grávida. Fica visível que ela passa por uma depressão pós-parto que não é diagnosticada e a meu ver é algo do qual ela vai se culpar mais a frente. Quando Kevin nasce ele chora a todo o momento, ela não consegue descansar, dormir, fica o tempo todo tentando fazê-lo parar de chorar. As pessoas na rua a olham feio, como se ela estivesse fazendo algo errado, como se fosse uma mãe desnaturada. Contudo, assim que Franklin chega em casa do serviço e pega o bebê no colo ele se cala, fazendo parecer que Eva apenas exagera em suas reclamações quanto a Kevin. Ele vai crescendo e para de chorar para se tornar um menino calado e mal criado. Ela tenta fazer com que ele interaja, com que diga determinadas palavras mas ele se recusa. Contudo, assim que o pai chega em casa é só brincadeiras e sorrisos. Ele já é um menino grande com consciência do que faz, e percebemos que várias das suas atitudes são feitas propositalmente para irritar a mãe. Ele se recusa a aprender a usar o banheiro e suja a fralda várias vezes seguidas para que ela tenha que limpá-lo, ele destrói as coisas dela, faz birra, se recusa a estudar entre tantas outras coisas. O mais incrível é que ele só demonstra esse lado para sua mãe, na presença do pai ele age como qualquer criança normal.


Quando se torna um adolescente Kevin (interpretado por Erza Miller) continua a agir da mesma forma, ele aparenta ser alguém normal ao lado do pai, mas parece ter algumas pequenas atitudes para irritar a mãe. Ela tenta uma aproximação e ele age de modo irônico e ácido. O problema é que com Kevin adulto, ela sente que as suas ações se tornaram mais perigosas. Eva tem certeza que ele é responsável por um terrível acidente que ocorre com sua filha menor, irmã de Kevin. Acontece que ao tentar falar isso para Franklin, como todas as vezes ele coloca a culpa nela e a acusa de perseguir o rapaz. Eu confesso que queria bater em Franklin em vários momentos, Kevin torturava a mãe com suas ações, e por mais que o pai não estivesse presente na maioria delas, ele presenciou algumas outras e sempre arrumou uma desculpa para todas. Kevin é um exemplo para todos aqueles que acreditam na inocência e na pureza da criança. Se uma pessoa é psicopata, ela nasce assim e não se torna um, portanto ainda criança ela terá atitudes destoantes das crianças normais. Kevin tem uma vida boa, ele tem tudo o que quer, estuda, não precisa trabalhar, seus pais tem dinheiro, ele vive em uma casa enorme. Mas ele não está feliz, não está satisfeito e bola um terrível plano que causa a morte de diversas pessoas. O mais triste é ver que o sofrimento de Eva não acabou, ela foi todos esses anos atormentada pelo filho, agora é rejeitada por todas as pessoas da comunidade da qual faz parte e ainda assim arruma disposição para visitar o filho apesar das atrocidades que ele cometeu.

Assista ao trailer.

Eu acho a lição que o filme passa muito importante. Contudo, eu não gostei de diversas coisas e como disse no começo desse texto me decepcionei um pouco. Primeiro por conta do começo, com cenas sem nexo e com tempos misturados. Se eu não soubesse do que se tratava o filme eu teria desistido dele nesse começo. Acredito que o diretor segura durante muito tempo o mistério do que o Kevin fez, e isso é interessante até certo ponto, mas depois acaba só deixando o telespectador sem entender as ações de algumas pessoas em relação a Eva. As cenas de Kevin quando criança, as torturas que ele pratica com a mãe são simplesmente excepcionais, foram as melhores cenas do filme. Acabei me irritando muito com a ignorância de Franklin e das pessoas da comunidade, que a acusavam de algo que Kevin cometeu. Além disso, eu fiquei particularmente decepcionada com o final, acho que o fechamento não foi interessante. Ainda assim é um filme que passa a sua mensagem, eu particularmente torço para que o livro seja melhor.

30 de outubro de 2014

Periguete Literária

Olá! Hoje eu trouxe novamente a tag Periguete Literária, na qual eu faço um ranking com os cinco personagens masculinos mais apaixonantes, relacionados a diferente temas! Dessa vez eu decidi falar sobre os personagens mais queridos da autora Meg Cabot! Quem acompanha meu blog sabe que sou louca por essa autora e pelo trabalho dela, foi bem difícil escolher apenas cinco personagens e ainda colocá-los em uma ordem de preferência. Confira!


1º. Jesse da série A Mediadora
Bem, o primeiro lugar não foi difícil de decidir. Bastar se lembrar do Jesse falando a palavra “Hermosa” que não há qualquer dúvida. Ele vem de outra época, onde os homens eram mais cavalheiros, cuidavam e respeitavam as mulheres. Quem não quer um homem de época no mundo atual? Ele definitivamente pode assombrar a minha casa o quanto ele quiser!


