Minha irmã mais nova me mostrou o trailer de Helix e pediu para que eu baixasse para assistirmos. O trailer mostrava um vírus criado em laboratório, saindo do controle e pessoas infectadas atacando pessoas saudáveis. Até esse ponto ele me pareceu algo tendendo muito para apocalipse zumbi, mas não é exatamente isso. De fato, esse novo vírus pode causar um apocalipse, mas nada de zumbi, nada de mortos vivos devorando carne humana, existe algo aparentemente mais perigoso por trás.
Assista ao trailer.
O seriado começa com um grupo do Centro de Controle de Epidemias que viaja até o Ártico para investigar um possível surto de doença em um centro de pesquisa. Aparentemente algo deu errado nas pesquisas desenvolvidas e parte das pessoas que estavam nesse projeto morreram rapidamente e outra parte se tornou vetor de desse vírus. O portador do vírus desenvolve reflexos sobre-humanos, velocidade, força, inteligência, por isso a infecção começa a se espalhar absurdamente rápido. O Centro de Controle de Epidemias chega e tenta controlar a situação, mas encontra mistérios e resistência por parte do diretor do centro de pesquisa. Além disso, cada personagem parece ter seus próprios problemas pessoais, questões mal resolvidas do passado e sentimentos conturbados no presente. Como se um vírus mortal que pode dizimar a humanidade, somado a conflitos pessoais na equipe que busca a cura, não fossem catastróficos, mais revelações serão feitas e situações impensáveis e assustadoras vão surpreender a todos.
Dr. Alan Farragut (interpretado por Billy Campbell) é o chefe da equipe do CDC que viaja até o Ártico em busca da cura. Ele tem um envolvimento pessoal nessa situação já que seu irmão é o paciente zero, o vetor que está contaminando a todos na base. Ele e seu irmão viveram um passado trágico com um pai abusivo e por conta disse sempre foram muito unidos, buscando sempre ajudar um ao outro. Contudo, eles perderam contato há alguns anos após seu irmão ter dormido com a mulher dele.
Dr. Peter Farragut (interpretado por Nail Napier) é o paciente zero. Apenas ele sabe o que aconteceu nos laboratórios, qual foi o erro que cometeram e como esse surto teve início. Seus demais companheiros que estavam presentes na hora do incidente estão todos mortos, ele é o único que sobrevive. Ele desenvolve habilidades sobre-humanas e fica se escondendo dentro da instalação. O objetivo é capturá-lo, estudá-lo e descobrir como ele foi capaz de sobreviver a esse vírus e quem sabe achar a cura.
Dra. Julia Walker (interpretado por Kyra Zagorsky) também está no grupo da equipe do CDC. Ela é a ex-mulher de Alan, que se envolveu com o irmão dele, Peter. Ela parece uma personagem confusa, que tenta buscar o perdão de Alan, mas que ainda parece estar dividia entre os irmãos. Aparentemente não é uma personagem que se destaca muito, mas ela tem um papel relevante na trama que vai sendo revelada no decorrer dos episódios.
Dr. Hiroshi Hatake (interpretado por Hiroyuki Sanada) é o responsável pela base no Ártico. A princípio ele parece um homem comum e prestativo, mas logo o telespectador começa a perceber que ele esconde algo. Ele começa a mentir, esconder informações, dar comandos paralelos aos seus homens que contradizem as informações passadas aos membros do CDC. Ele é um dos personagens mais surpreendentes, primeiro você acredita que ele é alguém ruim, que esconde algo sobre o vírus. Depois você começa a entender um pouco mais e acha que ele é uma pessoa boa. Então novas informações sobre seu passado são reveladas e você começa a crer que ele é realmente alguém sem caráter, apenas para descobri que ele não é nem de perto quem (ou o que) diz ser e percebe que ele cometeu erros, mas tem bom senso e um interesse particular em alguém que o faz desejar agir de modo correto.
Dra. Sarah Jordan (interpretada por Jordan Hayes) é uma mulher muito jovem e extremamente inteligente, dedicada e prestativa que trabalhar com o Dr. Alan Farragut. Ela o admira muito e nutre secretamente uma paixão por ele. Contudo, nunca soube como se aproximar dele e fica ainda mais confusa quando descobre a respeito de sua ex-mulher (que está na equipe) e da contaminação do irmão dele, que está correndo risco de vida, e que foi a causa da separação dele. Entretanto, esse não é o único motivo dela esconder seus sentimentos de Alan, ela tem um terrível segredo que não foi capaz de revelar a ninguém.
Dra. Doreen Boyle (interpretada por Catherine Lemieux) é veterinária e patologista, e veio a base como integrante do CDC. Ela é despojada, inteligente e extremamente perspicaz, uma personagem que gostei logo de cara. Assim que ela começa a investigar percebe que algo está errado e que Hataki está mentindo e escondendo o que realmente aconteceu na base.
Major Sergio Balleseros (interpretado por Mark Ghanimé) é outro personagem que confunde ao telespectador. Ele acompanha o CDC como um membro militar para informar sobre a situação na base, mas ele parece saber mais do que demonstra. Em certos momentos ajuda o CDC, mas também os prejudicam muito. Ele parece estar trabalhando para os militares, mas também para outro grupo, que seriam os superiores de Hataki. Ele às vezes aparenta ser alguém mesquinho apenas para lhe surpreender no momento seguinte. Apesar de ele ter algumas atitudes detestáveis eu confesso que terminei essa temporada com uma boa impressão dele.
Como eu disse, o seriado passa a imagem de algum possível surto de vírus, algo do gênero de apocalipse zumbi, mas acaba sendo muito mais. Há vários mistérios, uma trama elaborada, que termina explicando muitas coisas, mas ainda deixando muitos segredos para trás. Em geral Helix é bem produzido, em questão de cenários e efeitos, tendo um ou outro detalhe um pouco mal feito, não muito realista. Faço um alerta de que o seriado pode ter algumas cenas fortes, brigas, lutas, mortes, além de situações um tanto quanto nojentas. Eu não me importo com isso, mas sei que muita gente não gosta. Acho que a única coisa que não gostei nesse seriado foi a trilha sonora. A série tem muitas cenas de tensão, de ataques, de medo, mas todas elas tem trilha sonoras felizes, músicas animadas, baladas dançantes que a meu ver cortam todo o clima. Tem alguém sendo morto e no fundo essa maldita música feliz. Até mesmo a música de abertura é assim. Apesar desse pequeno “defeito musical”, Helix é um seriado muito interessante que recomendo aos meus leitores.
A primeira temporada é composta por treze episódios. A segunda temporada já foi confirmada, também terá 13 episódios, com estréia prevista para 2015.
Que show, adorei a dica! Assim que teemonar minhas séries vou começar a assistir! Beijosss
ResponderExcluirHelix é muito booom! Apesar de a gente ficar meio perdido nos fatos científicos que eles falam absurdamente rápido e mal dá pra acompanhar, a série é muito bem bolada, é difícil até saber em quem afinal confiar, haha. Sempre gostei do sergio, ele tem cara de malandro mas de bonzinho ao mesmo tempo kkk
ResponderExcluirxx Carol
http://caverna-literaria.blogspot.com.br/
Tem resenha nova de "A Lista Negra" no blog, vem conferir!