2 de junho de 2014

Quando cai o raio

[ótimo]

Eu recomendo: Quando cai o raio
Autora: Meg Cabot
Editora: Galera Record

Sinopse:
Jess acredita que tudo é culpa da sua amiga Ruth por se importar com o que Jeff disse. Jessica saí depois do horário por conta da detenção (que seus pais acreditam ser um ensaio da banda) e depende da carona de Ruth, mas agora ela quer voltar a pé para casa porque Jeff fez brincadeiras sobre o peso dela. Ela não quer ir a pé porque vai chover, o pior é quando no meio do caminho começa a chover granizo e elas têm que se esconder debaixo da arquibancada de metal e Jess encosta no metal e é atingida por um raio. Ela se sente normal, mas no dia seguinte, quando acorda, percebe que sabe a localização das crianças desaparecidas que viu na caixa de leite no dia anterior. Ela começa a fazer denuncias pelo o disque desaparecidos, o que não esperava é que fosse chamar a atenção do FBI e que nem todos que ela encontra querem de fato ser encontrados.

Meu cantinho:
Devorei esse livro em poucas horas. Eu sempre adoro os livros da Meg e sempre acabo rindo muito, mas dessa vez fiquei histérica com as cenas engraçadas. Jess é uma personagem hilária, totalmente fora do comum, com uma família nada menos do que singular, mas enfrenta todos seus problemas com humor ou com os punhos. Jess me lembrou muito Suzannah, da série A Mediadora, por ser um tanto quanto esquentada, que acha que muita coisa se resolve com porrada. Como eu adoro Suzannah acabei adorando Jess também! 
Jess sempre compra briga por boa causa, defender a amiga gordinha, defender seu irmão mais velho. Acho a relação dela com esse irmão maravilhosa, apesar de implicar muito com ele, ela o defende com unhas e dentes. Ele é esquizofrênico e já tentou se matar, Jess sempre bate em qualquer um que ouse ofendê-lo. Ela tem outro irmão com quem se dá relativamente bem (apesar de implicâncias ocasionais). Seu pai é um dos personagens secundários mais queridos desse livro, ele entende Jess totalmente, ensina ela a se defender, a lutar e ainda prometeu dar a ela uma moto quando ela completar 18 anos (isso se ela usar as roupas combinando que a mãe dela faz para as duas). A mãe de Jess é quem eu menos gosto, ela é muito neurótica, muito protetora com o irmão doente, mas completamente negligente com os outros filhos. Uma prova disso é que Jess tem semanas de detenção acumulada e ela acha que sua filha está sempre no ensaio da banda. Falando sobre detenção e personagens, preciso dizer que adorei Rob, um colega de detenção de Jess, extremamente fofo (apesar de delinquente), por quem ela se apaixona e que comete alguns atos de vandalismo e quebra diversas leis para ajudá-la.
Apesar dessa família inusitada, da detenção, do temperamento esquentado e das habilidades de luta, Jess pode ser classificada como uma pessoa normal. Isso até que ela é atingida por um raio e não morre, na verdade não sente nada de estranho, apenas faz piadinhas sobre isso e continua seu caminho para casa. Ela então dorme e no dia seguinte percebe que sabe a localização exata de duas crianças desaparecidas, as mesmas que tinha visto na caixa de leite no dia anterior. Ela então liga para o disque denúncia e passa o nome e localização dessas crianças, e faz o mesmo no dia seguinte, e no outro. Contudo, enquanto faz uma nova denuncia do telefone público do colégio descobre que uma das crianças que ela passou a localização estava morta, e enquanto está no telefone é abordada por dois agentes do FBI. Então ela soca um deles com o telefone e corre para a sala do orientador (outro personagem secundário que é uma figura, adoro ele!). Quando os agentes chegam lá ela tem o orientador como um apoio, que diz que ela precisa da presença dos pais e de um advogado. Quando eles chegam, ela conta toda a história e recebe uma proposta para trabalhar em uma base militar do governo. A princípio Jess recusa, mas logo uma série de agravantes faz com que ela aceite a proposta. Contudo, ela começa a se questionar se essas crianças querem ser encontradas (já que descobri que uma das suas primeiras denúncias revelou uma criança que havia fugido de um pai abusivo), assim como questionar se todas as pessoas que o governo quer que ela encontre são realmente uma ameaça ao país.
Mais um trabalho adorável da Cabot, com situações complicadas, mas abordadas com leveza e humor. Com perseguições, conspirações e aventura. Eu amei o livro, e o modo como ele terminar só me faz desejar querer ter o próximo em mãos!

Continuação:
[Atualizado] O próximo livro da série Desaparecidos é Condinome Cassandra. Você pode ler a resenha dele clicando aqui.

Um comentário:

  1. Eu sou doida pra ler Meg Cabot, até tenho alguns livros aqui mas ainda não tive tempo pra ler. Esse livro é um dos quais eu sou mega curiosa pra ler!!

    xoxo
    http://amigadaleitora.blogspot.com.br/

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