Quando eu tive a ideia de fazer um top 5 com os personagens da Meg, o Rob tinha entrado na lista mas na última posição. Acontece que eu comecei a ler as continuações dessa série e estou cada vez mais apaixonada por ele. Ele não é o sonho de nenhuma mãe: um cara que dirige uma moto, não quer cursar a faculdade, está em condicional (ainda não sabemos o motivo) e seu sonho é ter sua própria oficina. Acontece que ele tem um jeito todo único de ser, chama a Jess pelo sobrenome – o que é fofo e algo bem singular que só ele faz com ela, ele a protege, a ajuda, anda quilômetros na sua moto apenas para ver uma apresentação dela. Eu definitivamente quero um Rob para mim!


Quem não leu o livro, mas já viu o filme, vai se lembrar da tão famosa frase “because you saw me when I was invisible” (porque você me viu quando eu era invisível). Mia é uma menina que usa óculos, aparelho, tem o cabelo armado e um corpo de criança. Definitivamente ela não está entre as populares. O que ela procura fazer é não chamar a atenção, passar despercebida, ser invisível para não arrumar confusão. Acontece que apesar disso Michael é capaz de percebê-la e se apaixona por Mia, do jeito que ela é. Quem não quer conhecer alguém que te enxerga verdadeiramente e ainda assim deseja estar ao seu lado?

4º. Christopher da série Cabeça de Vento
Ele não é perfeito, ele precisou acreditar que a sua melhor amiga estava morta para perceber que a amava. Acontece que quando ele toma conhecimento dos seus sentimentos ele faz absolutamente tudo ao seu alcance para vingar a sua amada – mesmo que isso implique ir contra uma grande corporação e colocar em risco sua própria vida. Christopher pode não ser perfeito, mas ele busca fazer tudo o que está ao seu alcance para ajudar Em e tem sentimentos verdadeiros por ela. Infelizmente dele não achei nenhuma foto ou fan art interessante.

Chaz foi uma grande surpresa pois ao ler essa série eu não esperava que ele se tornasse um “mocinho”, achei que ele seria apenas mais um figurante. Ele não é perfeito, na verdade ele é bem humano, o cara que acorda com mau hálito e cabelo bagunçado. Acontece que ele conhece Lizzie como ninguém, sabe pequenos detalhes que somente alguém que ama e presta atenção na outra pessoa tem conhecimento. A verdade é que todos querem alguém que realmente te olhe, te conheça em cada mínimo detalhe e ainda te ame. Assim como o Christopher não achei nenhuma imagem interessante e que fosse parecido como eu imagino Chaz, ficou sem foto também!

O que vocês acharam do meu top 5 de hoje? Concordam ou discordam?

29 de outubro de 2014

Co-dependência nunca mais

[regular]

Eu recomendo: Co-dependência nunca mais
Autora: Melody Beattie
Editora: Nova Era

Sinopse:
Melody Beattie é uma ex-alcoólatra que agora ajuda pessoas que passam pela mesma situação que ela viveu, assim como todos aqueles envolvidos com a pessoa doente. Nesse livro ela desenvolve o termo co-dependente, aquele que acaba sendo afetado pelo problema da pessoa que tem distúrbios, seja alcoólico ou de qualquer outro gênero. Essa seria a pessoa que convive, que assume o problema do outro, que tenta solucioná-lo, que acaba deixando de cuidar de si e da sua vida e só consegue viver movido pela doença do outro. Nesse livro ela demonstra que não se pode controlar ninguém, que a única pessoa sobre a qual você tem controle é sobre si, e que é preciso se amar e cuidar de você mesmo.


Meu cantinho:
Quem leu a minha resenha do livro Não se apega, não da Isabela Freitas sabe que ele foi o estopim para uma grande mudança na minha vida. Eu comentei com a minha irmã sobre esse processo, e ela me indicou esse livro dizendo que seria perfeito para o momento que eu estava vivendo. Eu geralmente evito leituras de auto-ajuda, eu as acho forçadas, muito “mágicas”, muito “siga esses passos e viva feliz para sempre”. Mas como estou em uma nova fase, e como minha irmã falou bem do livro, decidi dar uma chance a leitura.
Nesse livro a autora fala sobre suas experiências e como através delas delimita o termo co-dependente. Melody era uma alcoólatra, quando finalmente conseguiu controlar seu vício, passou a ajudar outras pessoas dependentes do álcool, assim como os familiares e amigos envolvidos com esses dependentes. Ela explica que o co-dependente é aquele que acaba se dedicando ao outro de forma excessiva, que coloca este no centro de tudo, que deixa os problemas, a vida do outro ser a sua. Apesar de trabalhar com a ideia central do alcoólatra, ainda assim é possível encaixar esse termo em outras situações, envolvendo outros vícios ou condições extremas. Eu confesso que me identifiquei como uma co-dependente, pois tenho o hábito de ver as pessoas como projetos. Tanto amizades como relacionamentos amorosos, eu vejo os problemas, os defeitos das outras pessoas e quero ajudá-las, concertá-las. De certa forma você acredita que a pessoa é incapaz de mudar sua situação sozinha, e você saí em seu auxílio. Você vê a pessoa cometendo erros e quer colocar essa pessoa de lado, pegar todos os problemas dela e dizer: “deixa que eu resolvo isso”. Ou você fica insistindo para a pessoa agir de uma determinada forma, fazer determinada coisa. Contudo, a minha “co-dependencia” é muito mais leve do que as relatadas nos livros, de pessoas que sofrem agressões, que sofrem abusos por seus cônjuges alcoólatras, entre outros. Eu acredito que ela traz esse termo com uma carga muito negativa, como alguém que odeia a si, incapaz de se divertir, de desfrutar de qualquer coisa. Eu acredito que sou co-dependente, mas não de um modo tão extremo. Por conta disso, não me identifiquei em diversas passagens. Sendo assim, muitas das dicas não me foram úteis, mas outras foram possíveis de se absorver.
Eu acredito que a autora enrola muito na sua escrita. Melody apresenta um ponto e para reforçá-lo ela apresenta diversos exemplos, quando um ou dois seriam o suficiente. Ela passa uma ideia geral que é fácil de perceber quando se é co-dependente, contudo, quando ela vai listar todas as características do co-dependente eu acho que ela comete alguns erros. Ela escreve páginas e páginas sobre como o dependente é, mas muitas dos elementos que ela lista são contraditórios. Se em certo momento ela diz que os co-dependentes gostam demais da cor azul, ela também diz que eles são aqueles que gostam de menos da cor azul. Os pontos que ela elenca são capazes de englobar qualquer pessoa. Aqueles que não gostam desse tipo de leitura certamente criticariam muito esse ponto. Eu acho que a ideia que ela transmite em seu texto com seu relato pessoal é muito mais esclarecedor e lógico do que a listinha que ela decidiu fazer. Foi desnecessário.
Ela apresenta em mais da metade do livro o que seria o co-dependente e inúmeros (e cansativos) relatos. O tempo todo ela fala como essa situação pode ser reversível. Ela dá algumas dicas (algumas muito úteis para mim), mas ela insiste o tempo todo que uma das melhores soluções é seguir os 12 passos que são ensinados no encontro dos alcoólicos anônimos. E eu li, e li, e esperei para ler esses dozes passos. Mais da metade do livro já tinha passado quando a autora finalmente fala deles, mas eles foram uma tremenda decepção. Primeiro que exatamente metade deles tem cunho religioso. Nada contra a fé de ninguém, mas não acho que sejam passos efetivos de verdade. Ela fala como ser espiritual, entregar a deus, entre outras coisas do gênero. Sem falar que ela passa o livro inteiro enaltecendo esses dozes passos e no fim ela escreve sobre eles em apenas três folhas frente e verso, totalizando exatamente apenas seis minúsculas páginas. Esses passos que seriam um caminho a ser seguido são pouco explicados e abordados de forma muito rápida. Ela também faz isso com outros assuntos. Por exemplo, ela dedica um capítulo inteiro a raiva. Eu que não tenho muito controle sobre ela, e estouro muito rápido, fiquei muito curiosa diante desse capítulo, mas me decepcionei. Ela fala da raiva, como ela é ruim, oferece exemplos, mas apenas isso, nenhuma dica ou modo de resolvê-lo.
De modo geral é um livro esclarecedor para aqueles que se envolvem muito na vida dos outros, se dedicam demais a terceiros e às vezes se negligenciam. Esse livro serve para dar uma base de entendimento da situação e um norte para solucionar o problema. Contudo, ele é maçante pelos exemplos excessivos e muitas vezes dá voltas sem oferecer soluções efetivas. É um livro válido para quem gosta de leituras do gênero, possui um tempo livre e enfrenta esse tipo de problema e gostaria de ter algumas dicas, ou ideias de qual caminho seguir.

Volume único.

28 de outubro de 2014

Unhas Literárias

Olá pessoal! Mês passado eu trouxe essa nova tag no blog falando sobre unhas literárias! Eu fiquei impressionada quando descobri trabalhos de nail art extremamente elaborados relacionado a livros, e coletei várias imagens para trazer para vocês! Esse mês estou trazendo dez novas imagens, confiram!


Unhas baseadas no livro O Hobbit. Gostei particularmente da terceira com todos os anões, o Bilbo Bolseiro e Gandalf andando em fila.


Mais unhas baseadas em O Hobbit. Eu gostei do Smaug, mas não tem como não ficar impressionado com a primeira foto. A menina simplesmente construiu uma miniatura da casa do Bilbo no polegar! Fico pensando com que material ela fez isso e se é duradouro, porque imagino que ela deva bater em tudo com essa unha em relevo e que seja difícil fazer as coisas do dia a dia com ela.


Unhas baseadas nos livros da trilogia O Senhor dos Anéis. O olho de Sauron é sem dúvida o mais impressionante, contudo, eu não acho que ele seja pintura e sim adesivo (onde compro isso?).


Mais unhas relacionadas ao Senhor dos anéis! Todas incríveis! A primeira eu acredito que a própria unha foi cortada no formato, o que deve dar muito trabalho para fazer. A segunda mostra toda a comitiva do anel, feita com uma precisão e detalhes absurdos. Na terceira temos todos os quatro hobbits juntos, o corpo em uma mão e a cabeça na outra! Por fim essas unhas em 3D com o chapéu, o cajado e o cachimbo do Gandalf – novamente me pergunto, com que material se faz isso e de onde saí essa habilidade de modelar?!


Unhas baseadas na série O Mochileiro das Galáxias, nunca vi o filme e só li o primeiro livro da série. Confesso que ela não me conquistou, mas tem muitos fãs que adoram e que fizeram trabalhos de nail art interessantes.


John Boyne é um dos meus escritores favoritos. Ele me conquistou totalmente com seu trabalho O menino do pijama listrado, uma escrita leve apesar de uma trama pesada. As artes baseadas nele não são tão elaboradas, mas como adoro o livro não pude deixá-lo de fora.


Extraordinário é outro livro que me conquistou rapidamente pela inocência e leveza de uma narrativa feita por crianças, mas abordando assuntos delicados. O livro tem duas capas, a minha é azul, mas também existe uma versão com a capa vermelha.


As unhas baseadas na série A Torre Negra são poucas e não muito elaboradas. Contudo, gostei mais da nail art com as pistolas no fundo preto, que achei delicadas e fofas (não que os livros tenham qualquer coisa de delicado e fofo).


Vi essas unhas e me lembrei na hora de Dewey - um gato entre livros.


Fechando a postagem de hoje com unhas inspiradas em Como treinar o seu dragão, um livro que li recentemente. Eu gostei da leitura, mas confesso que gosto muito mais dos filmes (que são obras completamente diferentes). 

O que vocês acharam da seleção de hoje?

27 de outubro de 2014

Witches of East End - 1º temporada


Eu vi a indicação desse seriado em um blog, que dava dicas de séries que haviam sido inspiradas em livros. Eu ainda não tive a oportunidade de ler As Feiticeiras de East End de Melissa de la Cruz, que inspirou essa série, mas ele já está na minha lista de desejados no skoob. Eu achei a sinopse muito interesse e baixei o seriado para ver. Eu acredito que de todas as indicações de seriados que eu já dei aqui no blog, esse é o mais voltado para o público feminino. Geralmente indico séries que agradam os dois gêneros, ou algumas mais voltadas para o público masculino, já que séries pesadas com muita morte e violência, o que nem sempre agrada algumas mulheres. Nesse temos bruxas, que praticam magias, temos confrontos, brigas, e até mortes, mas cenas mais violentas são censuradas e tudo fica na sugestão. Além disso, o foco maior é nas relações familiares e no romance. É um seriado com temática sobrenatural, mas não é pesado e chega a ser divertido. Os efeitos especiais não são nada extraordinários, mas também não são toscos. E o principal: ele acaba de um modo que faz você querer assistir a próxima temporada, na qual o seriado tem uma melhora significativa.

   

A história relata a vida da família Beauchamp. Joanna (interpretada por Julia Ormond) é uma poderosa bruxa. Ela foi amaldiçoada com a imortalidade, sendo obrigada a ver suas duas filhas morrerem jovens e a dar a luz a elas novamente, logo em seguida. Séculos se passaram e Joanna acredita que não suportaria perder novamente suas filhas, a magia sempre as traí, resultando em suas mortes. Por isso, nessa nova vida ela decide criar as suas filhas sem magia, ela compele suas filhas a esquecerem que tem poderes e a se tornarem céticas. O problema é quando sua irmã Wendy (interpretada por Mädchen Amick) procura a irmã depois de séculos separadas, para informá-la que um grande perigo está rondando, alguém está buscando uma forma de matá-la permanentemente. Wendy também tem uma maldição, ela pode se transformar em um gato, e assim como esse possui nove vidas. Ela é a personagem mais legal desse seriado, ela é divertida, espontânea, viva. Um total contraste com a sua irmã que é controladora, preocupada, vigilante, séria.

   

As duas filhas de Joanna são Ingrid (interpretada por Rachel Boston) e Freya (interpretada por Jenna Dewan). Ingrid é a filha mais velha, trabalha na biblioteca, é uma pessoa mais reservada e contida, totalmente cética e racional. Freya é barrista, mais espontânea e divertida que a irmã. Ela sempre insistiu que tem sonhos premonitórios, sexto sentido, intuição. Contudo, sua mãe sempre negou tudo e ainda a colocou na terapia. Agora que Wendy voltou e revelou o perigo, que feiticeiros poderosos estão cercando a família, Joanna precisa revelar a verdade a suas filhas para que essas possam ao menos se defender do perigo iminente. Eu confesso que achei que não ia gostar muito de Freya, ela parecia um tanto quanto superficial, presa em dilemas bobos. Contudo, acabou que foi a Ingrid quem despertou minha antipatia. Ela consegue cometer um erro colossal atrás do outro, matando o telespectador de agonia com as suas mancadas. Freya acaba sendo interessante por conta de seu dilema amoroso, ela está noiva de Dash (interpretado por Eric Winter), mas se sente atraída pelo irmão dele, Killian (interpretado por Daniel Di Tomasso). Apesar de que, em alguns momentos, ela também causa certa agonia a quem assiste, pois é óbvio que ela está escolhendo o cara errado e deixando sua verdadeira alma gêmea ir embora.


A cada novo episódio descobrimos como Joanna é super poderosa, mas um tanto quanto hipócrita e passível a cometer erros. Wendy encanta a todos, e mostra que a moleca divertida tem um coração e se preocupa com a família e com a busca por um verdadeiro amor. Ingrid parece que vai cometendo erro atrás de erros e não aprende nunca, não busca ajuda, não admite que errou. Freya fica tentando racionalizar sentimentos e acaba errando também. No meio de todos esses dramas e personalidades únicas elas enfrentam um grande perigo, de alguém que a muito tempo busca vingança. A minha surpresa é quando perto do final as bruxas mostram relação com a mitologia nórdica. Na realidade elas teriam fugido de Asgard para a Terra por conta do pai delas, que é rei, e estava louco, sedento de poder. Foi ele também quem amaldiçoou, tanto as filhas quanto as netas. 
Assista sem expectativas, como algo divertido para passar o tempo e poderá apreciar essa série. A primeira temporada possui dez episódios. A segunda temporada já foi lançada, em breve falo sobre ela aqui.

26 de outubro de 2014

Caixinha de Correio


Olá pessoal! Hoje trouxe mais uma caixinha de correio para vocês! O primeiro livro é Anjo Mecânico da Cassandra Clare. Eu demorei muito tempo para achar esse livro para comprar, quando achei por um preço bacana não resisti, o que eu não esperava era que fosse demorar tanto tempo para ser enviado. Esse livro faz parte de uma compra que fiz no começo de agosto e só chegou por agora! Acreditam? O segundo livro, Corações Feridos, foi uma troca pelo plus, a sinopse me interessou muito e estou curiosa.


Os demais livros dessa caixinha de correio foram trocas que fiz no sebo da minha cidade. As meninas do Meg’s Army não conheciam o lugar e as levei lá, e lógico, não pude sair sem alguns livros. Primeiro eu troquei esse do James Patterson, pois até hoje só li dele a série Bruxos e Bruxas, que são livros que tem co-autores. Os livros dessa saga tem qualidades variadas, por isso não tenho uma opinião concreta sobre a escrita do autor, peguei um livro só dele para ver o que eu acho. Ai, meus Deuses! é um livro que a editora estava fazendo uma grande divulgação no facebook, e apesar de parecer ser um livro bem teen fiquei curiosa pela leitura.


A modelo do ano é outro livro teen, que a sinopse me chamou atenção. Espero gostar! A Lua de Mel eu peguei depois de conversar com as meninas do Meg’s e só ouvir elogios sobre outras obras dela. Nunca tive em mãos nada da autora, como esse livro estava relativamente em bom estado (com algumas manchas no fundo para minha tristeza) não resisti e o comprei!


Foram poucas aquisições, mas o que acharam delas?

25 de outubro de 2014

Upside Down

Upside Down (2012)
Dirigido por Juan Diego Solanas

Eu vi a indicação desse filme em um blog, assim que li a sinopse fiquei curiosa, pois prometia ser algo bem diferente. Assim que vi as imagens fiquei encantada e tive a certeza de que iria gostar. Baixei o filme para assistir, me apaixonei e recomendo a todos que assistam! O filme traz como cenário esse sistema soltar com planetas gêmeos, extremamente próximos, mas cada um com uma gravidade oposta ao outro. Nesse universo existem três regras básicas: a primeira é que cada objeto sofre o efeito da gravidade de onde pertence. A segunda refere-se a matéria invertida, um objeto pesado pode ser facilmente transportado usando como meio matérias pertencentes ao outro mundo, mas para isso deve-se ficar atento a terceira regra, pois matérias de mundos oposto que ficam em contato por muito tempo após algumas horas entram em combustão.


O planeta de baixo é extremamente pobre, enquanto o de cima é muito rico. O que conecta os dois mundos é a empresa Transworld, ela explora o petróleo existente no mundo abaixo, produz energia com esse no mundo superior, e revende a preços exorbitantes ao habitante do mundo inferior. As pessoas não circulam livremente entre os mundos, primeiramente porque cada um tem sua gravidade, é também porque aqueles do mundo de cima não vêem com bons olhos os habitantes de baixo. 


Adam (interpretado por Jim Sturgess) foi prejudicado pela Transworld, seus pais morreram por conta da empresa, ele foi obrigado a viver em um orfanato. Aos fins de semana lhe é permitido visitar uma tia excêntrica que produz comidas que tecnicamente pertencem aos dois mundos, já que o material que usa provém das abelhas que captam o pólen nos dois mundos. Para conseguir esse ingrediente é preciso andar por regiões altas e proibidas, onde os dois mundos quase se tocam. 


Vagando nesses lugares a pedido da tia ele conhece Eden (interpretada por Kristen Dunst) passeando pelo mundo superior. Eles se conhecem ainda crianças, se tornam amigos e com o passar do tempo se apaixonam. Para “driblar” a gravidade ele joga uma corda para o mundo dela, a puxa para o seu mundo, eles passam algum tempo juntos e depois ele a sobe novamente para o outro lado. Contudo, o envolvimento entre pessoas dos dois mundos não é permitida, e certo dia eles são descobertos. Adam tenta levar Eden de volta ao seu mundo, mas não o faz a tempo. Ele é pego, castigado, e a corda escapa de suas mãos e na queda ela se machuca gravemente. Depois desse incidente ele nunca mais a vê.


Passado dez anos Adam seguiu sua vida, sem jamais saber o que aconteceu com Eden. Então um dia ele vê Eden na tv, divulgando seu trabalho na Transworld. Com o objetivo de encontrá-la ele começa a trabalhar na empresa que tanto odeia. Eu não vou relevar como ele faz para burlar a gravidade do planeta, veja para descobrir, mas achei inteligente e divertido. Acontece que quando Adam a vê, ele descobre que ela não se lembra de nada devido ao acidente que sofreu, e agora ele precisa se aventurar e correr enormes riscos para vê-la e reconquistá-la. 

Assista ao trailer.

As imagens, os cenários desse filme são deslumbrantes, absurdamente lindos. Eu achei a trama muito interessante, bem diferente. O final foi um pouco esperado e um tanto quanto clichê, mas ainda assim bonitinho. Esse filme é maravilhoso, eu recomendo a todos que assistam!

24 de outubro de 2014

Outubro Rosa


O mês já está quase acabando e eu estou super atrasada com essa postagem! Apesar das eleições serem o grande destaque nas mídias nesse mês, outubro também é marcado pela campanha do “outubro rosa”. Eu acredito que a maioria das pessoas deva saber sobre o que se trata, mas para quem não sabe, eu vou dar um breve explicação. Esse movimento tem alcance mundial, seu objetivo é chamar a atenção para a atual realidade do câncer de mama e a importância do auto exame para a possibilidade de um diagnóstico precoce. O câncer é uma doença muito grave, eu que já perdi pessoas amadas para essa doença sei o quanto pode ser doloroso e que a descoberta da doença nos primeiros estágios pode ser de grande ajuda. O câncer de mama é um dos que mais afeta as mulheres, mas é um dos que tem grande chance de cura, por isso esse diagnóstico precoce é tão importante.


O meu objetivo com essa postagem inicialmente era fazer um alerta, dar um destaque a esse mês que é representativo para causa – mesmo sabendo que essa campanha deve seguir durante todos os meses do ano – e fazer uma singela homenagem, demonstrando o meu apoio, com os meus livros rosas. Na verdade essa ideia de homenagem foi da Carol Daixum, para o nosso blog em conjunto, o Meg’s Army. Estamos preparando essa postagem e logo ela vai ao ar, mas eu decidi falar sobre esse assunto no meu blog, pois acredito que quanto mais visibilidade essa campanha tiver, melhor. Acontece que esse mês eu acabei conhecendo o MT Mamma, a instituição da minha cidade que dá suporte para as pessoas com câncer de mama, vi o trabalho incrível que eles fazem e percebi que além do alerta geral, de dar o meu apoio, eu queria divulgar a instituição do meu estado, e como o trabalho dela que me fez perceber que todos podemos ajudar das mais de diferentes formas.


O meu encontro com o MT Mamma foi inesperado. Eu tinha uma grande quantidade de material para bordado, como lantejoulas e miçangas, parado. Uma coisa que eu não gosto é de acumular coisas que não são úteis, gosto de passar para frente, pois acredito que alguém precisa e pode fazer real uso. Acontece que eu não sabia quem poderia querer doações desse tipo de material, foi quando a minha mãe comentou que viu uma reportagem sobre o MT Mamma, que estava bordando camisetas para vender, divulgando o outubro rosa! Eu e minha mãe fomos à instituição deixar as doações e entramos para conhecer um pouco mais do trabalho. Cada voluntário que trabalha lá ajuda da forma que pode, psicólogos atendem, professores dão aula de dança, de hidroginástica, costureiras bordam. Você deve estar pensando: poxa, eu não sei fazer nada disso! Não tem problema porque você pode aprender, as pessoas estão dispostas a ensinar. Se ainda assim você achar que não tem “o dom”, tem outras coisas práticas que todos podem fazer como empacotar chaveiros, roupas, dobras as camisetas, separar por tamanho, trabalho é o que não falta! Às vezes você tem a vontade, mas não tem o tempo, então você pode comprar os produtos que eles vendem ou contribuir com doações. Se as suas condições financeiras não estão boas, você pode doar aquelas roupas e calçados que não lhe servem mais, já que eles fazem bazar. Se você tem linhas ou miçangas como eu, eles bordam. Você pode doar cabelos, lá eles fazem perucas e emprestam para aqueles que não têm condições de comprar. Além disso, você pode participar dos eventos beneficentes que eles organizam! Todo o dinheiro arrecadado é investido em remédios, exames, tratamentos e equipamentos para ajudar.


Para quem mora em Cuiabá você já pode começar a fazer a diferença hoje (24/10)! Está acontecendo nesse momento, na Praça Alencastro, uma ação do MT Mamma. Eles estão promovendo o dia na praça, um dia de ação social, que tem como principal objetivo alertar sobre a necessidade do diagnóstico precoce, informando o público que por ali passa. Além disso, estará acontecendo o bazar, assim como a venda das camisetas que a instituição produz. O evento vai ocorrer até as 17hrs de hoje, corra que dá tempo! Outro evento paralelo é a exposição de produtos da instituição com campanhas educativas que estão acontecendo no shopping Pantanal das 10h às 22h, até o dia 28/10. Além desses eventos, várias palestras educativas estão programadas para acontecer até o final do mês pela cidade. Para saber a programação completa ou obter outras informações, você pode entrar em contato pelos telefones (65) 3052-8758, (65) 9694-5272, (65) 8143-5252, (65) 9265-4169, ou entrar no site do MT Mamma clicando aqui. Além da agenda, lá você pode encontrar notícias, esclarecimentos sobre a doença, como fazer o auto exame, informações sobre a instituição, eventos, palestras, e como você pode entrar em contato para ajudar. O MT Mamma fica localizado na Rua Amâncio Pedroso de Jesus Neto, n°11, Quadra 13 no Bairro Jardim Petrópolis. Se puder visite e ajude!

23 de outubro de 2014

Não se apega, não

[ótimo]

Eu Recomendo: Não se apega, não
Autora: Isabela Freitas
Editora: Intrínseca

Sinopse:
Esse é um livro diferente, começa pelo final, pela decisão de Isabela de terminar com o Gustavo. Muitas de suas amigas não entendem, assim como sua família, como terminar com esse cara tão lindo e perfeito. Acontece que apenas Isabela sabe o que enfrentou nesse namoro, e como esse cara perfeito está longe de ser tão perfeito assim. Ela percebe que precisa desapegar, que precisa ser mais honesta consigo, que precisa confiar em si, mas precisa principalmente se amar e se sentir completa. Antes que consiga alcançar essas coisas precisa enfrentar todos os convites para baladas, os pedidos de Gustavo para voltarem, o primo gostosão, o antigo paquera que está mais encantador do que nunca. Ficar sozinha, se conhecer, se tornar independente e se amar, se mostra um caminho mais difícil do que Isabela poderia imaginar.

Meu cantinho:
Assim que eu abri esse livro e li as primeiras páginas eu soube que iria amar totalmente a leitura. Dito e feito. Eu tenho tantas coisas positivas para falar sobre esse livro que tenho medo de soar confusa e não me explicar direito, mas farei o meu melhor.
Primeiro meus parabéns a editora. A capa é linda, eles tem as divisões dos capítulos super bem feitas, frases super engraçadas e detalhes fofos. A diagramação e a revisão estão impecáveis. Acho que estamos tão habituados com livros iguais, com um ou outro detalhe diferente, que quando tenho em mãos um livro desses mais trabalhado não tem como não ficar admirada – e também se perguntar porque a editora não faz isso sempre.
Eu não conhecia a Isabela Freitas, apenas depois que li o livro soube que ela é famosa por ter um blog e publicar textos semelhantes por lá. Eu acabei entrando no blog depois de ter acabado de ler o livro e encontrei vários outros textos interessantes, com temas variados, e muita coisa bacana para se refletir! Indico blog dela, que você pode conferir clicando aqui. Só para reforçar não estou ganhando nada com essa divulgação, nem parceria, ou qualquer coisa do tipo, mas sempre fico feliz em indicar um trabalho de qualidade que me agrade.
Voltando ao livro. Assim que o abri e vi elencando 20 frases bem realistas eu soube que eu iria gostar. Comecei a ler o livro e me identifiquei total com a Isabela – que também é o nome da personagem do livro. Eu não sei o quanto do que está escrito nesse livro é baseado na vida da autora, mas certamente boa parte é. Ela é muito parecida comigo, ela adora ler e escrever, não pode ver bichinhos na rua que quer cuidar, tem desejo de cursar jornalismo ou publicidade (eu sou formada em comunicação social – publicidade e propaganda), mas o principal: ela é uma garota com um histórico de relacionamentos amorosos que vária entre o desastroso e o hilário, exatamente como eu. Ela já cometeu diversos erros, continua cometendo outros e parece que está sendo difícil acertar.
Quando eu decidi ler esse livro eu tinha terminado a alguns meses um namoro de mais de um ano, e estava começando a me envolver com outra pessoa, e tive a impressão que estava cometendo novamente os mesmos erros. Esse livro serviu como um pontapé para mudar a minha vida, minhas atitudes e o modo de encarar meus relacionamentos. Talvez você leia e não passe de uma história engraçadinha, talvez ele não seja tão “divisor de águas” para você. Acontece que esse livro caiu como uma luva para o momento que eu estava passando e eu posso sim dizer que ele mudou a minha vida. Eu acabei indicando ele para várias pessoas – todas passando por situações semelhantes a minha – e todas falaram que o livro é ótimo, que faz repensar muitas coisas. Você deve então estar se perguntando se ele não é um livro de auto-ajuda velado, mas eu acredito que não. Eu não gosto de livros de auto-ajuda, nem livros que fingem que não são, mais no fundo são (recentemente falei do Homens, dinheiro e chocolate que foi assim). Eu acho que nesse livro a Isabela é sincera sobre todas as coisas que passou e oferece dicas e conselhos ao mostrar como ela superou seus problemas. Não têm nada de: siga esses passos e seja feliz. Ela conta a história dela, como as coisas deram errado, o que ela sentiu, como ela errou, como ela se envergonhou, e o processo que a levou a perceber onde errava e o que precisava fazer para mudar isso.
Isabela fala dos caras cafajestes como quem se envolveu, dos caras problemáticos, das mentiras, das traições. Eu acho que não tem uma mulher que não se identifique um pouco que seja com esse livro, mas eu particularmente acho que ela andou me espionando para escrever essa história! Sabe aquele relacionamento que você insiste por hábito, por comodidade? Ou aquele cara sem vergonha que jura que te ama, mas que pula a cerca e você toma como um projeto pessoal e jura que vai mudá-lo para melhor? Aquele cara que te trata mal e você para e pensa: imagina se o meu pai visse a menininha dele nessa situação? Ou então aquele cara que te trata um dia como uma princesa e no outro nem lembra que você existe? Isabela narra em seu livro situações como essas e diversas outras, com as quais nos identificamos, que nós fazem rir, refletir, outras pelas quais nunca queremos passar.
Mas não é só de relacionamentos amorosos que ela fala no livro, ela fala de problemas com a família, de amizades verdadeiras, de rasteiras que a vida nos passa, de problemas na faculdade, traumas de infância, problemas de auto-estima. O melhor de tudo é que no decorrer da leitura ela vai falando de como abandonou algumas coisas, como superou outros problemas, e vai mostrando como conseguiu consertar tudo e como você pode fazer o mesmo que ela. Ela fala coisas extremamente óbvias, que todo mundo sabe, mas que nem sempre colocamos em prática. Sobre abandonar relacionamentos que nos fazem mal, que confiança depois de quebrada não volta, aprender a valorizar amigos ao invés de namorados, aprender a desapegar (e você precisa ler para entender o conceito dela sobre essa palavra) e o mais importante, aprender a se amar. Eu acho que ela está absolutamente certa, pois quando você se ama plenamente, acima da outra pessoa, você não comete esses erros colossais em relacionamentos dos quais tanto nos arrependemos depois.
Eu fecho essa postagem dizendo o quanto estou admirada com o trabalho dessa escritora brasileira, achei a parte estética e o conteúdo de seu trabalho sensacional e não tenho nenhuma crítica negativa a fazer. O livro acaba de uma forma que eu espero sinceramente que tenha continuação, mas não li nada confirmando que a autora lançará um segundo livro.

Volume único.

22 de outubro de 2014

Pokémon by Tim Burton


Eu não sei quanto a vocês, mas a minha infância foi totalmente marcada por Pokémon. Eu gastei uma quantidade enorme de dinheiro em álbuns, figurinhas, comprando salgadinhos que vinham com cartinhas, até recentemente eu comprei o Mc Lanche Feliz para conseguir um Pikachu. Eu adorava acompanhar as aventuras de Ash (apesar de odiá-lo sempre que deixava um Pokémon para trás) e era louca para me tornar uma mestre de pokémons aquáticos (minha paixonite era o horsea). Eu perdi o interesse depois de muitos anos, não assisto mais ao desenho, mas ainda guardo uma memória feliz em relação a eles.
O que eu trouxe para vocês hoje no blog é uma mistura de duas paixões: Pokémon e Tim Burton. Eu recentemente fiz um post semelhante no qual trazia Frozen com traços de Tim Burton (veja as imagens aqui) - algumas pessoas não leram tudo o que eu escrevi e acharam que o Tim Burton realmente havia desenhado as artes, mas não é isso, é apenas um trabalho com traços semelhantes ao dele. O mesmo acontece agora. Quem faz esses Pokémons a la Tim Burton é o designer Vaughn Pinpin. Ele vai totalmente contra a imagem feliz e colorida que temos dos pokémons, criando criaturas macabras e visivelmente ligadas as obras do tão famoso diretor. Confira algumas ilustrações que separei para vocês. 

Charmander e evoluções.

    

 Squirtle e evoluções.

    

Caterpie e evoluções.

    

Eu já havia visto o trabalho dele a muito tempo atrás quando ele lançou suas primeiras artes, mas nunca prensei em trazê-los aqui. Acontece que o trabalho fez tanto sucesso que ele continuou desenhando e fez ainda mais pokémons!

    

    
 
Seu sucesso só foi crescendo e ele começou a relançar seus desenhos, agora com mais detalhes e uma resolução melhor. Se você clicar nos ampliar os desenhos do charmander, squirtles, caterpie e suas evoluções vai perceber que a qualidade é bem ruim. Veja o novo trabalho agora mais detalhado e com melhor resolução.

    

[Clique nas imagens para ampliar]

Gostaram? Vocês podem conferir esses e outros trabalhos na página pessoal do Vaughn Pinpin clicando aqui. Como sempre aviso que eu estou divulgando porque achei as ilustrações impressionantes. Não é parceria, não estou ganhando nada, mas sempre gosto de compartilhar algo interessante com você quando encontro.